1. (Cereja p. 195CdDmin)Um blog não precisa tratar sempre do mesmo assunto. Pelo fato de abordarem assuntos variados, os blogueiros, para facilitar o acesso a seus textos, utilizam tags, termos que funcionam como etiquetas para delimitar os assuntos de cada postagem. Entre os conjuntos de tags abaixo, qual corresponde ao texto lido?
a. amizade, astrologia, comportamento, relacionamento, signos
b. carreira, comportamento, trabalho
c. amigos, amizade, ciúmes, comportamento, relacionamento
d. comportamento, morar fora, mudança, relacionamento, saudades, viagens
2 (Cereja p. 195CbDmin)Releia agora os trechos a seguir e identifique qual contém uma metáfora.
(A) • “a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar”
(B) • “essa vida que é um turbilhão de incertezas”
3 (Cereja p. 195CaDmin)as alternativas que apresentam afirmações corretas a respeito do texto lido.
a. A autora utiliza figuras de linguagem e expressa seus próprios sentimentos; isso não significa, porém, que todos os blogs sigam esse padrão, uma vez que textos postados em blogs não têm um formato fixo.
b. Trata-se de um texto impessoal, pois está em 3ª pessoa e não exprime a opinião da autora, que o escreve com base em textos de estudiosos sobre o assunto, como pode ser exemplificado pelas citações feitas no segundo parágrafo a propósito das invenções do homem ao longo da história.
4º O que ainda é muito enviado por e-mail?
(a) currículos e documentos, bem como de emogis e figurinhas, tópicos para discussão, notícias e felicitações.
(b) currículos e documentos, bem como de pautas de reuniões, tópicos para discussão, notícias e felicitações.
O alto preço de viver longe de casa
Muito além do valor do aluguel
Voar: a eterna inveja e frustração que o homem
carrega no peito a cada vez que vê um pássaro
no céu. Aprendemos a fazer um milhão de
coisas, mas voar... Voar a vida não deixou. Talvez
por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer
demais aos lugares e às pessoas. E que,
neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis
de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade
de ficar.
Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A
Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 3. E a gente
descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar.
Mas a grande complicação foi quando a gente
percebeu que poderia ir sem data para voltar.
E assim começaram a surgir os corajosos que
deixaram suas cidades de fome e miséria para
tentar alimentar a família nas capitais, cheias de
oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram
o aconchego do lar para estudar e sonhar
com o futuro incrível e hipotético que os espera.
Os corajosos que deixaram cidades amadas para
viver oportunidades que não aparecem duas
vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida
que tinham nas mãos, para voar para vidas que
decidiram encarar de peito aberto.
A vida de quem inventa de voar é paradoxal,
todo dia. É o peito eternamente dividido. É chorar
porque queria estar lá, sem deixar de querer estar
aqui. [...]
[...]
E começamos a viver um roteiro clássico:
deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos
quilômetros de distância, pensar nas pessoas
amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos
risos que você não riu, nos perrengues que você
não estava lá para ajudar. [...]
[...]
Será que um dia saberemos, afinal, se estamos
no lugar certo? Será que há, enfim, algum
lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão
de incertezas que a gente insiste em fingir
que acredita controlar?
Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou
e encara tudo isso, todo dia.
[...]
O preço é alto. A gente se questiona, a gente
se culpa, a gente se angustia. Mas o destino,
a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque.
5 (Cereja p. 195CaDmin)as alternativas que apresentam afirmações corretas a respeito do texto lido.
a. A autora utiliza figuras de linguagem e expressa seus próprios sentimentos; isso não significa, porém, que todos os blogs sigam esse padrão, uma vez que textos postados em blogs não têm um formato fixo.
b. Trata-se de um texto impessoal, pois está em 3ª pessoa e não exprime a opinião da autora, que o escreve com base em textos de estudiosos sobre o assunto, como pode ser exemplificado pelas citações feitas no segundo parágrafo a propósito das invenções do homem ao longo da história.
