terça-feira, 31 de outubro de 2023

5º Plan 3º - A geração de 30: José Lins do Rego, Jorge Amado - Crase Páginas : 100 a 154 - QUESTÃO DO ENEM. 107 e outros concursos e vestibulares. Análise


1. (Modelo ENEM dA2014min D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.) tomado por base as imagens e as seguintes características - movimento movido pelo regionalismo, Denúncia social e Neorrealismo crítico, Romance Psicológico, Tensões Políticas e ideológica, fala-se do:              

(A) Romantismo – 2ª geração;           

(B) Modernismo – 2ª geração;


2 - Fogo morto é uma expressão que se refere a algo que se extinguiu. Na obra de José Lins do Rego tal expressão está ligado ao processo de decadência e extinção dos engenhos, uma vez que, durante a produção de açúcar a fumaça não parava de sair das chaminés. De acordo com texto o que causou a ruína definitiva do sistema produtivo do Engenho Santa Fé?

(A)  A abolição dos escravos que eram bem tratados pelo coronel Lula, mas que mesmo assim depois da escravatura resolveram abandonar o engenho;

(B)   A abolição dos escravos e os maus tratos que o coronel Lula praticava contra os negros fazendo com que, após a abolição, eles abandonassem o engenho;



3 - Como o coronel Lula reagia quando era contrariado? O que essa reação revela a respeito do caráter dessa personagem?

(A) ele reagia de agradável, o que revela um caráter de humildade da personagem:

(B)  ele reagia com fúria, o que revela o caráter autoritário da personagem:

4 - Em Capitães da Areia o autor denuncia o abandono de crianças e adolescentes pelo aparato político institucional. Como isso se apresenta no texto em estudo?

(A) Pedro bala e professor estudam na escola de belas-artes mas cometem crimes;

(B) Pedro bala e professor não tem família nem escola que usar amparem;



GRAMÁTICA PARA REDAÇÃO

1 - Segundo a leitura do capítulo sobre CRASE, o que você entende sobre essa acentuação:

(A) É a fusão de duas vogais idênticas, que ocorre na junção da preposição A com o artigo A ou com o pronome relativo A.

(B) É a fusão de duas vogais idênticas, que ocorre na junção da preposição A com o artigo A ou com o pronome demonstrativo A.

2 - Qual das sentenças abaixo está com o uso CORRETO da CRASE?

(A) lavar à mão

(B) Fui à escola

3 - Qual técnica abaixo é uma das mais usadas para confirmação do uso da crase?

(A) quando o A não puder ser substituído por AO;
(A) quando o A puder ser substituído por AO


     Tem um personagem de Voltaire que um dia descobre, encantado, que falou em prosa toda a sua vida, sem saber.
     Estamos metidos em muito mais coisas do que nos damos conta. Pertencemos, simultaneamente, a vários sistemas que mal compreendemos, começando pelo nosso próprio corpo e terminando pelo sistema solar, que, por sua vez, faz parte de outro sistema ainda maior e mais incompreensível. Coisas espantosas acontecem conosco, a cada segundo, pelo simples fato de existirmosAgora mesmo, enquanto escrevo – ou enquanto você lê –, fatos fantásticos e dramáticos se desenrolam dentro de nós. Células se reproduzem aos milhões. Bando de bactérias percorrem nossas vias interiores, procurando encrenca. Nossos sucos se encontram e se misturam em alquimias inacreditáveis.
E giramos em torno do Sol, que, por sua vez, se desloca pelo espaço, em alta velocidade, cuspindo fogo. Não podemos pedir dispensa do Universo e de suas explosões por razões de consciência. Estamos todos na mesma louca aventura. Você, eu e o vizinho. E, ainda por cima, falamos em prosa.

(Verissimo, Luis Fernando. Orgias. Porto Alegre, RS:
/GRL&PM Editores, 1989, p.80-1, Adaptado).

4  (Esaf)- Com relação ao desenvolvimento das ideias do texto, assinale a opção correta.


(A) No último período do texto, o autor utiliza a expressão coloquial “ainda por cima” para incluir mais uma razão para a impossibilidade de desistirmos da “louca aventura”.

(B) No período “Coisas espantosas (...) existirmos”, o autor estabelece uma relação de causa e efeito em que a causa é inerente à própria existência humana, o que torna o efeito irreversível.

