segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Crítica ao Ensaio sobre a cegueira

     

     Há uma indicação de livro ou filme excelente que mostra o quanto o homem está mergulhado em algo ruim e não percebe. Acostuma-se. Ver Tudo lindo. Não percebe que é só na TV; na propaganda; nas promessas do governo. Na realidade o que se tem é o que mostra o escritor José Saramago em Ensaio sobre a cegueira: esgoto e lixo a céu aberto; governos que vivem discutindo sobre saúde e educação enquanto vários morrem e outros tantos continuam analfabetos. Para tanto, o romancista, em sua ficção, cega a humanidade. Literalmente. É só assim, e com duas pessoas enxergando – a mulher do médico e o leitor – que o real é visto: o homem quebrando suas convenções ilusórias e o estado animal se sobrepondo a todos os outros.
       São muitas as convenções morais que perduram no tempo. O problema é que essas convenções são elaboradas por uma pequena minoria rica e poderosa e seguida por uma grande maioria pobre e ignorante. Essa minoria é tão audaciosa que arranca os nomes das pessoas e as rebatiza com o que elas fazem. Se você enxerga, você leu ou viu, em Ensaio sobre a Cegueira não há nomes pessoais. Os homens se conhecem e se respeitam pelo o que elas fazem ou faziam e não pelo que elas são: é professor, médico, menino, número um, dois, três... O autor dá uma tapa na cara do leitor. O mundo já é assim.
       O radicalismo da obra é tanto que tudo aquilo que o homem crer como verdade é desfeito. Até mesmo a sua condição de alienígena no mundo. Na obra, o homem é só um animal como outro qualquer, e, as convenções ou instituições, ou a moral vigente ficam de lado no momento em que comer ou simplesmente sobreviver é o mais importante. Cegos, dinheiro não tem valor, roupas não têm valor, joias não têm valor. O homem retorna à natureza. O animal retorna a natureza. As convenções eram só ilusões.
       E àqueles que enxergam? Eles existem mesmo? Quais as suas características?
      A obra não deixa esse tipo humano de fora: no enredo, essa pessoa que continua enxergando, além do leitor, é a mulher do médico. Muito provável ela enxergue porque nunca se preocupou em limpar um homem sujo; em guiar outros que não enxergam; em perdoar.  Portanto, esses personagens existem tanto na ficção de Saramago quanto no mundo real. Essas pessoas são fáceis de serem identificadas porque elas são inconformadas, elas enxergam e não são egoístas de esconderem o que veem - elas falam.

      O que há de mais triste na obra do escritor português é o andar em círculo da humanidade. Note-se que mesmo ficando cegos e voltando ao estado de natureza, onde o que importa simplesmente é comer, beber e transar, outros ignorantes cegos vão se impor aos demais, e de novo instituir um governo tirano.  No primeiro momento democracias, mas, como sempre, depois ditaduras. É como se o homem, por ser fraco, estivesse fadado, eternamente, a obedecer àqueles que aparentam mais forças. “Mesmo depois de há muito a natureza deixar livre o homem, ele se deixa aprisionar por outros”. 

Blá, Blá, Blá democrático - Cena do filme - Governo fala enquanto as pessoas cegam































1º O nome NORMA da personagem do 1º quadrinho faz referência a que?

(A) às normas que regem o uso padrão da língua ou às regras da gramática normativa.

(B) às Normas que assim como Severinos são nomes comuns na realidade brasileira.


2º A que uso da língua corresponde a expressão tiponite aguda?

(A) Ao uso excessivo da postura errada. A expressão tiponite aguda remete a uma doença ou a um problema
de saúde.

(B) Ao uso excessivo da expressão tipo. A expressão tiponite aguda remete a uma doença ou a um problema
de saúde.



3º DESCRITOR D17 visa Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outros recursos gráficos. Os dois travessões de "– a mulher do médico e o leitor –". Que está no primeiro parágrafo marca:


A) uma enumeração;


B) uma explicação;



4º O melhor enunciado para conceituar GERÚNDIO é:


A) O gerúndio, assim como o infinitivo e o particípio, formas nominais dos verbos em português, pode se ligar a outros verbos em locuções verbais, a fim de construir um determinado sentido em um enunciado.


B) O gerúndio, assim como o infinitivo e o particípio, formas nominais dos verbos em português, pode se ligar a outros verbos em locuções verbais, preferencilamente três verbos, a fim de construir um enunciado mais polido.



5º INFERE-SE DO TEXTO Crítica ao Ensaio sobre a cegueira.


(A) Não há radicalismo da obra porque o que o homem crer como verdade é verdade. Até mesmo a sua condição de alienígena no mundo. Na obra, o homem não é só um animal como outro qualquer, e, as convenções ou instituições, ou a moral vigente são forte para a sobrevivência que  é o mais importante.


