terça-feira, 20 de junho de 2023

Interpretações_Barroco_FonologiaInterpretações_Barroco_Fonologia SOBRE INFLAÇÃO

     


     Segundo Lacombe (2004), a inflação é a expansão exagerada de moeda, causando um aumento contínuo, generalizado e sistemático dos preços da economia de um país.
    Considerando o conceito econômico de inflação pesquisado por você na questão anterior, seria possível afirmar que em todos os tipos de economias ou sociedades, desde aquelas mais primitivas (onde prevaleciam as trocas diretas ou “escambo”) até aquelas mais desenvolvidas encontradas num mundo globalizado como o que vivemos, sempre haverá espaço para o aparecimento de fenômenos inflacionários? Apresente argumentos que dêem fundamentação à sua resposta.
     Seguindo o exposto por Lacombe (2004) na questão anterior. A resposta à pergunta - se há inflação quando a economia é movida por meio de trocas? é não. A inflação é própria de sociedades que adotam moeda como meios de troca.
     Por ser um produto, a moeda é vendida como qualquer outra mercadoria, neste caso pelo Banco Central aos bancos e pelos bancos aos clientes. O lucro é aquilo que se chama de juros.
     A inflação ocorre quando, por algum motivo, as pessoas retêm dinheiro. O banco central diante de tal situação coloca papel na economia, o que ocorre é um efeito inesperado: com papel em demasia (os retidos e os colocados pelo banco) na economia, o dinheiro perde o seu valor, torna-se fácil tê-lo – os produtos ficam mais caros.
     Ao criar uma dificuldade em as pessoas terem a moeda, o governo força a queda dos preços dos produtos à venda.
     Quando a sociedade procura por um produto e o encontra pouco no mercado, ocorre a inflação de demanda, que é quando o empresário percebe tal procura e diante de um estoque pequeno cobra mais pelo produto; na inflação de custos, o empresário repassa ao consumidor os custos do produto na cadeia produtiva: impostos e serviços diversos.
     Segundo Carlos Magno Mendes, Cícero Antônio de Oliveira Tredezini, Fernando Tadeu de Miranda Borges, Mayara Batista Bitencourt Fagundes (2012), os agentes econômicos são as empresas, a família e o Governo. Quando ocorre inflação num país o mais afetado de todos é a família, pois a esta são repassados todos os custos embutidos no produto – inclusive a inflação. Mas é importante salientar que não há interesse em toda a cadeia promover a inflação: o Governo pode perder popularidade e as empresas vendas.




REFERÊNCIAS


Introdução à economia / Carlos Magno Mendes ...[et al.]. - 2. ed. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2012. 170p. : il.



1ª COMPREENSÃO DE TEXTO: EM termos econômicos, o que vem a ser exatamente inflação?

(A) Segundo Lacombe (2004), a inflação é a expansão exagerada de moeda, causando um aumento contínuo, generalizado e sistemático dos preços da economia de um país.

(B) Segundo Lacombe (2004), a inflação não é a expansão exagerada de moeda, causando um aumento contínuo, generalizado e sistemático dos preços da economia de um país.


2. 4 (Modelo_Vestibulares D2013) Desmundo – Filme de Alan Fresnot, 2003, traz em seu enredo o Brasil pouco depois do descobrimento. A narrativa tem um momento em que o Padre chama a atenção dos Brasis para que não tenham relação com os animais. O Sermão é característica do movimento desse período. Marque-o abaixo.

            

C) Trovadorismo.

D) Barroco.                       

 

3. 5.   (T.JUST.-RJ c2014) “Nas noites de Nova Lima, quando buscava repouso...” Quantos fonemas e letras existem na palavra destacada?


                                    

A) 5 fonemas/ 6 letras;

                    

B) 6 fonemas/ 6 letras;

 

4. 46 (T.JUST.-RJ c2014) O vocábulo “pôsleva acento gráfico pelo mesmo motivo de uma das palavras a seguir. Qual?


A) três

B) compôs


5 Clique no link QUER SABER?: Desmundo, linguagem, Consciência. Uma crítica (isaacsabino.blogspot.com) leia o texto e marque a alternativa que tem a ver com a resenha lida



A) “Desmundo” é um daqueles enredos bem simples e que hipnotiza do adolescente mais hiperativo ao adulto crítico. A obra retrata a condição da mulher, mas há outro monte de temas interessantes: a questão do índio; o poder e declínio do Reino e da igreja. 


B) “Desmundo” Não é um daqueles enredos bem simples e que hipnotiza do adolescente mais hiperativo ao adulto crítico. A obra retrata a condição da mulher, mas há outro monte de temas interessantes: a questão do índio; o poder e declínio do Reino e da igreja. 




