segunda-feira, 6 de março de 2023

1@ teste Juntos para avançar - Beowulf, Helena de Tróia, mitos e Filosofia

QUESTÃO 01

 

A origem da filosofia está na cidade de Mileto, com o pensador Tales, matemático e físico que ficou conhecido como o iniciador do pensamento filosófico. Ele se preocupava com as questões relacionadas à fonte originária do mundo e propôs que a água seria o elemento originador de todas as coisas. Ao pensar nisso, ele inaugurou uma nova forma de explicar as coisas sem envolver narrações fantásticas de deuses. A origem da palavra Filosofia é atribuída a Pitágoras. Qual a origem etimológica e o significado da palavra filosofia?

 

A)    Vem do grego PHILIA, amor sexual e SOPHIA, sabedoria e significa Paixão pela sabedoria.

B)    Vem do grego PHILIA, amor fraterno e SOPHIA, sabedoria e significa Amor pela sabedoria.


QUESTÃO 02

 

A Filosofia surge quando a explicação da realidade universal dada pelos mitos já não satisfaz a alguns pensadores gregos. A verdade do mundo e dos homens passa a não ser algo secreto e misterioso, torna-se algo que podia ser conhecido por todos através do pensamento, da sabedoria, do uso metódico da razão. O momento histórico da Grécia Antiga em que surge a Filosofia está vinculado à organização da polis – cidade-estado. A cidade foi criação dos homens e não dos deuses e podia se organizada, dirigida e pelos homens, pela razão. Os filósofos queriam uma explicação para o mundo, uma ordem para o caos.

 

Uma das características do pensamento filosófico grego é:


A)    A Verdade do mundo e dos humanos possui dimensão espiritual e é inalcançável.

B)    A Verdade do mundo e dos humanos não é algo secreto e misterioso.


QUESTÃO 03

 

A filosofia é um saber que já tem mais de 2.500 anos. A filosofia nasceu na Grécia antiga com os primeiros filósofos - chamados de pré-socráticos. De seus textos só restaram fragmentos. O conhecimento especulativo no período pré-socrático não se distinguia dos outros conhecimentos, como a astronomia, a matemática ou a física. A Filosofia Antiga nasceu como uma ciência que investigava assuntos relativos à natureza. Tales de Mileto foi o primeiro pensador que podemos chamar de filósofo. Como outros pré-socráticos, Tales dedicou-se a determinar o princípio ou a matéria de que é feito o mundo. Afirmava que este princípio era a água.

Estes primeiros filósofos são chamados de pré-socráticos porque:


A)    viveram antes da época de Platão.

B)    viveram antes da época de Sócrates.


QUESTÃO 04

 

A palavra Filosofia é de origem grega, e significa “amor à sabedoria”. Filosofar quer dizer refletir sobre questões fundamentais da vida humana porque quem o faz sente que precisa de uma resposta a essas questões para viver melhor. Filosofa – mesmo sem saber o nome dessa atividade – quem se pergunta, por exemplo, como deveria ser uma sociedade justa, ou como distinguir entre o que verdadeiramente sabemos e o que apenas opinamos. Também filosofa quem busca a maneira correta de enfrentar um dilema moral, ou quem quer saber se a existência humana tem um significado.

 

Na apresentação do surgimento da filosofia, deve-se chamar a atenção dos alunos para o fato de que este surgimento:


A)    Instaurou uma ruptura completa com a cultura de onde proveio, podendo ser descrito como milagroso.

B)    Foi um processo social e cultural que dependeu de circunstâncias históricas bem determinadas, dentre as quais se destaca o surgimento da polis grega.


QUESTÃO 05

 

A Filosofia, como conhecemos, teve origem na Grécia Antiga como resultado de uma intensa mudança de pensamento. Desde o seu surgimento, em Mileto no século VI a.C., e do aparecimento da palavra “filosofia”, que Cícero e Diógenes atribuem a Pitágoras, muitos filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que é a Filosofia. Além desse trabalho de investigação constante acerca da natureza da Filosofia, há também uma diversidade de temas e de preocupações que os filósofos tentam responder.

 

Uma das características da Filosofia grega é a:


A)    Recusa de explicações preestabelecidas.

B)    Imposição radical das verdades filosóficas.



QUESTÃO 06

 

Muitas vezes conhecido como "milagre grego", o surgimento da filosofia não dependeu de um milagre. Foram uma série de fatores que conduziram à relativização do pensamento, à descrença (desmitificação) e à busca de melhores explicações sobre a realidade.  Sem dúvida, a política foi um dos aspectos mais importantes para o nascimento da Filosofia, que tem como uma de suas características mais importantes a presença do discurso racional como sustentação, por meio de princípios lógicos, de suas verdades e argumentos.

 

Qual das alternativas abaixo não é uma condição histórica para o surgimento da Filosofia na Grécia?