(B) O radicalismo da obra é tanto que tudo aquilo que o homem crer como verdade é desfeito. Até mesmo a sua condição de alienígena no mundo. Na obra, o homem é só um animal como outro qualquer, e, as convenções ou instituições, ou a moral vigente ficam de lado no momento em que comer ou simplesmente sobreviver é o mais importante.



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domingo, 31 de outubro de 2021

A importância da relação família - escola


                     A família tradicional – pai, mãe e filhos – construída dialeticamente ao longo de milênios, vem sofrendo novas configurações nos últimos tempos.  A escola, nos moldes que se conhece hoje, teve seu ápice no século XIX e contou, por um bom tempo, com uma parceria forte da velha família. É no século XXI que essas duas indentidades, família e escola tradicionais, passam por severa crise e ainda não se sabe aonde se chegará, mas neste artigo pretende-se enumerar alguns caminhos que podem ser o norte para esse problema.
                  Segundo Gênesis 1:28 Quando o homem foi criado, Deus viu que não era bom que ele estivesse sozinho, e por isso criou a mulher para ser sua companheira. E foi com base nesse versículo que parte do oriente e quase todo o ocidente acreditou durante milênios naquilo que seria a base da família: o pai e a mãe (um do sexo masculino e outro do feminino). Esse modelo amadureceu dialenticamente ao longo da história.
                  É bem recente que a família tradicional sofre seu primeiro revés. Os jovens Karl Marx e Engels acusam essa instituição de ser só uma construção humana, e principalmente burguesa, de controle social. Se antes a família estava vinculada a algo sagrado, para os autores, conforme avança o “capital” e a indústria, o ambiente familiar é transfomado em artigos de comércio e instrumentos de trabalho.
                 Todo esse movimento que enfraquecerá a velha família se juntará a outros, como o movimento feminino e o homossexual, efervescendo um debate que ainda não acabou. Mulheres defendendo que podem criar filhos sozinhas e casais homossexuais lutando pelo direito a adoção são temas conflituosos e constantes que têm desenbocado no ambiente escolar e deixado diretores, professores – toda a comunidade escolar – sem saber como agir.
                 Tudo bem. Marx e Engels podem até ter razão no que toca a família ser mera construção humana e ter sido usada por uma elite, mas se o pedido dos dois autores era a libertação do proletariado, eles acabaram por enfraquecer aquilo que era forte, e que poderia lutar contra o poder burguês, e terminaram tornando o homem mais só e consecutivamente mais fraco. (há historiadores que defendem que a escravidão negra só durou por tanto tempo, porque era impedido que os escravos se casassem e constituísse laços familiares de sangue). Com a família mais fraca, e o desrespeito à hierarquia, crianças e jovens têm flertado com frequência com a indisciplina.      
                  A escola chegou ao seu ápice no século XIX e a configuração que se tem atualmente ainda é em grande parte com características daquele período. O problema é que o modelo tradicional era uma extensão do ambiente familiar com os professores exercendo papeis quase de pais. Com o declínio da autoridade paternal, a comunidade escolar e em especial a escola pública, vive um processo de transição onde há que se encontrar um caminho que resgate a autoridade docente e a disciplina que prima pelo respeito à hierarquia escolar e tudo isso levando em conta os novos modelos de famílias.  Na atual situação, não raro, o que se tem são escolas depredadas, com carteiras quebradas, paredes pichadas, xixi fora do vaso e lixo por toda parte, sem falar das constantes brigas entre alunos e até contra os professores.
                   Uma saída é o acompanhamento mais próximo da criança e do jovem das famílias contemporâneas, isso até que a "família moderna" com mães solteiras e dos casais homossexuais se firmem como testada na sociedade. 
                   Na verdade, na questão da indisciplina, percebe-se mais esse problema na escola pública. Ali, até as famílias com pai e mãe se tornaram displicentes com seus filhos, mas, contrário a criação de filhos por uma só pessoa, dois argumentadores para combater o argumento ilusório de um adolescente, é melhor do que um.
                   Agora se o Estado e a escola não concordam com esse distanciamento ou não queiram essa responsabilidade diária, uma outra saída, é uma espécie de acompanhamento da família pela escola enquanto o aluno estiver matriculado na instituição. A verdade é que os problemas causados por parte dos discentes tem ligação direta com o ambiente familiar.
                   Em termos econômicos, as duas saídas enumeradas são bem caras, mas necessárias, porque, pelo menos quando se fala de escola pública, a realidade já registra diversos conflitos físicos.
                    Nesse sentido, a família continua importante na parceria com a escola. Talvez, em se falando de escola privada não haja tanta preocupação quanto à indisciplina dos alunos, porque, nessa realidade, o agente pagante exige uma postura de resultados do menino e, o interessante, nesse ambiente, é que não interessa muito o modelo da família, se hétero, homo ou mães solteiras. Por conta disso, percebe-se que a família é comprovadamente importante na relação com a escola, e os resultados das avaliações externas atestam essa tese, contudo, isso só confirma que o maior problema das famílias que frequentam a escola pública é de ordem financeira.



