Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
Arrastaram-se para lá, devagar, sinha Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
— Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai.
Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo. A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
— Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário — e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinha Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados no estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a sinha Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinha Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silencio grande.
Ausente do companheiro, a cachorra Baleia tomou a frente do grupo. Arqueada, as costelas à mostra, corria ofegando, a língua fora da boca. E de quando em quando se detinha, esperando as pessoas, que se retardavam.
Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, à beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dela, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na catinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.
(Rio de Janeiro: Record, 2006. p. 9-12.)
1 - no primeiro capítulo de vidas secas é narrado o deslocamento da família de Fabiano pelas terras do sertão nordestino. Como é caracterizada a paisagem pela qual a família caminha?
(A) Como uma paisagem alagada, muito verde, cheia de vida;
(B) Como uma paisagem ensolarada, muito seca e quase sem vida;
2 - os diálogos no romance vidas secas são raros, no momento em que o menino mais velho começa chorar no chão, exausto, quais são as primeiras reações e qual é o desejo de Fabiano diante daquela situação? o que essas reações revelam a respeito dessa personagem?
(A) Fabiano insulta o menino bate nele pragueja tem o desejo de Matá-lo;
(B) Fabiano ama seu filho, pega-o nos braços e o leva como forma carinho;
3 - O que os sons emitidos pelo papagaio revelam sobre a comunicação da família?
(A) revelam que a família falava muito pois o papagaio imitava-os com frequência;
(B) revelam que a família falava pouco pois o papagaio mais imitava era a cadela;
4. 8.1 (ENEM 2012)
Minha vida é andar
Por esse país
Pra ver se um dia
Descaso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
Gonzada, L.; A vida de viajante
A letra dessa canção reflete elementos indenitários que representam a
(A)Denúncia da precariedade social provocada pela seca.
(B)Experiência de deslocamento vivenciada pelo migrante.
Regência Nominal. Página 115 a 121
1 - regência nominal é...
(A) O princípio pelo qual os verbos se ligam a seus complementos;
(B) O princípio pelo qual os nome se ligam a seus complementos;
2 - Como falante nativo da língua portuguesa você certamente conhece as classes de palavras. Mesmo sabendo que as regras podem variar, marque alternativa de qual classe de palavras é a que complementa nomes ligando-os a outros nomes:
(A) Verbos;
(B) Preposições;
3. “Uma passeata contra a concentração de renda e a discriminação social”. Quais termos da frase descrita são regidos pelos nomes passeata e concentração. RESPECTIVAMENTE:
(A) Contra a concentração de renda e a discriminação social;
(B) Contra a discriminação social e a concentração de renda;
4 - Por NOMINALIZAÇÃO entende-se...
(A) é uma estratégia argumentativa que auxilia na construção na construção de sentidos. A opção pela utilização de formas nominais produz alguns efeitos no texto como o pressuposto que ao qual se refere é verdadeiro;
(B) é uma estratégia argumentativa que não ajuda na construção na construção de sentidos. A opção pela utilização de formas nominais produz alguns efeitos no texto como o pressuposto que ao qual se refere é falso;
Você vai ler, a seguir, a transcrição de um trecho de uma reunião deliberativa realizada na Câmara dos Deputados na qual foi votado o projeto de lei do Estatuto da Família. Na reunião, participantes contrários à aprovação do projeto fizeram requerimentos, isto é, petições por escrito em que manifestavam seu posicionamento, enquanto os participantes favoráveis apresentaram seus argumentos.
Presidente: Senhoras e senhores deputados, senhoras e senhores presentes,
[...] declaro aberta a 12» reunião da comissão especial destinada
a proferir parecer ao projeto de lei número .53 de 2013, Estatuto da
Família [...]. Informo que a lista de inscrição para discussão da matéria
estará aberta na nossa assessoria, os senhores e senhoras deputadas
que desejarem se inscrever queiram fazê-lo até o início da discussão,
quando serão encerradas definitivamente as inscrições. [...]
Participante 1: Senhor presidente, para discutir...
Presidente: Sim, nobre deputada Érika Kokay [Participante 1]. Com vossa
excelência a palavra, três minutos, ok? Por favor.