Gabarito


https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc8i8eKXC4E-qZDS-ireHwlGqEX30YdL2PZoy4gETvIGFgSCQ/viewform?usp=sf_link






Um conceito à Sociologia. Contexto, época do surgimento e principais pensadores

          O mundo ganhou uma complexidade tão grande que dificilmente alguém conseguiria sobreviver nos dias atuais sem o contato constante com outros de sua espécie. Noutro momento até sim (uma fruta na árvore; um peixe no lago era suficiente). Com todas as terras cercadas, e as pessoas se aglomerando, viver só, passou a ser um atestado de morte prematura – de mendicância. A vida melhorou, mas problemas complexos e interligados apareceram, e explicá-los passou a demandar mais estudos – surge a Sociologia e seus diversos pensadores especialistas.
             Com a agricultura empresarial dona de todas as terras produtivas do mundo, para a grande maioria só resta os centros urbanos com suas especialidades: médicos, advogados, engenheiros, professores, empresários, policiais, pedreiros, mecânicos e outras. O campo produz pra cidade e a cidade cuida do campo e de si: uma profissão cuidando da outra e um “novo” homem que não consegue fazer ou entender o que o outro faz. Tudo se especializa e se interliga. A troca é paga com menos guerras, menos mortalidade infantil, mais anos de vida.  Os problemas também ficam mais complexos. É esse o contexto que nasce um novo especialista – o sociólogo.
             Estudar o homem é objeto da Psicologia; estudar os homens aglomerados – da família ao Estado; do Estado às empresas – é objeto da Sociologia. As relações particulares não é conceito encontrado na disciplina social. Daí uma diferença entre relações particulares e relações sociais.
             É com essa vontade de explicar os aglomerados humanos, suas ligações e seus conflitos, que Auguste Comte propôs pela primeira vez o estudo da sociedade de forma mais técnica e dentro dos centros acadêmicos.  Algo que fosse lógico e muito parecido com a física ou a química. Comte é o precursor dessa proposta, feita no século XIX. Mas, análises e rumos para o povo não era coisa nova. O Código de hamurabi, os filósofos gregos, os intelectuais da idade média, do iluminismo já haviam tentado explicar e organizar a sociedade.
              Karl Marx foi o sociólogo que mais influenciou o século XX. O autor aperfeiçoou os estudos de Hegel e apontou a luta de classes como o motor de todos os problemas sociais e aparecimento de novos contextos políticos. Para Marx, o conflito entre patrões x trabalhadores, riqueza x pobreza é a melhor explicação sociológica para história humana em aglomerados. Contudo, quem melhor deu continuidade ao trabalho de Comte, buscando a família, a política e a religião para explicar a sociedade, foi Èmile Durkeim.  Há, Ainda, quem tenha estudado a sociedade a partir do indivíduo – caso de Maximiliano Carl Emil Weber.
            Dado o exposto, percebe-se que a Sociologia surge num contexto em que a humanidade se junta, se individualiza, se especializa e se interliga uns aos outros numa necessidade nunca antes vista. Explicar esse fenômeno fica mais difícil e como não poderia ser diferente alguns se propõem: é o caso de Auguste Comte, de Karl Marx, de Durkeim e Weber. Vale ressaltar que com a nova ciência social nasce a Psicologia – a primeira com o objetivo de estudar “os homens” e suas relações grupais; a segunda, “o homem” e suas relações particulares.


II — Querefonte — Compreendo e vou perguntar-lhe. Dize -me, Górgias: é verdade o  

que afirmou o nosso amigo Cálicles, que te comprometes a responder a seja o que for que te  

perguntarem? 

Górgias — É verdade, Querefonte; foi isso mesmo que declarei há pouco, e posso  

assegurar-te que há muitos anos ninguém me apresentou uma questão nova. 

Querefonte — Tanto mais fácil, Górgias, para responderes. 

Górgias — Depende apenas de ti, Querefonte, fazer a experiência. 

Polo — Sim, por Zeus. Mas, se estiveres de acordo, Querefonte, faze a experiência  

comigo. Acho que Górgias deve estar cansado de tanto falar. 

Cálicles — Como assim, Polo? Pensas que podes responder melhor do que Górgias? 

Polo — E o que vai nisso? Basta que seja suficiente para ti. 

Cálicles — Nada me vai nisso. Então, se assim preferes, responde. 

Polo — Pergunta. 

Cálicles — Vou perguntar. Se Górgias fosse profissional da arte que seu irmão  

Heródico exerce, por que nome certo o designaríamos? O mesmo que damos àquele, não é  

verdade? 