1º De acordo com o texto, o que seria uma "família tradicional"? 

(A) composta por pai e mãe

(B) composta por pai solteiro


2º De acordo com o texto, para a escolas particulares?

(A) Só interessa a "família tradicional"

(B) Interessa a condição financeira

3º Quantas são as COMPETÊNCIAS avaliadas para se obter uma nota na redação do ENEM?

(A) 5

(B) 3

4º Com base nas razões apontadas no guia para a atribuição de nota zero e nos critérios gerais de correção da prova:

(a) I. Texto inteiramente construído por meio de cópia de trechos de textos motivadores e de trechos das questões da prova; III. Texto narrativo; VI. Texto com tema diferente do proposto na prova;

(b) II. Texto com letra difícil de ler; IV. Texto sem título; V. Texto com paráfrases de trechos dos textos motivadores; VII. Texto sem proposta de intervenção;


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REFERÊNCIAS


CAMELLO, Maurício José de Oliveira. A questão da verdade na Filosofia. Theoria – Revista Eletrônica de filosofia

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. – 5. Ed. -São Paulo: Atlas, 2003

O que diz a Bíblia sobre a família. Disponível em >https://www.respostas.com.br/o-que-deus-diz-sobre-a-familia/> acesso em 21 de março de 2019

A Família segundo Marx e Engels. Disponível em <http://www.jornalminuano.com.br/noticia/2017/07/08/a-familia-segundo-marx-e-engels> acesso em 22 de março de 2019               



terça-feira, 19 de outubro de 2021

PROJETO: UM ECLETISMO DE IDEIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO: um fenômeno que distancia o aluno do debate filosoficamente contraditório

ISAAC SABINO CARDOSO

 

 

 

 

 

 

 

 

UM ECLETISMO DE IDEIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO: um fenômeno que distancia o aluno do debate filosoficamente contraditório

 

 

 

 

 

 

 

Projeto de pesquisa apresentada para Universidade Federal do Paraná como requisito para ingresso no Mestrado Profissional em Filosofia.

 

 

                                                               

 

 

 

 

 

 

TERESINA PI

2021

 

SUMÁRIO

 

 

1. INTRODUÇÃO 04

 

2. Objetivos 05

 

3. Justificativa 05

 

4. PROBLEMÁTICA 05

 

4. SUPORTE METODOLÓGICOS E REFERÊNCIAS TEÓRICAS 05

 

4.1 A PERCEPÇÃO DE UM ECLETISMO DE IDEIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO: uma mistura de ideias filosóficas que nasceram contraditórias 06

4.2 O MULTICULTURALISMO, O PLURALISMO E OS DIREITOS HUMANOS: UM PROVAVEL PILAR DO ECLETISMO NA ESCOLA ATUAL.. 09

5 CRONOGRAMA 10

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E PRODUTOS EDUCACIONAIS A SEREM GERADOS PARA INTERVENÇÃO 11

6.          REFERÊNCIAS 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 1. INTRODUÇÃO

 

 

                   Saber se o debate tem valor para o avanço das regras que regem a sociedade é de suma importância. Neste estudo, mostrar-se-á, pela observação subjetiva durante as aulas de Filosofia no ensino secundário, nos anos finais, o fenômeno de uma consciência coletiva contemporânea que, inconscientemente, convive harmonicamente com Filosofias historicamente opostas que é aquilo que se chamará na pesquisa de ecletismo de ideias. Para tanto, forcar-se-á em autores inatistas, racionalistas, liberais e marxistas que discordaram entre si e conseguiram fazer a humanidade avançar daquilo que era visto como verdade imutável para outras” verdades”, e que, atualmente, têm suas ideias conciliadas.  

                   A dinâmica dialógica existente entre os Filósofos contribui diretamente para o contexto filosófico, principalmente no que diz respeito ao costume que se torna norma. A leitura desses autores vale para a continuidade, ou não, do debate entre os alunos dos 3º anos que já devem ter ciência dessas oposições que influenciam a vida diária.    

                     A partir desse objeto de estudo, buscar-se resolver a seguinte problemática: O ecletismo de ideias percebido nos egressos do ensino médio é um fenômeno essencial que se firma na contemporaneidade ou ainda há a necessidade de se incentivar o debate?