Participante 1: Senhor presidente, eu penso que essa sessão de hoje
tem um caráter histórico. Ela tem um caráter histórico para saber
se nós vamos caminhar para as trevas, ou se nós vamos caminhar
para uma sociedade que tenha a clareza solar de assegurar o direito
de todas e todos [...]. Nós estamos aqui discutindo se vamos rasgar a
constituição, que assegura que todas e todos têm direito à família, ou
se nós vamos dizer que apenas alguns seres humanos têm direito à
família. Se nós vamos negar a família enquanto instrumento fundamental
para a construção da nossa própria concepção de vida, ou para nossa
própria humanidade. Alguém aqui acredita que a família é algo que não tem
importância? Porque quando se restringe o direito à família a apenas parte da
população brasileira nós estamos dizendo de forma muito nítida e clara que
a família não é importante para o ser humano, que a família não é importante
para a sociedade, porque se a família tem a importância que eu acho que
ela tem, a família é fundamental para a construção do ser humano [...], nós
temos que assegurar o direito à família para todas e todos. [...] Em programa
televisivo, o relator chegou a dizer que já se identificaram mais 100, 195 arranjos
familiares, ele desconsidera 193, ele desconsidera a maioria desses arranjos
familiares, porque ele diz que família não precisa ter afeto, que família não
precisa ser um universo de felicidade [...] Famílias, ora, famílias, elas mudam,
de acordo com as relações econômicas, sociais e culturais, a família de hoje não
é a mesma família de 30, 40 anos atrás...
Presidente: Para encerrar.
Participante 1: e eu não posso, para encerrar, senhor presidente, reduzir e engessar
a concepção de família e, fundamentalmente, eu não posso esterilizar a
família das relações de afeto e de amor. [...]
Participante 2: Presidente, eu gostaria de contraditar.
Presidente: Obrigado, nobre deputada. Eu vou
conceder a palavra, para contraditar, ao deputado
Carimbão [Participante 2] que, impossibilitado inclusive
de saúde, teve todo esforço e o empenho
para estar aqui hoje, mesmo não sendo membro
dessa comissão, vossa excelência engrandece essa
comissão, passo a palavra para vossa excelência
para contraditar. Três minutos, por favor.
Participante 2: Muito obrigado, deputado. Estou
com dois dias de licença [...], mas fiz questão de vir
aqui registrar minha posição. [...] Temos uma relação respeitosa com os companheiros
e com a companheira Érika Kokay, mas tem que entender que isso é um
parlamento, 513 deputados foram eleitos [...] para representar a população brasileira.
Existem maiorias, existem minorias, todos devem ser respeitados, mas
também devem ser respeitadas as decisões do coletivo. Aqui tem capitalista, socialista,
liberal, neoliberal, que defendem família como conceito com homem e
mulher, pessoas que defendem como duas mulheres e dois homens [...]. Porém
aqui [...] a comissão foi assim que decidiu [...] aqui os senhores deputados decidiram
que a família é homem e mulher [...]. Eu estou aqui em nome de uma parcela
da sociedade. [...] É hipocrisia dizer “eu estou aqui em nome do povo brasileiro”.
Não. [...] Nós representamos parcelas da sociedade. E a maior parcela da sociedade
que mandou para o Congresso Nacional diz que o Estatuto da Família deve
ser homem e mulher, ou seja, nós temos legitimidade em nome da sociedade
brasileira. Respeitando, não é confronto, não é questão de querer humilhar, não.
É uma questão obviamente de convicções, de consciência e de compromisso com
as bases. Eu estou aqui em nome disso [...]. Eu estou aqui para dizer abertamente.
Eu fui candidato, registrei, “eu sou a favor da família homem e mulher”, eu não
tenho o direito de fazer isso? E o povo me elegeu deputado por oito mandatos
que eu tenho. [...] Era só isso, senhor presidente.
Presidente: Muito obrigado, nobre deputado. Nós ouvimos um a favor, contrário.
[...] Nós temos requerimento sobre a mesa, assina o deputado Bacelar [Participante
3], a quem eu passo a palavra para defender seu requerimento.
