terça-feira, 5 de setembro de 2023

3º PLAN 3º ENEM 2014. 126. Camelôs - de Manuel Bandeira e Macunaíma Cap. 3: A Geração de 22. Pág. 64 a 73; Regência Verbal




1.    362 ((Renato Aquino 2016). O garoto derrubou a mesa desastradamente. SÃO respectivamente:

a)    Complemento nominal, adjunto adnominal      
                          
b)    Adjunto Adnominal, Objeto direto

VÍDEO AULA DA QUESTÃO ACIMA NO LINK ABAIXO. ANÁLISE DA QUESTÃO. COPIE E COLE O LINK NO NAVEGADOR PARA ASSITIR.



2.  Marque a CORRETA:

(A) Regência Verbal é o principio pelo qual os verbos se ligam a seus complementos;

(B) Regência Verbal é o principio pelo qual os substantivos se ligam a seus complementos;


3. SOBRE AS DUAS FORMAS VERBAIS EM DESTAQUE ADMITEM OUTRAS REGÊNCIAS.

"Tratarei do quadro"
"Procurarei a gravura"

Reescrevendo-as, alterando a regência de cada uma delas pode-se ter

(A) tratarei o quadro e Procurarei pela gravura porque admitem outras regências

(B) tratarei do quadro e procurarei a gravura porque não admitem outras regências

4º Marque a frase CORRETA com  verbo ASSISTIR escrito obedecendo a regência verbal conforme gramática padrão:

A) Assisti o futebol na televisão;

B) Assisti às vítimas do acidente;





































1. Tomado por base a obra "Macunaíma" de Mário de Andrade. Que elementos da fauna podem ser observados no texto?

A) o texto cita animais brasileiros como as piranhas, os botos e o mosquitinho de Minas;

B) o texto cita animais brasileiros como as girafas, os elefantes e os mosquitinhos de Minas;


2. Em um episódio de MACUNAÍMA anterior ao lida, Macunaíma não cumpriu a promessa feita a VEI, a SOL, de casar-se com uma de suas filhas, preferindo se envolver sexualmente com uma portuguesa que conhecera na praia. Que características de MACUNAÍMA se nota nesse episódio e que volta a acontecer no texto lido.

A) A seriedade de Macunaíma diante dos compromissos assumidos, de controle;

B) A sensualidade de Macunaíma, que é incontrolável;


3. 126  ENEM
O Movimento Modernista é inovador em dá espaço na poesia a agentes simples da vida corriqueira. Se antes, no poema, só cabia Reis, damas e cavaleiros e a linguagem seguia uma coerência inquebrável, agora o artista trabalha com flashes do cotidiano. O enredo é um mosaico e bebe do dadaísmo como recorte da vida.

Camelôs

bençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam boxe
 perereca verde que de repente dá um pulo que é engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa alguma.
legria das calçadas
Uns falam pelos cotovelos;
-O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai
buscar um
pedaço de banana para eu acender o charuto.
Naturalmente o menino pensará: Papal está malu..."
Outros, coitados, têm a língua atada.
Todos porém sabem mexer nos cordéis como o tino
Ingênuo de
demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da
meninice
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes
uma lição de infância.

B NDEIR , M, Estrela da Vida inteira, Rio de Janeiro: Nowa Fronteira, 2007

Uma das diretrizes do Modernismo foi a percepção de elementos do cotidiano como matéria de inspiração poética. O poema de Manuel Bandeira exemplifica essa tendência e alcança expressividade porque

(A )realiza um inventário dos elementos lúdicos tradicionais da criança brasileira.

(C) traduz em linguagem lírica o mosaico de elementos de significação corriqueira.

Macunaíma: o herói da “nossa” gente

 

 

       A obra de Mário de Andrade, Macunaíma, escrita em 1928 continua tão atual quanto nunca. Os heróis do Brasil, políticos ou empresários, possuem todas as características do protagonista de Andrade.  Ainda na escola são ensinados a serem “Macunaímas”: superficiais; supersticiosos; desonestos; preguiçosos.    