 



ANÁLISE: De novo um texto que trabalha a complexidade humana. Questão exposta com muita força depois do movimento de 22. Pelo menos no Brasil. Essa alternativa requer uma leitura atenta porque ela envolve uma compreensão e interpretação de texto. A Semântica e sintaxe são necessárias. A resposta reside em descartar vontades que não foram expressas pelo autor. Por exemplo: o corpo não foi usado para demonstrar a complexidade do sistema, porque até mesmo o próprio corpo é complexo. Colocar "ainda por cima" falamos em prosa é uma ironia - nada tem a ver com a "impossibilidade de desistir".  Na verdade, a resposta certa é aquela em que o autor traça uma causa e os seus efeitos. A causa sendo "as coisas espantosas" e o efeito o fato de "existirmos".


O boné na sala de aula: uma porta de entrada para a “bagunça”

 

     A escola é um lugar onde o foco deve ser o conhecimento, que vem sendo desviado por coisas pequenas como o uso de um boné. Usar essa vestimenta pode até ser um sinal de protesto do jovem, mas - se é proibido por um regimento - e é usado, abre portas para o desrespeito ao combinado pela maioria.

     Nos últimos tempos, a última coisa que se tem focado em vários colégios é aquilo para qual esta instituição foi criada: repassar o conhecimento organizado historicamente aos jovens. Algumas escolas até travam lutas simples para trabalhar o respeito às regras de forma que não haja desvios na aprendizagem – é o caso daquelas que não deixam usar o boné durante a aula.

       Pode parecer “besteira”, mas não é. O que está em jogo aí é o respeito à regra e não o boné em si. E permitir o avanço nesse desrespeito é abrir as portas para diversas outras formas de posturas que podem desviar o olhar e a atenção dos meninos. Abrir essa exceção, principalmente PARA MENORES DE IDADE, é Deixar passar diversos outros comportamentos como o uso de tatuagens à mostra, cabelos cortados e pintados de toda forma; uso excessivo do celular. 

     Daqui a pouco, depois dos pedidos de silêncio e do espanto do professor com mais um visual estranho do aluno, o tempo que sobrará para a transmissão do conhecimento é quase nada.

      A questão é simbólica e o ser humano segue símbolos sempre. A escola tem perdido certas simbologias e se parecido mais com uma balada, uma praia, do que um ambiente de estudos. Portanto, não deixar usar um boné é fechar as portas para aquilo que desconcentra até mesmo o professor.

Texto construído e debatido, estrutura dissertativa e gramática, com os alunos



1. 1ª - (D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato) Das frases abaixo marque a que é Opinião.

      (A) a escola repassa o conhecimento organizado aos jovens

      (B) Pode parecer “besteira”, mas não é

2º SEGUNDO AS INSTRUÇÕES, UM BOM TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTO PRECISA TER INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO. A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO DO ACIMA MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA.


(A) A INTRODUÇÃO VAI DE "A escola é um lugar onde o foco deve ser [...] até [...] é usado, abre portas para o desrespeito ao combinado pela maioria.

(B) A INTRODUÇÃO VAI DE "A questão é simbólica e o ser humano segue símbolos sempre   [...] até  [...] Portanto, não deixar usar um boné é fechar as portas para aquilo que desconcentra até mesmo o professor.


3º ACESSE O LINK https://isaacsabino.blogspot.com/2021/04/relatorio-de-estagio-docente-em.html E MARQUE AS INTRUÇÕES PARA FAZER UM RELATÓRIO QUE PRECISA TER EM SUA ESTRUTURA:


(A) CAPA, SUMÁRIO, DADOS GERAIS, INTRODUÇÃO, REFERENCIAL TEÓRICO, CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO, HISTÓRICO, MISSÃO E VISÃO, IMPORTÂNCIA DA EMPRESA, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E OUTROS;


(B) CAPA, SUMÁRIO, ESTÁGIO, ATIVIDADES DESENVOLVIDAS, PROPOSTAS DE MELHORIAS, CONCLUSÃO, REFERÊNCIAS, ANEXOS, ADOS GERAIS, INTRODUÇÃO, REFERENCIAL TEÓRICO, CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO, HISTÓRICO;

4º Você, que está no 3º ano do ensino médio, em breve poderá precisar de um currículo, caso decida ingressar no mercado de trabalho. Trata-se de um documento no qual são relacionadas as principais atividades que uma pessoa já realizou no âmbito escolar e/ou profissional. Veja, a seguir, as principais informações que devem constarem um currículo breve.