Participante 3: [...] Quem foi que deu ao Estado o poder de decidir o que
é um casamento? Esse não é um poder, esse conceito não é um poder do
Estado. [...] Na sociedade nós temos inúmeras, inúmeros arranjos de união
que são o conceito de família, que levam ao conceito de família. A família,
mesmo que majoritária, ela não é a família nuclear tradicional. O que será
de milhares e milhares de crianças brasileiras, de adolescentes brasileiros
que não terão seus direitos assegurados? Eu fico a me perguntar que defesa
é essa do fortalecimento da família, que princípio cristão é esse que preside
essas iniciativas que são iniciativas altamente discriminatórias, que
são iniciativas altamente violentas, o senhor, o senhor relator diz no seu
relatório que o afeto, o afeto não pode ser considerado como elemento construtivo
de uma relação que possa ser considerada como casamento, como
constituição de família. O afeto está na base da felicidade humana, senhor
relator, o afeto é elemento fundamental na construção de uma sociedade e
há jurisprudência considerando o afeto como elemento constitutivo da família,
na própria decisão do STF [Supremo Tribunal Federal], há sim, senhor
presidente, há sim, decisões que mostram a importância de considerar as
uniões afetivas. Como então considerar só um tipo de família? Por que cabe
ao Estado dizer que tal relação afetiva deve ser considerada e que outra
relação afetiva não deve ser considerada? [...] O relatório é uma violência
contra a dignidade humana, é uma violência contra os direitos humanos, é
altamente inconstitucional, porque discrimina, porque não promove a dignidade
humana e a igualdade entre as pessoas.
[...]
Presidente: Muito obrigado, deputado. [...] Os
deputados que são a favor do requerimento
permaneçam como estão, os que são contrários,
por favor, se manifestem. [...] Em votação,
o projeto [...]. Para falar a favor, o deputado
Evandro Gussi [Participante 4].
Participante 4: Senhor presidente, como já
disse em outras oportunidades, aqueles que
participaram efetivamente dessa comissão
puderam comprovar no seu dia a dia [...] o
grande trabalho dessa comissão [...] Ao lado
disso, senhor presidente, há uma confusão
aqui, uma confusão filosófica, entre afeto e
amor. Esses são temas da filosofia. Eu citaria uma existencialista do século XX,
não estou voltando à Idade Média. Hanna Arendt tem uma obra sobre o amor,
é a sua tese de doutorado, na Alemanha, diga-se de passagem. E deixa ali muito
clara a distinção entre o afeto e o amor. Afeto, como o próprio nome diz, vem
de afetação, ou seja, como os meios externos, eles nos atingem. Amor, por outro
lado, é decisão deliberativa de vontade iluminada pela razão. E que pode inclusive
sujeitar, sujeitar, a nossa sensibilidade os nossos sentidos. Por isso, a família
é constituída no amor, a família não é constituída no afeto que, de certa maneira
inadvertida, foram comparados aqui nessa comissão, mas que são de fato
incomparáveis. Portanto, senhor presidente, para concluir, nós temos aqui um
dado natural que é a família, que é base da sociedade e que precisa, e que precisa
ser garantida. Nós queremos que todas as pessoas que sejam homossexuais tenham
os seus direitos garantidos, e contem comigo aqueles que tiverem direitos
usurpados. Mas a constituição diz que a família merece uma especial proteção,
merece especial proteção porque é base da sociedade, é base da sociedade porque
é condição sine qua non para a criação e formação dos membros da sociedade,
ou seja, das pessoas humanas. Isso está amplamente consolidado no relatório
[...] Meus parabéns! Sim à família, amanhã, hoje e sempre
Presidente: Obrigado, deputado Gussi, vossa excelência também enaltece
muito essa comissão com sua participação constante aqui conosco. [...] Aqueles
que concordam com o parecer do relatório permaneçam como estão, os
contrários, por favor, se manifestem. [...]. Proclamo o resultado, o relatório é
aprovado [...].
(Reunião deliberativa ordinária do Estatuto da Família de 24/9/2015.
1º Chama-se debate a uma discussão em torno da qual os participantes argumentam a favor de seus pontos de vista, a fim de convencer seus interlocutores. Identifique elementos que comprovam que na reunião transcrita houve um debate.