Estou cansado dessa sala de aula. Não aprendo nada e agora que estou no 9º ano. Não sei nem como eu cheguei até aqui. Com a minha idade era para eu está no segundo ano do ensino médio, mas não sei nada nem do segundo das criancinhas (Risos). Que droga! Por que a escola não me serve? Isso tudo é tão complicado. A merenda até que é boa. Esse ar condicionado está gelando. A sensação de jogar o papel no colega é que é muito gostosa. Mas esse professor vive pegando no meu pé. Isso é uma chatice: só esse mês ele já me colocou para fora da sala umas seis vezes. Que droga! E, esse professor que vive falando de igualdade: que balela! Eu não sou igual ao Marcos, não. O Marcos é novo e está na idade certa dessa sala. Não sei como ele consegue enxergar que aquela palavra é substantivo e aquela outra é verbo. Eu só enxergo palavras e não sei nem para que isso servirá na minha vida. O que diabos é análise morfologia e sintática.
- Todos são iguais! Lá vem a professora com essa história de novo. Balela! O Marcos entende essas coisas de forma tão rápida. Ele deve sofrer para entender essas subordinadas e essas coordenadas. Eu estou é com sono. Ele deve sofrer para entender essas coisas. Ele não deve ser feliz agora. Eu quero ser feliz agora. Eu sou diferente dele e aquela professora dizendo que todos nós somos iguais. Somos, não! O professor disse que quem entender esse assunto terá uma vida mais confortável no futuro, mas eu posso ter essa vida confortável agora: eu posso cochilar nessa carteira agora; empendurar as bolsas do colega no ventilador agora – que sensação boa. O Marcos deve ser infeliz agora. Eu não. Vou aproveitar tudo agora: namorar com essas menininhas todas agora. Essas tarefas são tão cansativas. Eu não quero ficar doido com tudo isso.
- Doutor Marcos, que “carrão” hein!
- Doutor Marcos, você pode me dar uma esmolinha. Você pode não se lembrar, mas eu estudei com você no 9º ano. Tempos bons aquele, mas a vida não foi justa comigo. Os políticos me roubaram: naquela época nem merenda tinha – eu vivia com fome. A sociedade é injusta e eu estou aqui. As latinhas que eu juntei hoje ainda não deram nem para comprar um prato de comida. O mundo é injusto. Eu não sou feliz porque o mundo é injusto: uns são ricos e outros, como eu, muito pobres. Eu irei votar naquele político que tomará as coisas dos ricos e as distribua para pessoas como eu – os pobres.
Disponível em <http://isaacsabino.blogspot.com/2018/06/um-conto-psicologico-e-social-ser-ou.html> acesso em 14 de junho de 2018
1.(2016) Analise as informações e marque a CORRETA:
(A)O narrador foi feliz sempre.
(B)O interesse de Marcos resultou no título de doutor.
2º De acordo com seus estudos a partir do livro didático ou uma pesquisa em outros meios, o melhor conceito de Crônica é:
(A) é um texto curto, que apresenta alguns elementos narrativos reduzidos ou condensados, poucos personagens, tempo cronológico ou psicológico, espaço e tema específico.
(B) é texto moderno ou contemporâneo que segue um modelo estrutural com escritores que começam a narrativa pelo início da história até chegar ao clímax, e depois fazem uma retrospectiva até chegar à situação inicial.
(A)Com a troca, os estudantes acabam sendo os maiores prejudicados, pois a rotatividade, além de impedir um vínculo maior entre professor, gestão e turma, atrapalha na identificação das dificuldades de cada aluno.
(B) Com a troca, os estudantes acabam sendo os mais beneficiados, pois a rotatividade, além de impedir um vínculo vicioso entre professor, gestão e turma, atrapalha na inovação de círculos de cada aluno.
4º Descritor 3 –(Inferir o sentido de uma palavra ou expressao).
Nesse sentido o aluno tem que saber o significado de determinada palavra. O que
significa ROTATIVIDADE?
admirá-la, isto é, iluminá-la ou
ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la,
isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto
é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por
ela.
Por isso melhor se guarda o voo
de um pássaro
Do que um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se
diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um
poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde
o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um
poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o
que se quer guardar.
MACHADO,
G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasileiros dos
sécuo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
01. 120 (ENEM
2014 cb2011min(1) adaptada) A memória é um importante recurso do patrimônio
cultural de uma nação. Ela está presente nas lembranças do passado e no acervo
cultural de um povo. Ao tratar o fazer poético como uma das maneiras de se
guardar o que se quer, o texto
(A) ressalta a
importância dos estudos históricos para a construção da memória de um povo.
(B) valoriza as
lembranças individuais em detrimento das narrativas populares ou coletivas.