Polo — Perfeitamente 

Cálicles — Se disséssemos, portanto que ele era médico, ter-nos-íamos expressado com  

correção. 

Polo — Sim. 

Cálicles — E caso ele fosse perito na arte de Aristofonte, filho de Aglaofonte, de que  

modo lhe chamaríamos com acerto? 

Polo — Pintor, evidentemente. 

Cálicles — E agora, de que arte ele entende e por que nome certo devemos denominá￾lo? 

Polo — Querefonte, no mundo há muitas artes experimentais que a experiência  

descobriu. A experiência faz que nossa vida seja dirigida de acordo com a arte, e a  

inexperiência a entre ga ao acaso. Uns são proficientes numas; outros, noutras; cada um a seu  

modo; os me lhores o são nas melhores. Górgias é um destes e participa da mais nobre das  

artes. 

Sócrates — Górgias, parece que Polo tem muita prática de falar; porém não cumpre o  

que prometeu a Que refonte. 

 
 

1ª Do que se trata o texto acima? 

 

  1. a visita de Sócrates e amigos a Górgias 

  1. A visita de Querofonte e amigos a Sócrates 

  1.  

 

Nada do que foi será 

De novo do jeito que já foi um dia 

Tudo passa 

Tudo sempre passará 

A vida vem em ondas 

Como um mar 

Num indo e vindo infinito 

Tudo que se vê não é 

Igual ao que a gente 

Viu há um segundo 

Tudo muda o tempo todo 

No mundo [...] 

Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV  

ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004. 

 

 

2. 13 (Vestibular PAES Abc2011mai C/adaptações) “Como uma onda” de Lulu Santos, infere-se que uma característica dessa realidade representada é o(a) 

 

a) fluxo.   

b) estática.  

 

Desmundo, linguagem, Consciência. Uma crítica 

  

     De novo a questão da construção do ser - do “eu”. E a bola da vez é a linguagem - também dilema antigo entre os homens. O filme da hora é “Desmundo” de Alan Fresnot, 2003.  

     “Desmundo” é um daqueles enredos bem simples e que hipnotizam do adolescente mais hiperativo ao adulto crítico. A obra retrata a condição da mulher; do índio; do poder e declínio do Reino e da igreja. Contudo esse texto aqui se limitará ao “eu” e a língua.  

     Ao deslocar uma pessoa no tempo e no espaço, muito daquilo que ela acredita como verdade se desfaz. Acontece até mesmo com a língua (sem as legendas, o filme não é compreensível). Então!? O que se fala não é legítimo? – É o dilema. O debate é antigo e já opinaram personalidades como Aristóteles.  

     A bem da verdade é que a construção “dum ser” dentro “dum corpo” passa também pelo implante de uma língua. É através desta que a comunidade vai ser controlada com as narrativas míticas; o que pode e não pode ser pronunciado. “Desmundo” é só a prova de que como qualquer construção humana, a linguagem se desfaz e muda radicalmente no tempo e no especo.  

Disponível em <http://isaacsabino.blogspot.com.br/2014/10/desmundo-linguagem-consciencia-uma.html> acesso em 21 junho 2015  

 

3 (Modelo_Vestibular) Marque a alternativa INCORRETA:  

 

b) A obra retrata da condição da mulher e índio do Brasil de 1570.  

c) A língua não varia nem em tempo, nem em espaço.  

 

4. Infere-se da análise Desmundo um dilema sobre  

 

  1. A) O Eu     

  2. B) a língua só       

 

 

5. No enredo, NÃO é personagem que exista por vontade do homem 

 

  1. A) O cavalo   

  2. B) a mulher    

 

6.1 (ENEM 2012) 

Minha vida é andar  

Por esse país 

Pra ver se um dia  

Descaso feliz 

Guardando as recordações 

Das terras onde passei 

Andando pelos sertões 

E dos amigos que lá deixei 

 

Gonzada, L.; A vida  de viajante 

 

A letra dessa canção reflete elementos identitário que representam a 

 

  1. Valorização das características naturais do Sertão nordestino. 

  1. Denúncia da precariedade social provocada pela seca. 

  1. Experiência de deslocamento vivenciada pelo migrante. 


 

               
    
   


BIBLIOGRAFIA

Assmann, Selvino José. Filosofia e Ética/Selvino José Assmann. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; {CAPES: UAB, 2009. 166p.:Il.

Silva, José Maria da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas/José  Maria da Silva , Emerson Sena da Silveira. 5. Ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2009


Silva, Golias Sociologia organizacional / Golias Silva. – Florianópolis : Departamento de Ciên­cias da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2010. 152p. : il.




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