(A) CAPA, SUMÁRIO, DADOS GERAIS, INTRODUÇÃO, REFERENCIAL TEÓRICO, CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO, HISTÓRICO, MISSÃO E VISÃO;

(B) FORMAÇÃO ESCOLAR/ACADÊMICA; FORMAÇÃO COMPLMENTAR; IDIOMAS; EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAL; ATIVIDADES COMPLEMENTARES;


PARA ACESSAR GABARITO E MARCAR AS QUESTÕES, CLIQUE NO LINK ABAIXO.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe6rTX_o_FnXJ0Bm6Svag7tfyrERKEC6ZCEvzzDyST2ryWnaA/viewform?usp=sf_link
















6.3 (Esaf_Dnit_C2013) - Assinale a opção correta a respeito do período “Tem um personagem de Voltaire que um dia descobre, encantado, que falou em prosa toda a sua vida, sem saber.”
a) O sentido com que foi empregada a forma verbal “Tem” possibilitaria, sem que houvesse alteração do sentido do período, a seguinte organização dos termos da primeira oração: Voltaire tem um personagem.
b) O termo “de Voltaire” poderia ser substituído por “criado por Voltaire”, estrutura que, se tivesse sido escolhida pelo autor, deveria, obrigatoriamente, estar isolada por vírgulas.
c) O adjetivo “encantado” poderia preceder o termo “um dia”, mas não sucedê-lo, porque esta colocação acarretaria ambiguidade.
d) A organização dos tempos verbais no período possibilitaria a substituição da forma verbal “descobre” por “descobrira”.

     
Trem de ferro

“Café com pão
Café com pão
Café com pão
Vige Maria que foi isto maquinista?”
(Manuel Bandeira)


8.7 (UFAC 3º ano Moderna A2014)
I. A significação do trecho provém da sugestão sonora.
II. O poeta utiliza expressões da fala popular.
III. A temática e a estrutura do poema contrariam o programa poético do Modernismo.

Marque as associações corretas.
a)    Se I e II forem corretas.
b)    Se I, II e III forem corretas.
c)     Se I, II e III forem incorretas.
d)    Se I for incorreta e II e III corretas
e)     Se I e II forem incorretas e apenas a III correta

Tarefa

Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto á amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
-do amargo e injusto e falso por mudar-
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS. G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1961.

9.     107 (ENEM 2014 Ec2014min) Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam para além de sua função sintática,
(A) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
(B) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
(C) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
(D) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
(E)  a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.


4 - Em "um certo Capitão Rodrigo" os espaços exercem um papel significativo na narrativa representando a condição social de seus ocupantes. No contexto da narrativa o que representa o casarão?

(A) O casarão representa o centro de encontro dos escravos;

(B) O casarão representa o centro de poder da fazenda Santa Fé;


Regência Nominal. Página 115 a 121

1  - regência nominal é...

(A) O princípio pelo qual os verbos se ligam a seus complementos;
(B) O princípio pelo qual os nome se ligam a seus complementos;

2 - Como falante nativo da língua portuguesa você certamente conhece as classes de palavras. Mesmo sabendo que as regras podem variar, marque alternativa de qual classe de palavras é a que complementa nomes ligando-os a outros nomes:

(A) Verbos;
(B) Preposições;

3. “Uma passeata contra a concentração de renda e a discriminação social”. Quais termos da frase descrita são regidos pelos nomes passeata concentraçãoRESPECTIVAMENTE:

(A) Contra a concentração de renda e a discriminação social;
(B) Contra a discriminação social e a concentração de renda;


4 - Por NOMINALIZAÇÃO entende-se...

(A) é uma estratégia argumentativa que auxilia na construção na construção de sentidos. A opção pela utilização de formas nominais produz alguns efeitos no texto como o pressuposto que ao qual se refere é verdadeiro;

(B) é uma estratégia argumentativa que não ajuda na construção na construção de sentidos. A opção pela utilização de formas nominais produz alguns efeitos no texto como o pressuposto que ao qual se refere é falso;





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A geração de 30 Graciliano Ramos Página 100 a 109


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Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo [...]
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV
ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004.

1.     13 (Vestibular PAES Abc2011mai C/adaptações) “Como uma onda” de Lulu Santos, infere-se que uma característica dessa realidade representada é o(a)
a) fluxo.    b) estática.   c) infinitude  d) desordem    e) multiplicidade.

