O homem é sim um animal que copia, só em poucas ocasiões é
que ele é gênio e cria algo totalmente novo. Outra característica humana é a
dialética, principalmente no que diz respeito ao ato de educar. Tem uma música,
“Another Brick in the Wall” com vídeo clipe, da banda Pink Floyd que é a prova
desta conversa histórica, embora a intenção dos músicos fosse outra. Do álbum
lançado pelos compositores aos dias de hoje, o mundo educacional mudou e ainda
pode mudar mais, tornando os alunos donos de suas escolhas e que acredita na
importância da escola como instituição capaz de ajudar nortear suas vidas.
Na conversa histórica já foi dito que o homem é um ser material e
natural, racional, sociopolítico, ético-moral, de práxis, estético, religioso e
transcendente. Mas, numa observação mais profunda, pode-se acrescentar, também,
que o homem é um ser que copia. Já na infância, as crianças copiam os pais
reproduzindo a estrutura familiar observada: as meninas, durante um bom
período, brincaram de boneca, de casinha; os meninos se armaram com espadas de
brinquedo. Já adulto quem nunca viu um negócio da concorrência prosperando e
resolveu copiá-lo? Esse ato de copiar ou reproduzir foi adotado pela escola em
seus primórdios e teve seu ápice até o início do século XIX, com a escola
copiando e reproduzindo, num processo de memorização, todos os conhecimentos e
estruturas morais de fora do colégio dentro da sala de aula. Contudo, vez por
outra, aparece um gênio, uma pessoa que não quer copiar e cria algo novo ou
aponta falhas na estrutura vigente. Isso é a dialética.
Essa dialética, que filosoficamente, é a oposição, o conflito originado
pela contradição de princípios teóricos, vai ser forte na realidade escolar com
as tendências pedagógicas contrapondo-se umas as outras. Por conta disso, a escola
vive um eterno processo de amadurecimento, numa constante briga entre as
tendências liberais e as progressistas. Os progressistas acreditam que a escola
deve promover uma educação que analise de forma crítica as realidades sociais
possibilitando a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel
do sujeito como um ser que constrói sua realidade; já os liberais acreditam que
a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis
sociais, baseadas nas aptidões individuais. É bem aqui que entra a música com
videoclipe da banda Pink Floyd – “another Brick in the wall”.
Mesmo inconsciente, as pessoas estão sempre tomando um lado. É o caso de
uma das músicas do álbum “the wall” que critica de forma radical a educação
liberal e em especial a tendência tradicional. Para quem não lembra, em um dos
clipes a narrativa segue a letra da música que começa com um grupo de crianças
fazendo aquilo que Thomas Hobbes diz que os homens fazem quando estão livres do
Estado e de regras – que é fazer o mal uns aos outros. Os meninos não estão na
escola, instituição do Estado, estão colocando uma bala no trilho do trem para
ser disparada quando a máquina passar. Logo em seguida um professor raia com
aquelas crianças que estão livres e o telespectador é levado a uma sala de
professores que “roboticamente” se dirigem a sala de aula para cumprir uma
rotina, segundo a letra, de tortura dos discentes ali presentes. Ainda conforme
os autores da música, os professores copiam, repetem e passam para frente
repressões recebidas em suas casas por suas esposas, e é na escola, batendo nos
alunos, que os mestres se vingam. A partir daí o vocalista diz “Nós não
precisamos de educação”. A crítica é que a escola funciona como uma fábrica que
pega um produto e o transforma em outra coisa, por isso, segundo a letra, o
professor “tem que deixar as crianças em paz”, pois o que está sendo feito com
esses meninos é a retirada de suas diferenças, as transformando num tijolo
igual a outro. O término do vídeo e da música é dado com a destruição da
escola.
Embora a intenção dos músicos tenha sido a anarquia total: o homem sendo
lobo do homem. O homem sem o controle da escola. O homem sem regras. A
sociedade não concordou com esse pensamento e a escola continua existindo em
plena modernidade. Ainda não foi inventada uma instituição que supra a
sociedade de todas as suas necessidades. De qualquer forma, o modo de ensinar
mudou. Pode-se até dizer que a banda contribuiu para essa mudança. Hoje, o
aluno não é mais um ser passivo. Aquelas práticas denunciadas no vídeo clipe já
não existem com aquela mesma intensidade.