     Os políticos brasileiros, “Macunaímas” por natureza, ou pela escola, querem o poder simplesmente para não trabalharem de verdade.     

     Para piorar, um comportamento que deveria ser repudiado é premiado. Pode olhar quem está governando. São os que foram os piores alunos. Isso quando se tem na gestão os que, pelo menos, concluíram os estudos (sem a escola a situação piora). Mesmo assim com os que foram ao colégio, o que se tem no governo são aqueles que foram espertos nas más práticas: eram supersticiosos, desonestos e preguiçosos.  

     Quem é só povo no Brasil está em maus lençóis. De um lado os políticos “macunaímicos”; do outro, o arquirrival do “herói” - Venceslau Pietro Pietra. Esse monstro representa o empresariado

brasileiro: pronto para dar o bote em quem não conseguiu ser bom aluno e só tem como saída ser uma mão de obra escrava.

         Já o filme dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, em 1969 Tem muito em comum com o livro, mas termina prestando um desserviço aos que assistem e são leigos. É um filme muito bom, mas no olhar de leigo é só mais uma comédia. O que não é bem verdade.

            O clímax da aventura é marcado com Macunaíma matando o gigante numa piscina de óleo fervendo.

            É com tudo isso que Macunaíma é a obra que melhor denuncia o Brasil desde o descobrimento, e infelizmente, o atual. Enquanto outros povos tiveram seus jovens inspirados em grandes nomes, Mário de Andrade choca o brasileiro com um herói que deveria ser odiado. E, por conta disso, deve-se tomar muito cuidado na apresentação do “herói da nossa gente” aos mais novos. Todo o comportamento da épica “macunaímica”, inclusive os vilões devem ser apresentado como algo a ser odiado.

 

Disponível em <http://isaacsabino.blogspot.com.br/2014/05/macunaima-o-heroi-da-nossa-gente.html>  acesso em 18 maio de 2014

 

 

 

4 (7. Modelo DESCRITOR D1 – Localizar informações EXPLICITAS no texto) Compreende-se do texto que

(A) a escola combate as más práticas dos alunos;

(B) a obra de Mário de Andrade continua atual;