Desmundo, linguagem, Consciência. Uma crítica

     De novo a questão da construção do ser - do “eu”. E a bola da vez é a linguagem - também dilema antigo entre os homens. O filme da hora é “Desmundo” de Alan Fresnot, 2003.
     “Desmundo” é um daqueles enredos bem simples e que hipnotizam do adolescente mais hiperativo ao adulto crítico. A obra retrata a condição da mulher; do índio; do poder e declínio do Reino e da igreja. Contudo esse texto aqui se limitará ao “eu” e a língua.
     Ao deslocar uma pessoa no tempo e no espaço, muito daquilo que ela acredita como verdade se desfaz. Acontece até mesmo com a língua (sem as legendas, o filme não é compreensível). Então!? O que se fala não é legítimo? – É o dilema. O debate é antigo e já opinaram personalidades como Aristóteles.
     A bem da verdade é que a construção “dum ser” dentro “dum corpo” passa também pelo implante de uma língua. É através desta que a comunidade vai ser controlada com as narrativas míticas; o que pode e não pode ser pronunciado. “Desmundo” é só a prova de que como qualquer construção humana, a linguagem se desfaz e muda radicalmente no tempo e no especo.
Disponível em <http://isaacsabino.blogspot.com.br/2014/10/desmundo-linguagem-consciencia-uma.html> acesso em 21 junho 2015

2 (Modelo_Vestibular) Marque a alternativa INCORRETA:
a) Em Desmundo é perceptível variação linguística histórica.
b) A obra retrata da condição da mulher e índio do Brasil de 1570.
c) A língua não varia nem em tempo, nem em espaço.
d) Construir um ser consciente é implantar-lhe uma língua, também.
e) NDA

3.     Infere-se da análise Desmundo um dilema sobre
A)   O Eu      B) a língua só      C) o índio      D) a mulher      E) NDA

4.     No enredo, NÃO é personagem que exista por vontade do homem
A)   O cavalo    B) a mulher     C) o índio     D) Batman        E) NDA   

Liga da Justiça: Crise em duas terras e a metafísica. Uma crítica

     Liga da Justiça é sempre uma boa indicativa. Dessas pequenas animações se extrai praticamente todos os tipos de ideias. O melhor de tudo é que os enredos destas estorinhas são para adolescentes, mas com temática de gente grande.
     Liga da Justiça: crise em duas terras foi lançado nos Estados Unidos em 2010. Na aventura, um heroico Lex Lutor vindo de um universo alternativo pede ajuda a Liga da Justiça para combater o Sindicato do Crime em sua realidade.
     É história pra gente grande porque ali se acha o velho dilema humano da busca pelo “princípio e causa do ser íntimo de todas as coisas”. Isso é a investigação do “eu” verdadeiro.
      No caso da animação, a terra não é a origem de tudo – é só um reflexo de outra realidade. Há várias terras e cada uma diferente da outra. O Clímax do enredo se dá quando o Batman vilão de um dos mundos resolve procurar pela “terra mãe” e destruí-la. A proposta é encerrar toda a complexidade existencial.
     Tentar explicar a existência com dados que a justifique, deixando poucas brechas para refutação e com teorias que possam ser investigadas começa com Platão e Aristóteles; passa por David Hume, Kant, Hussel e é debate até os dias atuais. Esse tipo de teoria não é religião – é Metafísica.
Disponível em <blogspotissacsabino> acesso 10 abril 2016

5.      (Vestibular PAES2011C/adaptações)_Marque a INCORRETA.
A.    Crise em duas terras pode ser analisada dentro da Metafísica.
B.    História pra gente grande é por que “busca o princípio de tudo ;
C.    É só uma animação. O princípio nunca foi questionado.
D.    Na animação, a origem é uma espécie de terra mãe das paralelas;
E.    NDA

6.     Infere-se da análise Liga da Justiça um dilema sobre
B)   O Eu    B) mundos paralelos   C) o índio   D) a religião   E) NDA

7.     Infere-se do texto que a essência de tudo é
B)   O Homem   B) o Lutor   C) a Terra mãe    D) o Batman    E) NDA        

TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.
 DESCARTES, R. Meditações Metafísicas.São Paulo: Abril Cultural, 1979.

TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo:Unesp, 2004

9.44 (ENEM 2012) Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume
a) defendem os sentidos como critério originário do conhecimento.
b) entendem que é desnecessário suspeitar de uma ideia.
c) são representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
d) concordam que conhecimento é impossível aos sentidos.
e) atribuem diferentes lugares aos sentidos na obtEnção do conhecimento.

10.1 (ENEM A2012) Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida.
KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).

Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa
a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional [...].
b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades.
c) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, [...]
d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem [...]


e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias racionais 


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