O mundo escolar mudou. A maior parte dos alunos já sabe que a escola é
de suma importância num conforto futuro para eles. O “bullying” é combatido
constantemente por todos que compõem a comunidade escolar. Há bem poucos resquícios
da tendência tradicional, ainda existem, mas bem poucos. É fácil perceber da
escola atual, pelo menos a brasileira - da tendência liberal um forte viés da
Escola Renovada haja vista já haver um propósito no intuito de fazer do aluno
um construtor de seus conhecimentos, considerada as fases do menino.
Atualmente, até se encontra alguma tendência tecnicista, mas é num número
insignificante. Das tendências Progressistas encontra-se libertadora, pois já
há uma ampla mobilização para conscientizar os alunos na transformação de suas
realidades e os livros já são escolhidos pelos professores, e alguns, de acordo
com um conteúdo que se aproxime da realidade discente. Portanto, é difícil
perceber duas tendências atualmente, a tradicional e a crítico-social dos
conteúdos. Num modelo indutivo, a comparar pelas escolas que se conhece,
acredita-se que todas as outras do Brasil são Renovadas, Libertadoras,
Libertárias e algumas poucas tecnicistas.
Portanto, mesmo sendo dialético no sentido de denunciar um modelo de educação,
a música “Another Brick the Wall” do Pink Floyd peca por pensar que a saída não
passe pela própria educação. A escola nos moldes que se tem hoje é bem nova,
surge no século XIX e por isso ainda passa por um processo de amadurecimento. O
que falta para tornar o videoclipe algo mais ultrapassado ainda é só tornar o
ambiente escolar vinculado ao lazer dos jovens e estimular um processo de inserção
tecnológica neste espaço. Os meninos já sabem que quanto mais tempo permanecem
no ensino formal mais qualidade de vida terão no futuro.
REFERÊNCIAS
Dantas, José Carlos. Antropologia filosófica / José
Carlos Dantas. – São Luís: UemaNet, 2011. 229 p.
Dutra,
Luiz Henrique de Araújo. Teoria do conhecimento / Luiz Henrique de Araújo
Dutra. — Florianópolis, 2008.
FRASSON, Antonio Carlos,:JUNIOR, Constantino Ribeiro de
Oliveira. METODOLOGIA DA PESQUISA
CIENTÍFICA. São Luís, Maranhão : 2010
Lei de Diretrizes e Bases 5692/71. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l5692.htm>
acesso em 17 de junho de 2018
Saviani,
Dermeval, 1944- Pedagogia histórico-crítico: primeiras aproximações/Dermeval
Saviani-11.ed.rev. – Campinas, SP: autores associados, 2011.
SILVA,
José Maria da. Apresentação de trabalhos
acadêmicos: normas e técnicas/José Maria da Silva , Emerson Sena da
Silveira. 5. Ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2009
Vieira,
Ana Lívia Bomfim. História da Educação Brasileira.
O homem é sim um animal que copia, só em poucas ocasiões é que ele é gênio e cria algo totalmente novo. Outra característica humana é a dialética, principalmente no que diz respeito ao ato de educar. Tem uma música, “Another Brick in the Wall” com vídeo clipe, da banda Pink Floyd que é a prova desta conversa histórica, embora a intenção dos músicos fosse outra. Do álbum lançado pelos compositores aos dias de hoje, o mundo educacional mudou e ainda pode mudar mais, tornando os alunos donos de suas escolhas e que acredita na importância da escola como instituição capaz de ajudar nortear suas vidas.Na conversa histórica já foi dito que o homem é um ser material e natural, racional, sociopolítico, ético-moral, de práxis, estético, religioso e transcendente. Mas, numa observação mais profunda, pode-se acrescentar, também, que o homem é um ser que copia. Já na infância, as crianças copiam os pais reproduzindo a estrutura familiar observada: as meninas, durante um bom período, brincaram de boneca, de casinha; os meninos se armaram com espadas de brinquedo. Já adulto quem nunca viu um negócio da concorrência prosperando e resolveu copiá-lo? Esse ato de copiar ou reproduzir foi adotado pela escola em seus primórdios e teve seu ápice até o início do século XIX, com a escola copiando e reproduzindo, num processo de memorização, todos os conhecimentos e estruturas morais de fora do colégio dentro da sala de aula. Contudo, vez por outra, aparece um gênio, uma pessoa que não quer copiar e cria algo novo ou aponta falhas na estrutura vigente. Isso é a dialética.Os progressistas acreditam que a escola deve promover uma educação que analise de forma crítica as realidades sociais possibilitando a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade; já os liberais acreditam que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais.