(A) Os participantes 1, 2, 3 e 4 defendem pontos de vista diferentes e tentam convencer os interlocutores de que a visão que apresentam é a mais sensata.
(B) Os participantes 1, 2, 3 e 4 defendem pontos de vista semelhantes e tentam convencer os interlocutores de que a visão que apresentam é a mais sensata.
2º Em um debate, chama-se moderador a quem coordena as inscrições de cada participante, controla o tempo e determina a vez de falar de cada um. No debate transcrito, quem fazia o papel de moderador?
(A) O chamado participante 3, que era quem presidia a comissão que estava votando o projeto de lei.
(B) O chamado presidente, que era quem presidia a comissão que estava votando o projeto de lei.
3º Chama-se deliBera•‹o à decisão tomada com base em reflexão e discussão do problema a ser resolvido. Identifique elementos que comprovam que na reunião transcrita houve uma deliberação.
(A) Nas duas últimas falas do presidente, ele fez três votações, pedindo aos presentes que se manifestassem contrária ou favoravelmente ao tópico discutido anteriormente. O resultado dessas votações daria origem às deliberações.
(B) Nas duas últimas falas do presidente, ele fez duas votações, pedindo aos presentes que se manifestassem contrária ou favoravelmente ao tópico discutido anteriormente. O resultado dessas votações daria origem às deliberações.
4º Observe os pronomes de tratamento utilizados ao longo do debate. Quais são eles?
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In:
Álbum MTV
ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004.
1.13
(Vestibular PAES Abc2011mai C/adaptações) “Como uma onda” de Lulu Santos,
infere-se que uma característica dessa realidade representada é o(a)
a) fluxo. b)
estática. c) infinitude d) desordem
e) multiplicidade.
Desmundo, linguagem, Consciência. Uma crítica
De novo a questão da construção do ser - do
“eu”. E a bola da vez é a linguagem - também dilema antigo entre os homens. O
filme da hora é “Desmundo” de Alan Fresnot, 2003.
“Desmundo” é um daqueles enredos bem
simples e que hipnotizam do adolescente mais hiperativo ao adulto crítico. A
obra retrata a condição da mulher; do índio; do poder e declínio do Reino e da
igreja. Contudo esse texto aqui se limitará ao “eu” e a língua.
Ao deslocar uma pessoa no tempo e no
espaço, muito daquilo que ela acredita como verdade se desfaz. Acontece até mesmo
com a língua (sem as legendas, o filme não é compreensível). Então!? O que se
fala não é legítimo? – É o dilema. O debate é antigo e já opinaram
personalidades como Aristóteles.
A bem da verdade é que a construção “dum
ser” dentro “dum corpo” passa também pelo implante de uma língua. É através
desta que a comunidade vai ser controlada com as narrativas míticas; o que pode
e não pode ser pronunciado. “Desmundo” é só a prova de que como qualquer
construção humana, a linguagem se desfaz e muda radicalmente no tempo e no
especo.
Disponível em
<http://isaacsabino.blogspot.com.br/2014/10/desmundo-linguagem-consciencia-uma.html>
acesso em 21 junho 2015
2 (Modelo_Vestibular) Marque a alternativa INCORRETA:
a) Em Desmundo é perceptível variação linguística
histórica.
b) A obra retrata da condição da mulher e índio do
Brasil de 1570.
c) A língua não varia nem em tempo, nem em espaço.
d)
Construir um ser consciente é implantar-lhe uma língua, também.
e)
NDA
3.Infere-se da análise Desmundo um dilema sobre
A)O Eu B) a
língua só C) o
índio D) a
mulher E) NDA
4.No enredo, NÃO é personagem que exista por vontade do
homem
A)O cavalo B) a
mulher C) o índio D) Batman E) NDA
Liga da Justiça: Crise em duas terras e a
metafísica. Uma crítica
Liga da Justiça é sempre uma boa
indicativa. Dessas pequenas animações se extrai praticamente todos os tipos de
ideias. O melhor de tudo é que os enredos destas estorinhas são para
adolescentes, mas com temática de gente grande.
Liga da Justiça: crise em duas terras foi
lançado nos Estados Unidos em 2010. Na aventura, um heroico Lex Lutor vindo de
um universo alternativo pede ajuda a Liga da Justiça para combater o Sindicato
do Crime em sua realidade.