 A)    O surgimento da via urbana.

B)    A influência do cristianismo nascente.


 QUESTÃO 07

 

Foi na Grécia antiga, no século VI a.C., na região da Jônia, na cidade de Mileto, que a Filosofia ganhou forma e se estabeleceu como maneira de compreender o mundo. É por causa do nascimento da Filosofia na Grécia que costumeiramente se diz que a “Grécia é o berço da civilização ocidental”. A Filosofia é o primeiro modo de conhecer o mundo e os homens de forma estritamente racional.

 

Quem foi o primeiro filósofo?


A)    Tales de Mileto.

B)    Jesus Cristo.


QUESTÃO 08

 

“A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidianas; jamais aceitá-los sem antes havê-las investigado e compreendido”.

A Filosofia, portanto, é muito relacionada com outros conteúdos didáticos, como História e Literatura. Entender filosofia ajuda a ter melhor compreensão e desempenho nas outras disciplinas.

 

Qual das utilidades da filosofia está descrita na sentença acima?


 A)    Decorar acriticamente as outras disciplinas.

B)    Capacidade crítica e reflexiva em outras áreas. 


 QUESTÃO 09

 

A atividade filosófica ocupa-se com as condições que permitem a formulação de problemas, e nisso consiste a aprendizagem em filosofia. Mesmo que os problemas estejam na base da produção conceitual, esta não é uma decorrência direta do método, como se o método permitisse uma passagem direta do não-saber ao saber.

 

É INCORRETO afirmar que um dos principais fatos que definem a atividade filosófica na época de seu nascimento entre os gregos é:


A)    A fé e o pensamento religioso.

B)    A capacidade de generalização.


QUESTÃO 10

 

A filosofia como o espaço da pergunta, da busca do sentido da realidade, como instrumento de articulação teoria-prática, seremos levados a problematizar os caminhos fáceis e sedutores, as respostas prontas, e afirmar o gesto filosófico como elemento fundamental na constituição do ser 

 

Qual das perguntas abaixo pode ser considerada filosófica?


 A)    Que horas são?

B)    O que é o tempo? 


Gabarito no Link Abaixo






   Uma boa indicativa para se trabalhar a questão do mito são as leituras dos livros e preferencialmente a análise dos filmes Helena de Tróia e a Lenda de Beowulf. No primeiro, o mito Reside tão somente na mente das pessoas - não há nada de fantasia quanto aos deuses ou qualquer outro ser - há só a crendice das pessoas. Deuses ou monstros não são mostrados entre os homens; já no segundo, monstros e demônios são colocados as claras convivendo em terra com os homens.  O Deus Cristo também já esteve na terra. Os dois enredos colocam a paixão do homem pela mulher como ponto fraco dos heróis e das nações.
     Em Helena de Tróia, Páris é posto diante de uma ilusão: nela, Afrodite, Atena e Hera prometem tudo àquilo que os homens sonham - beleza, vitória e riqueza. O herói ver a imagem de Helena, promessa de Afrodite, e se apaixona pela moça. O problema é que a mulher  já estava casada com Menelau. Mesmo assim o herói rapita a jovem e a leva ao seu país ocasionando uma guerra que duraria dez anos.
     Em A Lenda de Beowulf, os monstros e os demônios convivem com a humanidade. Diferente do sonho tido por Páris, eles aparecem de verdade. Travam lutas e comem homens.  A semelhança entre os dois heróis está na queda pelo sexo oposto: numa corrida a nado,  Beowulf tinha tudo para ganhar de seu oponente, mas perde por amar uma sereia; mais tarde, o herói se envolverá com a mãe de Grendel - um demônio aquático e terá com ela um filho dragão.
     Qualquer homem que voltasse no tempo, à época dos dois enredos, seria levado a crer na mística do momento. Sacrificaria a filha por ventos, como fez Agamenon ou oferendava bodes e cabras como propôs Unferth ao Rei. Nos dias atuais, tais histórias não passam de estórias. Diversão para adolescentes. Mal percebessem estas crianças que vários enredos atualmente têm o mesmo propósito dos daquele tempo: assustam e põem os homens no seu lugar - o da servidão, se não aos reis, aos políticos ou aos religiosos.
     O mito é algo que não pode ser questionado na sua época, e quem ousa tal proeza sofre retaliações vindas daqueles que acreditam. Tente lançar qualquer crítica a Maomé ou a Cristo e verás. É difícil comprovar a veracidade ou a falsidade de um mito.
     Essa foi a situação em que se encontraram os filósofos antigos diante de uma sociedade que acreditava em Zeus, Hades e outros deuses. Fazer o povo acreditar que os cantares que narravam as batalhas, com os deuses do lado dos reis, serviam simplesmente para fazer as pessoas admirarem e amarem seus reis era tarefa árdua.  O discurso do rei de que seu trono era vontade divina era posto em dúvida. O próprio monarca se encarregaria de matar o filósofo que espalhava tais boatos.
     O mito é tão bonito. É sempre a narrativa dos antigos, de um tempo remoto. De um herói ( na maioria dos casos, o rei) inspirador, belo, forte, astuto. Assim Homero descreve Páris, Áquiles, Ulisses e Beowulf não é diferente.  Neles, os jovens buscavam inspiração para ir as guerras. 
     Beowulf deve nem ter sido tão valente. Quem sabe não foi um mero rei careca e barrigudo. Helena não devia nem ser tão bela para justificar uma guerra tão longa. Mas as histórias se espalharam, outras guerras houveram. Novos reis se levantaram e o povo sempre se deixou iludir, até quando a filosofia veio e abriu um pouco os olhos da humanidade. Sabe-se lá se os dragões existiram mesmo. O que se sabe é que muitos mataram, morreram, escravizaram e se deixaram escravizar acreditando em suas crenças costumeira. E o mito sempre foi e continua sendo a chave do segredo, agora revelado.
     