(C) reforça a
capacidade da literatura em promover a subjetividade e os valores humanos.
(D) destaca a
importância de reservar o texto literário àqueles que possuem maior repertório
cultural.
(E) revela a
superioridade da escrita poética como forma ideal de preservação da memória
cultural.
Texto
Quando a cavalgada chegou à margem da
clareira, aí se passava uma cena curiosa.
Em pé, no meio do espaço que formava a
grande abóbada de árvores, encostado a
um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade.
Uma simples túnica de algodão, a que os
indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas
escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe
delgado e esbelto como um junco selvagem.
Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua
pele, cor de cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados
rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a
fronte: a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte, mas bem modelada e
guarnecida de dentes alvos, dava ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça,
da força e da inteligência.
Tinha a cabeça cingida por uma fita de
couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que,
descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço
flexível.
Era de alta estatura; tinha as mãos
delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de fruto de frutos
amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na
corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita caída, e com a esquerda
mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo
fogo.
Alencar, José. O Guarani. Clássicos Saraiva
2.49 (Vestibular PAES D2013 Adaptada) A leitura do
fragmento revela o sentimento do escritor com à sua época. O personagem é a
marca do movimento romântico de um período que se caracteriza:
a) pela melancolia do poeta Byron
marcada por traços doentios;
b) por assumir um caráter combativo de
oposição e crítica social;
c) pelo pessimismo brasileiro diante da
condição do índio;
d) pela exaltação dos valores de um
herói que seja nacional;
e) pelo uso de alegorias, frases
interrogativas; ordem inversa;
Substantivo são aquelas palavras usadas
para nomear os seres de um modo geral...Dentro dessa classe de palavras o que
mais causa problemas é manuscrever o plural das terminadas em ÃO. É o caso de:
Tubarão – tubarões
Escrivão – escrivães
Bênção – bênçãos
Formão – formões
Tabelião – tabeliães
Órgãos – órgãos
Grilhão – grilhões
Capelão - capelães
Cidadão – cidadãos
Balão – balões
Capitão – capitães
Cristãos – cristãos
Botão – botões
Alemão – alemães
Pagão – pagãos
Gavião - gaviões
Pão - pães
Irmão - irmãos
3.128
(Renato Aquino pág. 69 A25ª Edição) as frases: “Há flores e frutos no armário
novo”, temos quantos substantivos?
a)
3 b) 2 c) 4 d) 1
e) 5
4.186
(TALCRIM D2013) o plural de cidadão, palavra presente no texto, é cidadãos;
a palavra que apresenta a forma do mesmo tipo é:
a)
perdiz b) cobra c) gata d) corrimão e) vaca
O EFEITO HALO
A existência do chamado efeito halo é
reconhecida há muito tempo. É o fenômeno pelo qual concluímos que, se uma
pessoa faz bem alguma coisa, ela fará bem todas as outras coisas — e também o
contrário, se faz uma coisa mal, fará mal todas as outras. A expressão foi
cunhada por Edward Thorndike, psicólogo, que usou o termo em um estudo de 1920
em que descreveu como oficiais das forças armadas avaliavam seus subordinados.
Thorndike concluiu que dificilmente a avaliação a respeito de uma
característica não se estendia a outras.
Trabalhos feitos mais tarde sugeriram que
o efeito halo era altamente influenciado pela primeira impressão. Ele é usado
por anunciantes que pagam altos cachês para atores heroicos e lindas atrizes
para anunciarem produtos dos quais eles nada sabem. Temos uma opinião positiva
do ator porque ele interpretou um herói ou da atriz porque ela foi produzida
para ficar incrivelmente bonita e concluímos que eles têm amplo conhecimento
sobre motores de carros e cremes antirrugas.
Já o reconhecimento de que o efeito halo
exerce uma forte influência nos negócios é relativamente recente. Em 2002
Melvin Scorcher e James Brant trataram do assunto na Harvard Business Review.
Eles escreveram que comprovaram que CEOs, presidentes, vice-presidentes executivos
e outros profissionais em cargos de alta direção costumam tomar decisões sobre
candidatos baseadas em informações distorcidas e frequentemente caem no efeito
halo, supervalorizando algumas características e desvalorizando outras. Em
outras áreas de negócios isto também acontece. Scorcher e Brant citam que o
efeito halo pode ser usado propositalmente, como acontece na indústria
automobilística, com os carros halo, modelos com características especiais que
ajudam a vender outros da mesma série.