                   Assim, considerando-se a importância da conexão filosófica para o melhor entendimento de alguns autores no campo da Filosofia, o estudo dessas ligações é de absoluta pertinência. Entender o modo como estes autores trabalham algumas questões envolvendo a Política e a norma, poderá contribuir para a melhoria do atendimento dos estudantes e a melhor metodologia para o aprendizado dessas obras pelos discentes das humanas e seus debates necessários ou não, mas numa formação de uma consciência consciente de si.                      

                   Assim, para a organização do estudo, pretende-se fazer uma divisão que terá como primeiro capítulo A percepção de um ecletismo nos estudantes básicos: uma mistura de ideias que nasceram contraditórias; no segundo capítulo será trabalhada A dialética entre Tomás de Aquino, Nicolau Maquiavel, René descartes, John Locke, Hegel e Marx: verdades que obrigam o aluno a se posicionar; e, no último capítulo, Multiculturalismo, Pluralismo e Direitos Humanos: um provável pilar do ecletismo contemporâneo.

            

 

 

 

2 Objetivos

2.1 Objetivo geral

O objetivo geral é apresentar um ecletismo percebido nos anos finais do Ensino Médio - se como essência fenomenológica brasileira, ou se ainda há a necessidade de se incentivar o debate.   

 

2.2 Objetivos específicos

Buscar-se-á nomear e descrever um ecletismo no meio escolar, que harmoniza ideias contraditórias;

Apresentar, de forma breve, filósofos que se contrapõem e influenciam diretamente as normas sociais;

Ratificar a necessidade do pensamento divergente para o aperfeiçoamento das condutas que regem a sociedade;

 

3. Justificativa

 

                     O trabalho se justifica por saber se ainda há a necessidade de se retomar um debate consciente, de escolha de lado, entre os discentes a partir do conhecimento da dialética oposta entre os filósofos da Moral e do Direito.

 

4. PROBLEMÁTICA

O ecletismo de ideias percebido nos egressos do ensino médio é um fenômeno essencial que se firma na contemporaneidade ou ainda há a necessidade de se incentivar o debate?

 

 

4 SUPORTE METODOLÓGICOS E REFERÊNCIAS TEÓRICAS

 

                   Como suporte para esse estudo, utilizará-se a Literatura relacionada ao tema. Portanto, será uma pesquisa bibliográfica e que de acordo com (Lakatos e Marconi, 2003. P. 85) é, em parte, indutiva, isso porque “parte de uma percepção subjetiva, constatada, que se infere num fenômeno que pode ser universal”. É indutiva, também, porque haverá a observação de uma sala de aula no campo filosófico e literária acerca do que pensam e falam os alunos atuais. Pode ser útil quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, o trabalho é descritivo e explicativo. Quanto aos meios, a metodologia utilizada na elaboração dessa pesquisa é fenomenológica, pois, faz-se necessário observar um fenômeno comportamental subjetivo. A linguagem é objetiva e simples. Ainda em Frasson e Júnior (2010. P. 83) a pesquisa é qualitativa haja vista o método ser baseado na leitura e observação da realidade e as possíveis limitações se referem ao tipo de amostra utilizada. O ideal seria um trabalho de campo e quantitativa. 

                   Não é pretensão esgotar o assunto abordado, mas desenvolver uma análise crítica frente aos autores que influenciam a humanidade no campo filosófico jurídico moral. Espera-se que este texto sirva para conscientizar aqueles que estudam o homem e suas Leis que conhecer Filósofos contrários é de suma importância.

4.1 A PERCEPÇÃO DE UM ECLETISMO DE IDEIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO: uma mistura de ideias filosóficas que nasceram contraditórias

  [...] “o [...] brasileiro, [...] não é capaz, pela armadura na qual se encontra, de enxergar um palmo diante do nariz. Este mesmo “pensador” não é capaz de cobrar um escanteio ou dançar um samba” (GOMES, 1994, p. 15).

                  Para Roberto Gomes, o brasileiro dificilmente produzirá algo novo porque, justamente, há um temor de se debater sua própria realidade que é, para além, da cobrança de um escanteio, a religiosidade e a política ideológica ou pragmática. Contudo, nos últimos anos, uma situação nova tem aparecido no meio escolar e cotidiano: a mistura de ideias historicamente opostas naquilo que Gomes já tinha chamado de Ecletismo em seu livro “Crítica da Razão Tupiniquim”.

               São ideias que estão misturadas, mas que em suas origens surgiram para se contradizerem, como, é o caso dos que defendem que o homem nasce com o conhecimento de certas normas, que é o inatismo; ou, conhecê-las a partir da vivência que é o empirismo.

            Acompanhando algumas turmas de 3º anos nos últimos tempos, a percepção da ausência de debates conscientes de suas oposições é entristecedor. Em todo esse tempo, o que se viu em termos comportamentais foi uma conciliação de ideias que deveriam ser opostas. Isso, claramente, pode se refletir na escolha de líderes políticos que mexerão na legislação.