1ª. O que é o mito? Por que ele merecia confiança e era inquestionável?

(A) Mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem do mundo, do bem e do mal, da morte, etc.). Para os gregos, merecia confiança porque era criado ou transmitido por alguém com autoridade. Quem narrava o mito era o poeta rapsodo, um escolhido pelos deuses, que lhe mostravam os acontecimentos do passado e lhe permitiam que visse a origem de todos os seres e de todas as coisas. Devido a essa revelação divina, a palavra do poeta era sagrada e, portanto, inquestionável.

(B) Mito é um fato sobre a origem de alguma coisa (origem do mundo, do bem e do mal, da morte, etc.). Para os gregos, merecia confiança porque era criado ou transmitido por alguém com autoridade. Quem descrevia o mito era o cientista histopriador, um escolhido pela universidade, que lhe mostravam os acontecimentos do passado e lhe permitiam que visse a origem de todos os seres e de todas as coisas. Devido a essa revelação divina, a palavra do poeta era sagrada e, portanto, inquestionável.


2º Quais são as principais diferenças entre filosofia e mito?

(A) O mito preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro, as coisas são como são.  a filosofia se pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso;



(B) O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso; a filosofia se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro, as coisas são como são.


3º QUAIS MITOS SÃO DESCRITOS NO TEXTO ACIMA?

(A) CRISTÃO E TESEU;

(B) Helena de Tróia e a Lenda de Beowulf


TEXTO I

Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descedência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.

BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).

TEXTO II

Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.”

GILSON, E.: BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São

Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).

4. 3.42 (ENEM E2012/ c/adaptações) Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo. Diferente de Basílio Magno, Anaxímenes faz parte dos Pré-Socráticos. Assinale abaixo o principal traço desses filósofos.

a) A cosmologia pré-socrática não é uma explicação racional e sistemática sobre a Origem, ordem e transformação da natureza.

b) A cosmologia pré-socrática é uma explicação racional e sistemática sobre a Origem, ordem e transformação da natureza...


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1@ teste JUNTOS PARA AVANÇAR - Realismo Simbolismo EXPRESSO DO AMANHÃ - CRÍTICA


                   “Expresso do amanhã” filme de 2013 dirigido pelo sul- coreano Bong Joon-ho - na sua estreia em inglês - tem como protagonista Cris Evans, famoso por Capitão América, e traz várias temáticas interessantes, polêmicas e ambíguas.
                  Em “Expresso do Amanhã”, devido ao aquecimento global, é proposto e executado um plano que através do uso de ogivas, pretende resfriar o planeta. O efeito colateral é o congelamento total da terra e os últimos humanos restantes sobrevivem dentro de um trem que precisa ficar sempre em movimento para ser sustentável.           No     interior da máquina, percebe-se a velha luta de classes. Os últimos que entraram na comitiva ficaram no vagão traseiro e, passado dezessete anos (em alguns momentos tiveram que comer uns aos outros) eles resolvem fazer mais uma revolução para tomar a frente. À medida que os revolucionários avançam riqueza e luxo são mostrados ao telespectador.
                  “Expresso do Amanhã” é o velho dilema entre a luta de classes. A metáfora serve para qualquer lugar onde existam classes distintas como, por exemplo, até uma sala de aula com os meninos que estudam menos e aqueles que estudam mais. O bom do filme é que há quem torça para os pobres por acharem que eles sempre são vítimas dos ricos, contudo, pelo menos desta vez, há os que se questionam: como esses pobres de recursos financeiros e conhecimento formal poderão guiar o expresso?
                    “Expresso do amanhã” é bom visualmente. Você consegue sentir a claustrofobia do ambiente e o mundo, construído pelo cineasta e atores, convence. O enredo só não é nota dez porque raspa o fundo do tacho de uma ideia que sempre coloca quem constrói algo como vilão. A novidade desta vez é uma máquina que precisa continuar em movimento mesmo depois do manifesto e por conta disso abre brechas para se pensar se aquela revolução saberá guiar o trem.