[...]
Disponível em
<http://opiniaoenoticia.com.br/economia/negocios/o-efeito-halo/>acesso em
07 fev 2014
5.101 (ENEM
B2013 adaptada) As diversas formas de organizar as pessoas, funcionários e
clientes, são demonstrações culturais das empresas em qualquer parte do mundo.
Entre elas, o Efeito Halo é considerado movimento que se caracteriza por
a) proporcionar
ao trabalhador mais oportunidades de vivenciar a responsabilidade pessoal e um
trabalho significativo...
b) possibilitar
que a avaliação de um item possa interferir sobre outros fatores, contaminando
o resultado geral;
c)
...combinar tarefas, formar unidades naturais de trabalho, estabelecer relações
com os clientes, imprimir carga vertical...
d)
explicar a divisão hierárquica onde as necessidades devem ser satisfeitas antes
das necessidades de nível mais alto.
e)
explicar os fatores positivos ou negativos que motivam ou na as pessoas;
6.108
(Enem D2013) O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de
certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente
consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo,
acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser
diferente da “vida quotidiana”.
HUIZINGA, J. Homo
ludense: o jogo como elemento da
cultura. São Paulo: Persepectiva, 2004.
Segundo o
texto, o jogo comporta a possibilidade de fruição. Do ponto de vista das
práticas corporais, essa fruição se estabelece por meio do(a)
a)Fixação de táticas, que define a
padronização para maior alcance popular.
b)Competitividade, que impulsiona o
interesse pelo sucssso.
c)Refinamento técnico, que gera resultados
satisfatórios.
d)Caráter lúdico, que permite experiências
inusitadas.
e)Uso tecnológico, que amplia as opções de
lazer.
A
paranoia Bullying
Entro em sala de aula várias vezes na
semana. Daí vem muito do que penso acerca dos modismos perniciosos que
assolam o mundo da educação.
(...)
Hoje vou comentar um caso específico de
moda que em breve provavelmente vai destruir qualquer liberdade e
espontaneidade na sala de aula: a “paranoia Bullying”.
Se atentarmos para o que o Ministério
Público prepara como controle da vida escolar “interna”, veremos, mais uma vez,
a face do totalitarismo via... Poder jurídico.
Ao invés de atacar o que deve ser atacado
(o lixo que é a escola no Brasil, porque o Estado arrecada impostos como um
dragão faminto, mas não dá nada em troca), [...] invade o espaço institucional
do cotidiano escolar com sua vocação maior e eterna: o controle absoluto da
vida nos seus detalhes mais íntimos.
E ninguém parece enxergar isso, muito menos
a pedagogia [...]
Quando ouço alguma “autoridade pública em
bullying” sinto que estou diante de um inquisidor, que, como todos, sempre se
acha representantes do “bem”.
Seria de bom uso dar aulas de história dos
perfis psicológicos dos grandes inquisidores, como Torquemada e Bernard de Gul,
para essas “autoridades públicas” em invasão da vida íntima das pessoas e das
instituições. [...]
Em breve, a melhor solução para o
professor será a indiferença preventiva para com os alunos. Melhor uma aula
burocrática e avaliações burocráticas do tipo “múltipla escolha” ou “diga se é
falso ou verdadeiro”, mesmo nas universidades, porque assim o aluno não poderá
acusar o professor de “desumanidade” ao reprová-lo, ou pior, acusá-lo de
bullying porque desconsiderou sua “cultura de ignorante”, mas que “merece
respeito assim como Shakespeare”.
Os “recursos” contra reprovação logo se
transformarão em processos contra “bullying intelectual”. [...]
Atitudes como estas destroem a autoridade
da instituição, dos profissionais que nela trabalham e transformam todos em
reféns da “máquina jurídica”. O resultado é que família e escola perdem
autonomia. [...]
Na minha vida como aluno em universidade
tive duas experiências com dois professores que hoje poderiam ser enquadrados
facilmente neste papinho de “tratamento desumano”, mas que foram essenciais na
minha vida profissional e pessoal.