                  O intuito de mostrar esse Ecletismo de ideias no fim do ensino médio, quando o discente já deveria separar posicionamentos, começa-se por duas pequenas narrativas.

                 Noutro dia, numa aula virtual de um grupo de alunos do terceiro ano, ao responder a pergunta do professor sobre alma, um dos discentes alegou ser cristão e, portanto, ter alma, mas quando o professor o perguntou se o homem já nasce sabendo algo ou nasce como uma folha em branco, o jovem respondeu que o homem aprende tudo com o tempo, a experiência.

                  É essa situação que é o ecletismo. Na fala de um cristão que alega ter uma alma ao mesmo tempo que confirma que o homem nasce como uma folha de papel em branco é citar René Descartes e Jonh Locke na mesma sentença. Isso tudo inconscietemente, porque numa leitura atenta, é sabido que em “Ensaio sobre o Entendimento Humano”, Locke quer refutar “Meditações Metafísicas” de Descartes que diz que, para além da alma, que traz algo consigo para esse plano, traz-se a razão também. Para Locke o homem nasce limpo.

                Numa outra aula, um dos jovens defendeu que Jesus Cristo era comunista. Ele disse isso para defender o comunismo de Karl Marx.

               Ainda no mesmo horário, na ocasião do debate, os meninos que defendiam a “comunhão entre indivíduos” pareciam observar somente a etimologia do termo e não a Literatura marxista acerca do tema e nem a comunhão bíblica proposta no pensamento jurdáico cristão. Isso porque, o comunismo marxista é uma proposta material que deve ser coletiva por obrigação enquanto o “comunismo” cristão é pessoal e munido de livre arbítrio.

                 Na ocasião, o professor mediador convidou os jovens a lerem a Bíblia, Ideologia Alemã (MARX, 1986), Meditações Metafísicas (Descartes, 1596-1650) e Ensaio sobre o Entendimento Humano (John Locke, 1632-1704). Livros que foram escritos para refutar um o pensamento do outro.  

               Dar mais objetividade às ideias aprofundando os estudos em autores contrários pode levar a uma melhor compreensão das condutas do jovem brasileiro.

                   Vale ressaltar que esse ecletismo de ideias culmina, mais tarde, num voto e em leis que são estranhas entre si. Há políticos que se aproveitam da leiguicidade da juventude para fingirem que comulgam de um movimento quando, na verdade, no seu íntimo há outro.  

                  Nisso, quem vai concluir o ensino médio tem que finalizar o seu curso sabendo que há um debate antigo acerca da busca da verdade que passa pelos contraditórios.  No estudo da filosofia, o contraditório é de fundamental importância.

               Numa outra aula, o aluno levantou a questão da mulher e dos homossexuais, uns ficaram sob um ponto de vista judáico cristão da mulher ser o que é por ter sido obra de uma divindadade e outros assumindo uma posição mais voltada a Simone de Beauvoiar; a maioria misturou as ideias de “ser” e “não ser” ao mesmo tempo; já na questão da relação entre pessoas do mesmo sexo, uns entenderam ser pecado , mas a igreja deveria aceitar a prática. O debate ficou tão fervoroso que uma grande maioria dos alunos alegou denunciar o docente caso a temática continuasse em discussão.

                 O problema de se não debater certos temas, espinhosos que sejam, é de se não alcançar a verdade.

                Na busca da “verdade”, Segundo os medievais, por exemplo, há a necessidade de se afastar do mundo físico e se situar no espiritual no intuito de se alcançar o todo.

                Tomás de Aquino que leu Aristóteles  com maestria, só pode processar a verdade dentro de um contexto ontológico onde o criador é de ordem divina e, por conta disso,  dificilmente há a possibilidade da criatura reter as verdades daquele que cria, por completo. [...] Isso vai diferir do Laicismo de Maquiavel que tem proposta contrária ao crente judaico cristão. E, muito provável, por conta disso, o autor será discriminado por toda uma geração futura. Termos pejorativos como “fulano de tal é maquiavélico” para resignificar que alguém trama coisas, ou ainda, a famosa frase “os fins justificam os meios” é comuns em ser atribuída ao autor, mas, aos poucos Nicolau Maquiavel vira um costume porque ele será o precursor em trazer a criação das leis para o plano humano e não mais divino.    

[...] Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. (Maquiavel. 1979, p 25 adaptado)

                  O autor é o precursor de uma ética da valorização do indivíduo guiado por suas tomadas de decisão, distanciando-se assim dos aspectos divinos tão em voga na sua época.

                Tomás de Aquino, Nicolau Maquiavel, René Descartes, John Lock e os alemães Hegel e Marx divergem e criam consciências universais que, muitas vezes, são inconscientes.