É história pra gente grande porque ali se
acha o velho dilema humano da busca pelo “princípio e causa do ser íntimo de
todas as coisas”. Isso é a investigação do “eu” verdadeiro.
No caso da animação, a terra não é a
origem de tudo – é só um reflexo de outra realidade. Há várias terras e cada
uma diferente da outra. O Clímax do enredo se dá quando o Batman vilão de um
dos mundos resolve procurar pela “terra mãe” e destruí-la. A proposta é
encerrar toda a complexidade existencial.
Tentar explicar a existência com dados que
a justifique, deixando poucas brechas para refutação e com teorias que possam
ser investigadas começa com Platão e Aristóteles; passa por David Hume, Kant,
Hussel e é debate até os dias atuais. Esse tipo de teoria não é religião – é
Metafísica.
Disponível
em <blogspotissacsabino> acesso 10 abril 2016
5. (Vestibular PAES2011C/adaptações)_Marque a
INCORRETA.
A.Crise
em duas terras pode ser analisada dentro da Metafísica.
B.História
pra gente grande é por que “busca o princípio de tudo ;
C.É
só uma animação. O princípio nunca foi questionado.
D.Na
animação, a origem é uma espécie de terra mãe das paralelas;
E.NDA
6.Infere-se da análise Liga da Justiça um dilema sobre
B)O Eu B)
mundos paralelos C) o índio D) a religião E) NDA
7.Infere-se do texto que a essência de tudo é
B)O Homem B) o
Lutor C) a Terra mãe D) o Batman E)
NDA
TEXTO I
Experimentei
algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar
inteiramente em quem já nos enganou uma vez.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas.São
Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que
alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum
significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta
ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso
servirá para confirmar nossa suspeita.
HUME,
D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo:Unesp, 2004
9.44 (ENEM 2012)
Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento
humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume
a) defendem os
sentidos como critério originário do conhecimento.
b) entendem que
é desnecessário suspeitar de uma ideia.
c) são
representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
d) concordam que
conhecimento é impossível aos sentidos.
e) atribuem
diferentes lugares aos sentidos na obtEnção do conhecimento.
10.1 (ENEM
A2012) Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio
é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a
direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a
causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e
coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer
uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a
covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que
a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no
entanto, de bom grado menores durante toda a vida.
KANT,
I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?Petrópolis: Vozes, 1985
(adaptado).
Kant destaca no
texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto
filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant,
representa
a) a
reivindicação de autonomia da capacidade racional [...].
b) o exercício
da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades.
c) a imposição
de verdades matemáticas, com caráter objetivo, [...]
d) a compreensão
de verdades religiosas que libertam o homem [...]
e) a emancipação
da subjetividade humana de ideologias racionais
Desenho próprio feito no início da emancipação da cidade de Madeiro. O momento político era marcado por uma disputa entre dois lados. Um muito inimigo do outro. De um lado “os frangos”; do outro “os jacarés". Houve brigas e mortes na época.
1. Explique: o que o artista busca exprimir em uma obra?
(A) O artista busca exprimir o mundo em que vivemos e que percebemos sem nos darmos conta dele e de nós mesmos nele.
(B) O artista não busca exprimir o mundo em que vivemos e que percebemos sem nos darmos conta dele ede nós mesmos.
2. Explique: o que o artista busca exprimir na arte o jacaré contra frango?
(A) Busca expirmir o seu mundo através de uma briga política entre dois grupos onde o interesse principal é marcado pelo desenho representado entre os seres;
(B) Busca exprimir uma briga na natureza entre um jacará e um frango, literalmente porque os dois têm interesse num montante de dinheiro encontrado
3. O que foi a autonomia das artes?
(A) Foi o momento em que a Arte esteve a ser da religião ou do poder eclesiástico e a serviço dos governantes ou do poder político, passando a definir por si mesmas seus valores e finalidades.
(B) Foi o momento em que deixaram de estar a serviço da religião ou do poder eclesiástico e a serviço dos governantes ou do poder político, passando a definir por si mesmas seus valores e finalidades.