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O Caniçal

     Já fazia anos que ela pegava cocorotes. Aquela vida começou quando tinha três anos. Hoje tem quinze. Seus pais acreditavam e a mandaram para o lugar onde todos acreditavam sair de lá com sucesso – o Caniçal.
     O relógio marcava a proximidade de mais um dia de aulas. Maria se maquiava; a menina era bonita e inteligente.   
     Já no Caniçal, o professor pegou a aluna Joaquina e iria cumprir a rotina que já existia há anos em todos os cantos daquele estranho mundo. Colocou a mão na parte de trás do pescoço da menina e começou a ‘cocorotar”. Dizia que os meninos só seriam grandes se suportassem até a campa tocar. A boca de Joaquina ficava entre-aberta e escorria muita saliva pelo canto. Seus olhos ficavam arregalados, mas ela suportava.
     O primeiro coque doía muito, do mil em diante nada mais era sentido. Cansado, doído, humildemente o mestre cumpria a sua missão de “cocorotar”. Ele também acreditava naquilo.
     No dia seguinte, Maria se arrumou, penteou o cabelo e saiu. Chegando à escola encontrou seus amigos de classe. Tinha um que ela não suportava - “o traidor Pedro”  ( o chamavam assim por ser o dedo duro da turma).
— onde está a Joaquina? Perguntou Maria.
— Ela não veio, parece que seus pais a colocaram num outro caniçal. Particular.  – “n’outra” cidade. Dizem que os coques daqui são poucos e não levam ninguém a lugar algum. Alguém falou.
— ela é uma tola, nós vamos ter sucesso na vida é a partir daqui. Disse Pedro.
     Maria ouvindo aquilo ficou com uma raiva e pensou: como sofrer tanto pode está vinculado ao sucesso? Não faz sentido.
     O professor se aproximou e começou a dar cocorotes na menina.
     Maria com a cabeça ardendo pediu para sair. Foi quando ouviu o coordenador Sabino falando ao telefone com um representante do governo.
— meu querido amigo, a safra deste ano vai ser a melhor de todas. Serão ótimos pagadores de impostos. Trabalhadores braçais muito bons. Os coques os colocam em seus lugares. Os tornam mansos. Nesse ano teremos os meninos que menos questionam. Eles acreditam que quanto mais coques aguentarem, mais sucesso terão. São uns tolos. Mas, é claro que vamos deixar que um deles tenha um bom emprego. Seja o sucesso. Só um, não mais. Os outros vão se encher de esperança querendo ser como esse um.
— Do que ele esta falando?  — quer dizer que eles estão nos enganando? Pensou Maria ao ouvir tudo.
     A garota volta para a sala de aula e como sempre ver os seus amigos recebendo coques. Aquilo a deixa  nervosa. É quando com a voz estrondosa manda o professor parar:
— Vocês não entendem. É tudo ilusório. No fim não seremos aquilo que tanto desejamos. Estamos sendo preparados como gado ou ovelhas para o abate.    O professor é só mais uma vítima inconsciente nisso tudo. Só o coordenador e as autoridades sabem. No futuro vamos apenas trabalhar muito para gerar impostos para uns poucos viverem confortavelmente.
     De início o professor até concordou com a menina, mas para puni-lá, o mestre  a leva ao poderoso coordenador:
— o que?! Essa menina está nos desafiando? Disse o coordenador.
— você é um mentiroso! Disse Maria.
— como?! Do que você esta falando? Perguntou o Sabino.
— você sabe muito bem. Você não me engana, e em breve não enganará mais ninguém.
     O poderoso coordenador ordenou que a levassem para um quarto escuro no interior do caniçal. E lá ele passou horas dando cocorotes em sua cabeça.
     No outro dia ele a tirou do quarto e a levou para a sala de aula, os amigos quando viram seu estado ficaram com muito medo.
     O coordenador pediu a ajuda do aluno Pedro. A proposta do menino foi rápida:
— faça eventos: futebol, desfiles. Isso fará todos ficarem com você.
     Dias após ocorreram diversas festividades.
     O resto do ano foi marcado por palavras como suspensão, expulsão e outras que provocam medo. A rotina de cocorotes continuou. A aluna Maria suportou tudo e ao término do ano prestou um vestibular e conseguiu o primeiro lugar num bom curso. Formou-se numa profissão muito boa e ganhou muito dinheiro.
[...]
— É mais um início de ano letivo. Sejam todos bem vindos. O exemplo que vamos falar hoje é de uma grande aluna do passado. Que suportava tudo. Uma vencedora. Passou num bom vestibular e é o sucesso de nossa instituição. Espelhem-se nela – a aluna Maria -  Disse o Coordenador Sabino aos novatos que chegavam para mais um ano letivo de aula.
Por Gabriela com adaptações

1.     (Vestibular PAES)_Analise as informações apresentadas a seguir e marque a INCORRETA.

A.    O texto possui características de conto: narrativas com discurso direto, personagens, espaço. Afasta-se de uma dissertação;

B.    O conto é falho. Em nada pode ser comparado com o real. As práticas pedagógicas têm dado certo e todos vencem no final;



2. (Modelo Enem 2014) Infere-se do texto

A) que não dá para se extrair lição alguma do enredo analisado;


B.    Pode-se dizer que o texto é uma crítica a educação atual com suas pedagogias de muito sofrimento e pouco resultado;


3.     O texto é predominantemente:

A)   Dissertativo        

B) narrativo


4ª QUAL A DIFERENÇA ENTRE O CONTO FANTÁSTICO E O CONTO MARAVILHOSO?

A) Segundo o teórico russo Tzvetan Todorov, o maravilhoso se distingue do fantástico na medida em que pressupõe a aceitação do inverossímil e do inexplicável.

A) Segundo o teórico russo Tzvetan Todorov, o maravilhoso se distingue do fantástico na medida em que pressupõe apenas a imaginação do inverossímil e do inexplicável.


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