                O problema da escola básica contemporânea, é que isso acontece com os alunos misturando Aquino com Maquiável ou mesmo o cristianismo com o positivismo.      

                 Um exemplo desse ecletismo no campo da ideia que tem influenciado muito a legislação é a questão da família e merece intenso debate entre os concluintes do ensino secundário. Por exemplo, Para a religião judaico-cristã, uma divindade criou tudo, o homem, a mulher e os animais, e a partir da expulsão desses do paraíso, fez surgir o Estado. Já George W. Hegel (1770-1831) em “Fenomenologia do Espírito” apresenta uma “consciência”, um “eu”, um “espírito” que se constrói historicamente num constante vir-a-ser de conflitos.

                 Para Karl Marx, a existência organizada dos indivíduos não surge a partir de uma divindade e nem de uma consciência que se move por conta da oposição entre o individual e o universal, para o autor, as relações materiais de produção e de sua distribuição entre os homens é quem vai moldar o “ser”. Se em Hegel o “ser” é uma entidade que se contrapõe, em Marx, essa dialética que cria o homem é material numa luta histórica entre “opressores e oprimidos [...] em luta aberta ou camuflada...” (MARX, 1986, P.19).

                 O debate no campo do abstrato que controla os homens, que é a ideia, atinge seu auge com a figura do Estado e sua célula primeira que é a família. Se no cristianismo, a sagrada família é algo da divindade, em Hegel, a família é o amadurecimento da razão do espírito. “O Estado é a realidade em ato da ideia moral objetiva, o espírito como vontade substancial revelada [...]” (HEGEL, 2009 § 257: 216). Nesse sentido o Estado é uma síntese dos contraditórios. Para Marx, o Estado é uma instituição a serviço da burguesia, para manter, validar e proteger seus interesses tendo a família como uma das engrenagens do sistema.

A história da humanidade deve ser estudada e alaborada sempre em conexão com a história da indústria e das trocas [...] a propriedade, que já tem seu embrião, sua primeira forma, na família, onde a mulher e os filhos são escravos do homem. (Marx, Engels, 2007 p. 34 e 36)

                 Embora o cristianismo ainda tenha força na formação do Estado ocidental, é o materialismo histórico de Karl Marx, como denúncia do Capital, quem mais está acontecendo na realidade atual porque os meninos têm aceitado as modificações no seu “ser”, no seu “eu” por conta das relações mercadológicas de troca. Nisso, tem-se os jovens aceitando um “ser” que é um pode vir “ser”, portanto não é. Tudo isso ao mesmo tempo. É estranho.

    

4.2 O MULTICULTURALISMO, O PLURALISMO E OS DIREITOS HUMANOS: UM PROVAVEL PILAR DO ECLETISMO NA ESCOLA ATUAL.

Antes de falar sobre o fenômeno do multiculturalismo (ou pluriculturalismo [...] [Samir Nair, 2004]), tenho que inserir duas afirmações sobre o conceito de direitos humanos [...] (Fernandez García, 1998): 1º) o conceito de direitos humanos surge com a transição da sociedade mundial à modernidade; 2º) o conceito de direitos humanos é uma invenção da cultura ocidental.

                  Em “Multiculturalismo e Direitos Humanos”, artigo de Marcus Vinícius Reis que trata da cidadania a ser exercida a partir do conhecimento dos Direitos Humanos, respeitada as diferentes culturas, é um texto que resulta da experiência histórica e pesquisas bibliográficas do autor no estudo do multiculturalismo com foco na dignidade humana.

                    Neste trabalho podemos encontrar parte da resposta da harmonia dos contraditórios na contemporaneidade e, em especial, o Brasil que já até legislou sobre a pluralidade:

Nós, [...] , reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social [...] CF de 88. (grifo nosso) (Vinicius. 2004 P. 09)

                    Justamente em uma leitura filósofica de um texto sobre a questão existencial da mulher, seguida de falas do professor que mostrou que há dois lados no debate, foi perceptível que uma aluna não gostou de saber que havia um outro ponto de vista feminino mais conservador, contudo, a defesa da jovem foi que a mulher poderia ser quem quissesse ser, ela usou de forma certeira os Direitos Humanos e o respeito a diversidade. O perfil da aluna é de uma moça familiar quase moldada pela divindade do gêneses bíblico. De novo, a mistura dos contraditórios. Vale ressaltar a não aceitação da maior parte da turma a existência de uma mulher mais comedida e familiar.

                      A discente não sabe, mas, o advogado Reis percebe dois problemas na questão dos Direitos Humanos: um de cunho relativista e outro de forma universalista. No relativismo tudo é aceito; já no universalismo, pequenas culturas correm o risco de não serem respeitadas. O autor enxerga perigo, no respeito a algumas particularidades culturais locais, o que seria o relativismo. Segundo ele, as mutilações que ocorrem em alguns países são difíceis de conciliar com o que demanda os Direitos Humanos e, por conta disso, tem-se o universal interferindo no particular.