A adaptação de Robson Crusoé com Pierce Brosnan é uma ótima indicação filosófica para se discutir a Religião como verdade - tendo em vista que desde os primórdios o homem tem a sua religião como verdade suprema e a do outro como falsidade. Muitas vezes não se abre nem um espaço para se ouvir ou outro.
Tanto no livro quanto no filme, Robson Crusoé (Pierce Brosnan) se perde numa ilha e passa muitos dias isolado, sem nenhuma comunicação humana. De amizade, o herói só conta com um cão. Depois de muito vagar pela ilha, Robson descobre que tribos canibais fazem rituais ali. As cenas dos sacrifícios são espantosas a ele, e ao interferir Crusoé mata um nativo. Começa, então, uma amizade entre Robson e um dos homens que seria sacrificado. O herói o chamará de sexta-feira.
O embate filosófico começa quando Robson Crusoé tenta impor a sua verdade religiosa a Sexta-Feira. No primeiro momento, os dois personagens se aborrecem um com o outro, mas como estão sós na ilha retornam a amizade. Robson é obrigado a conhecer a religião de Sexta-Feira, que tem como deus a figura de um jacaré. E Sexta-Feira a conhecer a de Robson - o cristianismo.
Quando Robson descobre a bondade e a espiritualidade em Sexta-Feira, a sua verdade é posta em dúvida.
Neste sentido percebe-se que a busca por um Ser Supremo surge em todos os povos. Pode até ser uma verdade, pois como dizia Descarte “ a verdade é algo que está em todos os tempos e em todos os lugares”. Mas, também é fato que diante do diferente (negro, feio), o homem tende a firmar a sua religião, ou para se proteger do desconhecido, ou para eliminá-lo. O diferente provoca medo, desperta a religião, que ofusca a verdade.
A questão é que as próprias religiões se acusam como não verdade quando perdem a lógica. Basta ver a desvalorização do homem pelo seu semelhante e claro, as justificativas para sua práticas que se assemelham a do outro. Robson mata os nativos, mas enterra somente o cachorro. Come carne, outros seres vivos, mas chama Sexta-Feira de pagão quando tentado comer outro homem. Ambos, tanto Robson quanto Sexta-Feira criam justificavas para suas verdades.
Nesse sentido, o livro, o filme, a arte e a filosofia servem para que haja uma reflexão acerca das justificativas que os homens criam para escravizar, comer.
Quando o homem se dispõe ao desafio de conhecer o diferente ele percebe que sua verdade não é tão verdade quanto ele imaginava. Nesse caso, o senso crítico, a dúvida prevalecem, o que é bom porque os homens que terminam sabendo como surgem as guerras e opta pela amizade e o amor - únicas verdades existentes em todos os tempos e lugares.
De
novo a questão da construção do ser - do “eu”. E a bola da vez é a linguagem -
também dilema antigo entre os homens. O filme da hora é “Desmundo” de Alan
Fresnot, 2003.
“Desmundo” é um daqueles enredos bem simples e
que hipnotiza do adolescente mais hiperativo ao adulto crítico. A obra retrata a
condição da mulher, mas há outro monte de temas interessantes: a questão do
índio; o poder e declínio do Reino e da igreja. Contudo esse texto aqui se
limitará ao “eu” e a variação linguística histórica.
Ao deslocar uma pessoa no tempo e no
espaço, muito daquilo que ela acredita como verdade se desfaz. Acontece até
mesmo com a língua (sem as legendas “Desmundo” não é compreensível). Então!? A
língua não é legítima? – É o dilema. O debate é antigo e já opinaram
personalidades como Aristóteles, empiristas e intelectualistas.
A bem da verdade é que a construção “dum ser”
dentro “dum corpo” passa também pelo implante de uma língua. É através desta
que a comunidade vai ser controlada com as narrativas míticas; o que pode e não
pode ser pronunciado. “Desmundo” é só a prova de que como qualquer construção
humana, a linguagem se desfaz e muda radicalmente no tempo e no especo.
