sábado, 10 de outubro de 2015

Uma análise dos serviços terceirizados e logísticos do Colégio Cônego Nestor Cunha

      Uma das organizações mais populares do mundo é a escola. Nesse artigo serão analisados os tipos de serviços oferecidos por esta instituição – os educacionais. O ponto de partida são os dados coletados do Colégio Cônego Nestor Cunha situado na cidade de Santa Quitéria do Maranhão. As terceirizações e o modelo de Gestão por filas – usado em alguns momentos – foram detectados e por isso serão analisados e descritos aqui como as ferramentas de qualidade utilizadas na busca por um resultado satisfatório da entidade junto ao público.
     A Instituição escola como se conhece hoje surge na Grécia e já tinha praticamente os mesmos objetivos que se tem nos dias atuais – educar. O diferencial é que naquele período, os “educandos” eram ensinados para serem líderes e só a elite frequentava esse espaço. A coisa ficou complexa na contemporaneidade. Além da educação, a escola, “pra” dá certo, tem que ter um plano logístico que envolva vigias, zeladores, secretários e atenda com satisfação pais, alunos – toda a comunidade.
     Tal plano foi encontrado no Colégio Cônego Nestor Cunha situado na cidade de Santa Quitéria do Maranhão. Percebeu-se ali a terceirização dos porteiros – havia uma resistência dos vigias em ficarem na porta da escola, e, por conta disso, os alunos entravam e saíam a hora que queriam - o problema foi resolvido. A escola tem alguns momentos em que usa técnicas de gestão por filas: o início do ano – na hora das matrículas; e no decorrer quando tem que fornecer certificados e outros documentos.
     Na gestão de filas do colégio é adotada a técnica de filas múltiplas. A pessoa chega no começo do ano para matricular um aluno, senta-se e, por ordem de chegada espera a sua vez de ser atendida. Não há tumultos e o número de funcionários para atender este momento é suficiente. O decorrer do ano é marcado pelo mesmo processo.
        A organização escola é muito presa às decisões federais e estaduais. Não há autonomia. É por isso que é difícil aperfeiçoar qualquer ferramenta que gere qualidade na logística da instituição. Há que se frisar ainda, que há outras atividades que não foram citadas aqui e que demandam organização – as compras diversas, por exemplo. Mas, Os gestores do Cônego Nestor poderiam pensar na preparação antecipada da emissão de certificados. Durante boa parte do ano os funcionários ficam ociosos; só quando chega alguém é que há movimentação. De qualquer forma, o cliente poderia só chegar e assinar algo e logo sair porque a entidade havia se antecipado. O ganho de tempo aos pais é decisivo numa época em que perder tempo literalmente se tornou perder dinheiro.
    

    
    
    

REFERÊNCIAS

Cardoso, Patrícia Alcântara. Gestão de operações e logística II / Patrícia Alcântara Cardoso.   Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2012.152p. : il.

Oliveira, João Rezende Almeida Instituições de direito público e privado / João Rezende Almeida Oliveira, Tágory Figueiredo Martins Costa. – 2. ed. reimp. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2012.


Rosa, Rodrigo de Alvarenga Gestão de operações e logística I / Rodrigo de Alvarenga Rosa. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2011. 160p. : il.

Silva, José Maria da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas/José  Maria da Silva , Emerson Sena da Silveira. 5. Ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2009

TREVISAN, Andrei Pittol; BELLEN, Hans Michael vanRevista de Administração Pública. Rio de Janeiro 42 (3): 529-50, maio/jun. 2008.



O QUE EU SEI!

QUER SABER? Aqui você encontrará resenhas de livros, resumos, comentários sobre política e COISAS que você não achou em outro lugar.