                     O problema da defesa, mesmo sendo dos Direitos Humanos num sentido universal, é que implica eliminar outra cultura mais particular. Percebe-se aí a necessidade de mais debates.  A prova é que já há uma resistência dos jovens por aceitar uma perfil mais conservador.

                       Por conta disso, não no multiculturalismo, mas no pluralismo, pode se achar a resposta para a mistura de ideias nascidas de forma contrárias e misturadas quando chegam no Brasil. Isso porque há um sentimento de fraternidade entre os brasileiros, que para não perderem a amizade preferem conciliar o contraditório.

 

5 CRONOGRAMA

ATIVIDADES

Jun

jul

ago

set

out

nov

Levantamento bibliográfico

 

 

X

 

 

 

Montagem dos instrumentos de coleta de dados

 

 

X

 

 

 

Pesquisa de campo

 

 

 

X

X

X

Organização, Análise e interpretação dos dados

 

 

 

 

 

x

Redação do Trabalho Final

 

 

 

 

 

x

Revisão e entrega do trabalho

 

 

 

 

 

x

 

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E PRODUTOS EDUCACIONAIS A SEREM GERADOS PARA INTERVENÇÃO

                    Desde sempre a humanidade transmite os conhecimentos acumulados aos mais jovens, de início, pelo costume, formando uma bolha grupal que servia de proteção para si. Na contemporaneidade, com o Estado de Direito e com a criação da escola nos moldes atuais, tanto Moral quanto a Ética pretende ser normativa e com o processo de globalização, num primeiro olhar, já não há mais a necessidade de se criar o costume “verdadeiro” como comunitário. Contudo, no que toca a Lei interna de um país, o dilema reside em se ser objetivo, porém a ausência de uma posição por uma ou outra ideia tem ajudado políticos a se elegerem e legislarem incoeretemente. Isso por conta da inocência inconsciente do jovem.        

                  A problemática de se juntar algo que é contraditório em si reside na questão da verdade, pode ser acerca de uma Moral. Porque se existem “verdades”, não existe verdade, haja vista que uma verdade não pode existir com outra verdade contraditória a si.

                 Pode ser por conta do multiculturalismo em termos mundiais e do pluralismo no caso específico do Brasil que se escolhe o Ecletismo, ou, então, simplesmente, pela ausência de uma leitura mais aprofundada nos filósofos.

               Mesmo sabendo da importância do pluralismo para a existência de um Estado harmônico e pacífico, que é o que tem acontecido no Brasil desde a ratificação em artigos da Constituição de 1988, a tese defendida por este trabalho é que a essência do homem e, também, do brasileiro, não é a mistura de ideias contrárias em sua origem. O brasileiro é antes de tudo um debatedor, até mesmo no futebol e na religião, e isso deveria acontecer com mais intensidade na escola, contudo, percebe-se que o que existem ali são amarras num círculo que quer conciliar pensamento inconciliável e acaba provocando um silêncio num lugar onde os contraditórios deveriam ser o pilar. Dificilmente, alguns temas atuais podem ser mencionados, mesmo nos terceiro anos com meninos mais maduros, cita-se a questão do suicídio, do debate entre a família conservadora e os novos modelos. Há vários outros temas afastados pelo medo ou por uma má leitura das literaturas. Esse último caso é outro problema: a má leitura de autores que conseguiram promover uma mudança de costumes. O silêncio no colégio secundário ou o ecletismo de ideias para evitar o confronto não deixa nascer um Tomás de Aquino, um Nicolau Maquiavel, um Descartes, um John Locke e nem um Hegel e Marx.

       Para isso um preojeto interdisciplinar na leitura dos clássicos citados pode levar o futuro egresso da escola a filosofar sobre essa procura, ou, em caso de aceitar a mistura de ideias opostas – o ecletismo – que seja de forma consciente.          

REFERÊNCIAS

Bittar, Eduardo Carlos Bianca Curso de Filosofia do Direito / Eduardo C. B. Bittar, Guilherme Assis de Almeida. – 11. ed. – São Paulo: Atlas, 2015.