O naturalismo no Brasil teve origem com a publicação de "O Mulato" por Aluísio Azevedo em 1881. Autores como Raul Pompeia, Adolfo Caminha e Júlio Ribeiro, influenciados pelo positivismo europeu, também contribuíram com obras notáveis, como "O Ateneu", "Bom-Crioulo" e "A Carne". Este movimento coincidiu com o declínio da monarquia e o crescimento dos movimentos abolicionistas e republicanos. As características predominantes do naturalismo no Brasil eram o determinismo e a zoomorfização, influenciados por uma abordagem cientificista. Os escritores exploravam personagens marginalizados, frequentemente evidenciando preconceitos "científicos" em relação a mulheres, negros e homossexuais. Sua escrita era objetiva, despojada de romantismo, buscando analisar e expor a sociedade de maneira crua.
1 Marque a CORRETA no que diz respeito ao NATURALISMO:
(A) É determinista
(B) É libertário
2 (Modelo_Vestibular) Marque a alternativa INCORRETA:
a) Em Desmundo Não é perceptível variação linguística histórica.
b) A obra retrata da condição da mulher e índio do Brasil de 1570.
3. Infere-se da análise Desmundo um dilema sobre
A) O Eu
B) a língua só
4. No enredo, NÃO é personagem que exista por vontade do homem
A) O cavalo
B) a mulher
C) NDA
5.151 pág. 72 (Reanato Aquino Bc2014min) Observe as palavras grifadas da seguinte frase: “Encaminhamos as cópias do Edital nº 19/82.” Elas são, respectivamente:
Reis. Marcus Vinícius.MULTICULTURALISMO
E DIREITOS HUMANOS. Disponível em <http://www.senado.gov.br/senado/spol/pdf/ReisMulticulturalismo.pdf>
Acesso em 04 de dezembro de 2020
2.CREDENCIAIS DO AUTOR
Marcus Vinícius Reis é Advogado, Mestreem Economia pela
UnB, Máster em Derechos Fundamentales pela Universidad Carlos III de Madrid
(Espanha); Estudou Temas de Segurança e Defesa pela National Defense
University/CHDS (Washington, EUA); Certificado em Vitimologia de Crime de
terrorismo pela UC3M (Madri, Espanha) e em Combate ao Crime de Terrorismo e de
Ódio peloPort of Tacoma Patrol and Maritime Intelligence Suport Team (Seatle,
EUA). Finalizou o Certificate in Terrorism Studiespela St. Andrews University (Escócia,
UK), com foco em proteção a infraestruturas críticas. Palestrante nacional e
internacional (Tunísia, Colômbia e Argentina) acerca de temas envolvendo áreas
do Direito, Segurança Pública e Defesa. Coautor do Livro TERRORISMO:
CONHECIMENTO E COMBATE, pela Editora Impetus, 2017, a primeira referência
brasileira sobre o tema.
3.CONHECIMENTO
“Multiculturalismo e Direitos Humanos” é um artigo que trata da cidadania
a ser exercida a partir do conhecimento dos Direitos Humanos respeitada as
diferentes culturas. O texto resulta da experiência histórica e pesquisas bibliográficas do Advogado Marcus
Vinícius Reis no estudo do multiculturalismo com foco nos Direitos Humanos.
O objetivo encontrado no próprio autor “é conceituar os Direitos Humanos a
partir de outros autores usando alguns momentos históricos que ele dividirá e
chamará de “fases” que ao todo são quatro”.
4.RESUMO
O artigo começa mostrando o conceito e quando
surge “os Direitos Humanos na cultura ocidental moderna”, contudo, é no
multiculturalismo que Reis chama a atenção para o que deveria ser
o foco, mas que nos últimos anos tem sido relegado a plano ”secundário” graças
ao globalismo com seu braço neoliberal. Percebe-se a seguinte divisão no trabalho
do autor: a introdução apresenta o conceito de Direitos Humanos apontando um
histórico dividido em quatro fases, logo em seguida, no capítulo II, é adentrado
no Multiculturalismo com apresentação de suas virtudes e vícios.
A
primeira fase tem início a partir da Revolução Francesa e independência dos
Estados Unidos com a positivação dos direitos. A segunda é a da generalização
agregando posições sociais, de raça, credo, origem etc. Já a terceira, ocorre
ao mesmo tempo da segunda que é o fenômeno da internacionalização dos direitos
humanos. Por fim, a quarta e atual fase histórica é a especificação que vai
focar em grupos como deficientes físicos, mulheres, imigrantes, refugiados,
crianças, idosos etc.