QUESTÃO 01

Leia o trecho a seguir e responda à questão proposta.

 

“Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto”.

 

Relacionando sucintamente ao contexto sócio-histórico em que se desenvolve o enredo do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, aponte a alternativa que melhor explica a frase em negrito.


A)    Como representante de sua classe (advogado) orgulha-se de ter trabalhado muito.

B)    Como parte da elite orgulha-se com indisfarçável cinismo de nunca ter trabalhado.



Leia o soneto a seguir e responda às questões 02, 03 e 04.

 

A UM POETA

        

Longe do estéril turbilhão da rua,

Beneditino, escreve! No aconchego

Do claustro, na paciência e no sossego,

Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua.

 

Mas que na forma se disfarce o emprego

Do esforço; e a trama viva se construa

De tal modo, que a imagem fique nua,

Rica mas sóbria, como um tempo grego.

 

Não se mostre na fábrica o suplício

Do mestre. E, natural, o efeito agrade,

Sem lembrar os andaimes do edifício:

 

Porque a Beleza, gêmea da Verdade,

Arte pura, inimiga do artifício,

É a força e a graça na simplicidade.

 

QUESTÃO 02

O poeta Olavo Bilac chama a atenção para a postura do poeta parnasiano no ato da produção do texto reforçando o perfil do estilo da escola referida. Tendo em vista o credo anunciado pelo eu lírico. Depreende-se do soneto que:


A)    o poeta deve estar na multidão para o exercício de sua função.

B)    o artista deve, durante a criação, estar na solidão.


QUESTÃO 03

Tendo em vista o poeta mostrar como deve o poeta se comportar com a poesia e essa advertência é em forma de versos, entendemos que o poema:

A)    é claramente metalinguístico, a poesia fala da poesia.

B)    é a verdadeira concepção poética do simbolismo.


QUESTÃO 04

Sabemos que beneditino é o monge da ordem de São Bento. No entanto, Olavo Bilac (poeta parnasianista) não se refere especificamente a um monge no texto; a palavra beneditino foi empregada em sentido figurado. No contexto acima, qual o significado de beneditino?



A)    Aquele que vive na rua pregando para os hereges.

B)    Um homem erudito, paciente, dedicado e vive recluso.


Leia o soneto a seguir e responda às questões 05 e 06.

 

A UM POETA

                   Surge et ambula (levanta e anda)

 

Tu, que dormes, espírito sereno,

Posto à sombra dos cedros seculares,

Como um levita à sombra dos altares,

Longe da luta e do fragor terreno,

 

Acorda! é tempo! O Sol, já alto e pleno,

Afugentou as larvas tumulares...

Para surgir do seio desses mares,

Um mundo novo espera só um aceno...

 

Escuta! é a grande voz das multidões!

São teus irmãos, que se erguem! São canções...

Mas de guerra... e são vozes de rebate!   

 

Ergue-te pois, soldado do Futuro,

E dos raios de luz do sonho puro,

Sonhador, faze espada de combate!

 

QUESTÃO 05

O soneto acima é do poeta Antero de Quental – Realismo em Portugal (1865-1890) – está centrado na segunda pessoa do discurso (tu). A intenção do poeta é:


A) é manifestar a apologia ao Romantismo.

B) chamar o poeta (tu) para a poesia realista.


QUESTÃO 06

A diferença fundamental entre o soneto de Antero de Quental, e o soneto, de mesmo título, de Olavo Bilac, é o conteúdo. Para o autor português, a poesia deve:


 D) apresentar excelentes rimas paralelas.

E) ter uma função social; refletir a realidade.


 

Texto para a questão 07.

 

 

QUESTÃO 07

Qual a função da linguagem predominante do texto acima?

 

A)    Função poética.

B)    Função emotiva.


QUESTÃO 08




 As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do falante. O texto lido é um exemplo de função:


A)    metalinguagem.

B)    apelativa.


QUESTÃO 09

Assinale a alternativa em que a função apelativa  da linguagem é  a que prevalece:


A)    Conheça você também a obra desse autor.

B)    Semântica é o estudo da significação das palavras


QUESTÃO 10




É possível concluir que a imagem acima transmite

A)   instruções sobre os equipamentos hospitalares.

B)   sensações e sentimentos sobre o desmatamento. 




LINK PARA O GABARITO


https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfakAdoQn_iXQ85frdsWdYigb2NNw2CfbURMpJmR99Fp_Zx0A/viewform?usp=sf_link


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