 

CARDOSO. Isaac Sabino. A ideia, o Estado, a religião sob o olhar judaico-cristão e de Hegel a Marx. Disponível em <https://isaacsabino.blogspot.com/2020/06/a-ideia-o-estado-religiao-sob-o-olhar.html> acesso em 20 de junho de 2021

 

CARDOSO. Isaac Sabino. A questão da verdade na Filosofia – Síntese Disponível em <https://isaacsabino.blogspot.com/2018/12/sintese-questao-da-verdade-na-filosofia.html> acesso em 20 de junho de 2021

 

CARDOSO. Isaac Sabino. Busca da verdade: um conceito à Filosofia Disponível em <https://isaacsabino.blogspot.com/2012/11/busca-da-verdade-um-conceito-filosofia.html> acesso em 20 de junho de 2021

 

Descartes, René, 1596-1650. Meditações Metafísicas; tradução Lê Livros, - São Paulo : Exilado Livros, 2006

 

Descartes, René, 1596-1650. Discurso do Método/René Descartes; tradução Ciro Mioranza, - São Paulo : Escala Educacional, 2006

 

Ecletismo, Filosofia. Disponível em <https://languages.oup.com/google-dictionary-pt/> acesso em 20 de junho de 2021

 

ENGELS, F. A Ideologia Alemã. Tradução: Rubens Enderle, Nélio Schneider e Luciano Cavini Martorano, 1ª ed. São Paulo: Editora: Boitempo, 2007.·.

 

GOMES, Roberto, 1944 – Crítica da razão tupiniquim/Roberto Gomes. – 11.ed. – São Paulo : FTD, 1994. – (Coleção prazer em conhecer)

 

HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do Espírito. Coleção Os Pensadores, 1ª ed. Editora: Abril Cultural, 1974.

 

Locke, John, 1632-1704. Ensaio acerca do entendimento humano; tradução Anoar Aiex, - São Paulo : Editora Nova Cultura, 1999

 

MAQUAVEL, N. 0 principe Brasia: Ur5, 1979 adaptacci.

 

 

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. – 5. Ed. -São Paulo: Atlas, 2003

 

CARDOSO. Isaac Sabino. Moral e Ética: Distinções Disponível em <https://isaacsabino.blogspot.com/2012/11/moral-e-etica-distincoes.html> acesso em 20 de junho de 2021

 

Reis. Marcus Vinícius. Multiculturalismo e Direitos Humanos. V.01. N.01. pp. 16f








1º NÃO NECESSARIAMENTE OBRIGATÓRIO, MAS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM "PROJETO" SÃO:

(A) título da pesquisa; introdução; objetivos e perguntas da pesquisa; relevância e justificativa; revisão da literatura/referenciais teóricos; Metodologia e recursos necessários; Cronograma; referências bibliográficas;

(b) nome da universidade; introdução; objetivos e perguntas da pesquisa; relevância e justificativa; revisão da literatura/referenciais teóricos; Metodologia e recursos necessários; Cronograma; referências bibliográficas


2º QUAL O TÍTULO DO PROJETO EXPONTO NO INÍCIO?

(A) UM ECLETISMO DE IDEIAS ENTRE OS BRASILEIROS: um fenômeno que distancia o indivíduo do debate filosoficamente contraditório


(B) UM ECLETISMO DE IDEIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO: um fenômeno que distancia o aluno do debate filosoficamente contraditório


3º Qual verbo deve ser usado nos OBJETIVOS ESPECÍFICOS?

(A) No INFINITIVO;

(B) NO SUJBJUNTIVO;


4. 3º INFERE-SE DE FORMA EXPLÍCITA DO TEXTO "Projeto: UM ECLETISMO DE IDEIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO: um fenômeno que distancia o aluno do debate filosoficamente contraditório":

(A) A problemática de se juntar algo que é contraditório em si reside na questão da verdade, pode ser acerca de uma Moral. Porque se existem “verdades”, não existe verdade, haja vista que uma verdade não pode existir com outra verdade contraditória a si.


(B) O sino toca, o docente termina mais um dia sofrido. Força tem de estudar, conhecimentos, também. Então, ele pensa: “Por que não sair, por que não escolher na vida um único patrão?”. 


5. 3º No bojo do PROJETO, TEM-SE AS CITAÇÕES QUE DEVEM SEGUIR REGRAS PRÓPRIAS COMO O RECUO DA PÁGINA. MARQUE O TEXTO QUE CORRESPONDE A UMA CITAÇÃO RETIRADO DO PROJETO UM ECLETISMO DE IDEIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO: um fenômeno que distancia o aluno do debate filosoficamente contraditório


(A) [...] “o [...] brasileiro, [...] não é capaz, pela armadura na qual se encontra, de enxergar um palmo diante do nariz. Este mesmo “pensador” não é capaz de cobrar um escanteio ou dançar um samba” (GOMES, 1994, p. 15).

(B) Para Roberto Gomes, o brasileiro dificilmente produzirá algo novo porque, justamente, há um temor de se debater sua própria realidade que é, para além, da cobrança de um escanteio,.


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Produza um texto dissertativo-argumentativo a partir do tema “REDAÇÃO TEMA: A IMPORTÂNCIA DA REIVINDICAÇÃO PELA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL.”.


 

 

 

 

 

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