Em “Multiculturalismo”, o
autor começa esclarecendo as diferenças entre multiculturalismo, pluralismo,
universalismo e relativismo e dando destaque para o pluralismo por ser uma das
características, segundo ele, das sociedades livres como no caso do Brasil que
tem essa pluralidade inserida no preâmbulo de sua Constituição.
Ao apontar o artigo 5º da
Carta Magna que trata da liberdade de pensamento, de opinião, de culto, de associação,
de ofício, de opção sexual, de casamento, de partido político etc, ele
questiona se essa realidade existe mesmo no contexto brasileiro e faz até certa
crítica alegando que esse comportamento deveria ser tomado por uma liberdade
moral e ética, o que ocorre, na verdade, é algo imposto pela lei.
Próximo
dos parágrafos finais é englobado esse pluralismo dentro do multiculturalismo
que também trata da convivência em um país, região ou local de diferentes
culturas e tradições. Nesse sentido o multiculturalismo é pluralista. O autor percebe
dois problemas: um de cunho relativista e outro de forma universalista. No
relativismo tudo é aceito; já no universalismo, pequenas culturas correm o risco
de não serem respeitadas.
Por fim, o autor enxerga perigo, no respeito a
algumas particularidades culturais locais, o que seria o relativismo. Segundo ele,
as mutilações que ocorrem em alguns países são difíceis de conciliar com o que
demanda os Direitos Humanos.
5.CONCLUSÃO E CRÍTICA
“Multiculturalismo e Direitos Humanos” seria um texto inovador não
fosse um discurso repetido numa época em que virou moda defender algo que
dificilmente alguém vai ser contra. O tema dos Direitos Humanos envolvendo o respeito
às diversidades culturais vem sendo tratado com intensidade nos últimos anos.
Contudo, no caso do Brasil (não se encontra no texto também), estudos
estatísticos que comprovem uma realidade de preconceito e discriminações
disseminadas por conta de questões culturais. O autor até diz que aqui é um
país plural e, num olhar superficial, percebe-se uma convivência pacífica entre
os diferentes mesmo. Esse é o primeiro problema do artigo.
O segundo está no parágrafo em que o
advogado, usando como referência outros autores, critica o Globalismo com seu
neoliberalismo. Fica subentendido durante toda a leitura do texto uma defesa as
mais variadas culturas, logo, é incoerente criticar qualquer uma na sua existência,
seja o socialismo ou mesmo o movimento liberal. O problema de qualquer defesa
radical de algo, pode até ser mesmo os Direitos Humanos, é que implica eliminar
outro algo ou seja, outra cultura. Outra incoerência é a crítica do relativismo
por aceitar o particular e do universal por eliminar o local. É como dizer que pode
e não pode ao mesmo tempo.
Quando indaga sobre a
garantia ou não do artigo 5º do texto Constitucional funcionando no país, o
autor cai no campo da opinião, pois se não houvesse a tomada de decisão em
obediência a Lei – com a disseminação do preconceito e da discriminação de
forma desenfreada, o país já teria eclodido num conflito incontrolável,
insuportável e mortal. De um lugar assim todos já teriam se afastado.
Mas há coisas interessantes no texto:
o estilo, por exemplo, é uma dessas: o texto é marcado por ser conciso e
simples. A linguagem é de fácil leitura, clara. A divisão das fases em que
surge e continuam “Os Direitos Humanos” ficou de fácil entendimento até para um
leitor leigo no assunto. O Autor, também, se mostra humilde quando alega não
ver saída ou conciliação entre algumas culturas locais e “Os Direitos Humanos”.
REFERÊNCIAS
Marcus Vinícius Reis. Escavador. Sobre Pessoa Física.
Disponível em <https://www.escavador.com/sobre/3944025/marcus-vinicius-reis>
Acesso em 04 de dezembro de 2020[.
Silva, José
Maria da. Apresentação de trabalhos
acadêmicos: normas e técnicas/JoséMaria da Silva , Emerson Sena da Silveira. 5. Ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2009