ResponderExcluirNome:willian gabriel lopes melo
ExcluirTurno;vespertino
Turma:1°ano "A"
O artigo analisa o personagem Pink, protagonista do filme Pink Floyd - The Wall, do ponto de vista da psicanálise. São feitos comentários sobre algumas das músicas que compõem o filme, descrevendo-se o que vai acontecendo no mundo interno de Pink e o caminho percorrido por ele rumo à psicose. Ao longo do artigo, são apresentados alguns conceitos psicanalíticos considerados importantes para o entendimento do caso,Para entender a letra de Another Brick In The Wall, é preciso saber o conceito do décimo terceiro álbum da banda, The Wall, que tem dois discos com 13 faixas cada.
ResponderExcluirO conceito do álbum gira em torno de todas as músicas, que, juntas, constroem uma narrativa, como se fosse uma odisseia. E, para entender a história, é preciso saber um pouco mais sobre a vida do letrista Roger Waters. Isto porque as canções são sobre o personagem Pink, que tem sua história baseada em acontecimentos da vida de Waters sobre o personagem Pink está deixando de ser criança e sente falta de um certo alguém em sua vida. Essa pessoa é revelada no primeiro verso da letra de Another Brick In The Wall I:
TALINE SILVA LIMA 1° ANO "A" VESPERTINO.
ExcluirMaria clara pereira lopes
ResponderExcluir1 ano "b"
Álbum lançado pelos compositores aos dias de hoje, tornando os alunos donos de suas escolhas e capazes de ajudar nortear suas vidas, pode-se acrescentar, que o homem é um ser que copia, portanto mesmo sendo dialético no sentido de denunciar um modelo de educação, as escolas que tem hoje é bem mais nova, quanto mais tempo permanecem mais qualidade de vida terão no futuro.
ResponderExcluirGeovana Angelica Reis Da Silva
1ano A Vespertino
O homem é sim um animal que copia, só em poucas ocasiões é que ele é gênio e cria algo totalmente novo. Outra característica humana é a dialética, principalmente no que diz respeito ao ato de educar. Tem uma música, “Another Brick in the Wall” com vídeo clipe, da banda Pink Floyd que é a prova desta conversa histórica, embora a intenção dos músicos fosse outra.
ResponderExcluirWanderlene Barros Gois 1ano B vespertino
ResponderExcluirSão feitos comentários sobre músicas que compõem o filme, descrevendo-se o que vai acontecendo no mundo interno de Pink e o caminho percorrido por ele rumo à psicose. Ao longo deste artigo, são apresentados alguns conceitos psicanalíticos considerados importantes para o entendimento do caso,Para entender a letra de Another Brick In The Wall, é preciso saber o conceito do décimo terceiro álbum da banda, The Wall, que tem dois discos com 13 faixas cada.
ResponderExcluirO conceito do álbum gira em torno de todas as músicas, que juntas constroem uma narrativa, como se fosse uma odisseia. E para entender a história é preciso saber um pouco mais sobre a vida do letrista Roger Waters. Isto porque as canções são sobre o personagem Pink, que tem sua história baseada em acontecimentos da vida de Waters sobre o personagem Pink está deixando de ser criança e sente falta de um certo alguém em sua vida. Essa pessoa é revelada no primeiro verso da letra de Another Brick In The Wall I:
Thassyla Maria Luz Ferreira
1° ANO B VESPERTINO
NOME: VALÉRIA SOUSA DE ANDRADE
ResponderExcluirSÉRIE:1 ANO"A" VESPERTINO.