A primeira, quando era um aluno da
medicina na Universidade Federal da Bahia, ocorreu no dia em que perguntei a um
professor como um paciente terminal via o fato de que ele ia em direção ao
nada. Ele disse: “O senhor está na aula errada, deveria estar na aula de
filosofia”.
(...)
A segunda, já na faculdade de filosofia da
USP, aconteceu quando um professor me deu zero e disse para procurá-lo. Ao me
ver, no meio da secretaria e na frente de vários funcionários e alunos, ele disparou:
“suas ideias são ótimas, seu português é um lixo”.
Em vez de preparar a polícia para prender
bandidos que assaltam casa e restaurantes aos montes, o governo prefere brincar
com essas bijuterias, fingindo que cumpre sua função de garantir a segurança
pública. Será que isso é medo de enfrentar os criminosos de verdade?
Pondé.
Folha de São Paulo. Adaptado
7.(Modelo_Vestibular
PAES 2014e) Analise as informações:
1)O
combate ao bullying é um caso específico de moda que tende a destruir a
liberdade e espontaneidade na aula.
2)Quando
atuar, o Ministério Público pode preparar um controle na vida escolar que se
assemelha ao totalitarismo.
3)O
Estado brasileiro cuida bem de suas escolas, arrecada os impostos, mas os
investe de forma planejada na educação.
4)Em
breve, a melhor solução para o professor será a indiferença a fim de evitar
problemas com os alunos.
Estão em
consonância com o Texto as informações:
A) 2 e 4,
apenas. B) 1 e 3, apenas. C) 2, 3 e 4, apenas.
D) 1 e 4,
apenas. E) 1, 2 e 4.
8
(INSS adaptada 2012a) No texto, por modismos entende-se
a)Idiotismo b) Civismo c) Empirismo
d) Budismo e) Abismo
9 04. O
Texto caracteriza-se por cumprir, prioritariamente, uma função:
A) publicitária. B) lúdica. C) instrucional.
D) didática. E) Dissertativa.
O
Pensador Coletivo
Você sabe o que é MAV? Inventada no 4º Congresso
de um dos maiores Partidos do Brasil, em 2011, a sigla significa Militância em
Ambientes Virtuais. São núcleos treinados para operar em publicações e redes
sociais. A ordem é fabricar correntes volumosas de opinião a depender do
momento. Um centro político define pautas, escolhe alvos. Os militantes difundem,
através de pseudônimos. No fim do arco-íris, um Pensador Coletivo fala a mesma
coisa (...)
O Pensador Coletivo se preocupa imensamente com a crítica ao governo. Os
sistemas políticos pluralistas estão sustentados
pelo elogio da dissonância: a crítica é benéfica para ao poder porque
descortina problemas. O Pensador Coletivo não concorda: seu imperativo é
rebater a crítica imediatamente, evitando que o vírus da dúvida se espalhe pelo
tecido social. (...)
Esse tipo de pensador abomina argumentos específicos. Seu centro político não tem tempo para refletir sobre textos
críticos e formular réplicas substanciais. Os militantes difusores não têm a sofisticação intelectual indispensável para refrasear sentenças complexas. Você está diante do Pensador
Coletivo quando se depara com fórmulas prontas
como o
uso dos termos "elitista", "preconceituoso".
[...]
Existem similares ao MAV em outros partidos? O conceito do Pensador
Coletivo ajusta-se melhor às
correntes políticas que se acreditam possuidoras da chave da porta do Futuro.
Mas, na era da internet, e na hora de uma campanha eleitoral, o invento será
copiado. Pense nisso pelo lado bom: identificar robôs de opinião
é um joguinho que tem a sua graça.
(DEMÉTRIO MAGNOLI. Folha de S. Paulo, 12 de novembro de 2013 Adaptado)
10.(modelo
ENEM 2013 adaptada)Demétrio nos chama para o debate e nos mostra quando não
pensamos por nós mesmos. Questionar é o que Chauí chama de Atitude Filosófica e
descreve algumas características. Marque a assertiva que NÃO é característica da
atitude filosófica.
a)Uma
das ... é negativa, isto é, um dizer não aos “pré-conceitos”.
b)Uma
das ... é positiva, isto é, um dizer sim aos “pré-conceitos”,
c)Uma
das ... é positiva, isto é, uma interrogação sobre o que são as coisas.
d)...É
também uma interrogação sobre o porquê e
o como
disso tudo...