PORTANDO, MESMO SENDO DIALÉTICO NO SENTIDO DE DENUNCIAR UM MODELO
DE EDUCAÇÃO, A MÚSICA" ANOTHER
BRICK THE WALL" DO PINK FLOYD
PECA POR PENSAR QUE A SAÍDA NÃO
PASSE PELA PRÓPRIA EDUCAÇÃO.
A ESCOLA NOS MOLDES QUE SE TEM
HOJE É BEM NOVA,SURGE NO SÉCULO XIX,
E POR ISSO AINDA PASSA POR UM PROCESSO,
DE AMADURECENDO.
O homem é sim um animal que copia, só em poucas ocasiões é que ele é gênio e cria algo totalmente novo. Outra característica humana é a dialética, principalmente no que diz respeito ao ato de educar.Na conversa histórica já foi dito que o homem é um ser material e natural, racional, sociopolítico, ético-moral, de práxis, estético, religioso e transcendente. Contudo, vez por outra, aparece um gênio, uma pessoa que não quer copiar e cria algo novo ou aponta falhas na estrutura vigente. Isso é a dialética.
ResponderExcluirEssa dialética, que filosoficamente, é a oposição, o conflito originado pela contradição de princípios teóricos, vai ser forte na realidade escolar com as tendências pedagógicas contrapondo-se umas as outras. Por conta disso, a escola vive um eterno processo de amadurecimento, numa constante briga entre as tendências liberais e as progressistas. Mesmo inconsciente, as pessoas estão sempre tomando um lado.Os meninos não estão na escola, instituição do Estado, estão colocando uma bala no trilho do trem para ser disparada quando a máquina passar. Logo em seguida um professor raia com aquelas crianças que estão livres e o telespectador é levado a uma sala de professores que “roboticamente” se dirigem a sala de aula para cumprir uma rotina, segundo a letra, de tortura dos discentes ali presentes. Ainda conforme os autores da música, os professores copiam, repetem e passam para frente repressões recebidas em suas casas por suas esposas, e é na escola, batendo nos alunos, que os mestres se vingam. A partir daí o vocalista diz “Nós não precisamos de educação”. O término do vídeo e da música é dado com a destruição da escola.Embora a intenção dos músicos tenha sido a anarquia total: o homem sendo lobo do homem. O homem sem o controle da escola. O homem sem regras. A sociedade não concordou com esse pensamento e a escola continua existindo em plena modernidade. Ainda não foi inventada uma instituição que supra a sociedade de todas as suas necessidades. De qualquer forma, o modo de ensinar mudou. Pode-se até dizer que a banda contribuiu para essa mudança. Hoje, o aluno não é mais um ser passivo. Aquelas práticas denunciadas no vídeo clipe já não existem com aquela mesma intensidado.O mundo escolar mudou. A maior parte dos alunos já sabe que a escola é de suma importância num conforto futuro para eles. O “bullying” é combatido constantemente por todos que compõem a comunidade escolar. Há bem poucos resquícios da tendência tradicional, ainda existem, mas bem poucos. É fácil perceber da escola atual, pelo menos a brasileira - da tendência liberal um forte viés da Escola Renovada haja vista já haver um propósito no intuito de fazer do aluno um construtor de seus conhecimentos, considerada as fases do menino. Atualmente, até se encontra alguma tendência tecnicista, mas é num número insignificante. Das tendências Progressistas encontra-se libertadora, pois já há uma ampla mobilização para conscientizar os alunos na transformação de suas realidades e os livros já são escolhidos pelos professores, e alguns, de acordo com um conteúdo que se aproxime da realidade discente. Num modelo indutivo, a comparar pelas escolas que se conhece, acredita-se que todas as outras do Brasil são Renovadas, Libertadoras, Libertárias e algumas poucas técnica
Mim chamo Elida
Excluir1a Vespertino
1a tive q fazer um pouco grande pq pequeno não ia
Francielton Lima da Silva
ResponderExcluir1° Ano A Vespertino