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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - CCSA

CURSO DE FILOSOFIA

ISAAC SABINO CARDOSO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II

Timom - Maranhão

2021

ISAAC SABINO CARDOSO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II

Relatório de Estágio Curricular apresentado ao Curso de Filosofia da Universidade Estadual do Maranhão como requisito de aprovação na disciplina Estágio II.

Orientador (a): Moisaniel Lopes deAlmeida Júnior

Supervisor (a): Janaína Brito do Monte

Timom - Maranhão

2021

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II

_______________________________________

Supervisor Técnico do Campo de Estágio

_______________________________________

Supervisor Docente

SUMÁRIO

1	DADOS GERAIS………………………………………………………………	05
1.1	Identificação do Estagiário…………………………………………………	05
1.2	Identificação do Campo de Estágio......................................................	05
1.3	Período de Duração e Carga Horária do Estágio.................................	05
1.4	Identificação do Supervisor Técnico.....................................................	05
1.5	Identificação do Supervisor Docente....................................................	05
2	INTRODUÇÃO..........................................................................................	06
3	REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................	07
4	CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO...................................	07
4.1	Histórico...................................................................................................	08
4.2	Missão e Visão......................................................................................................	08


4.3	Importância da empresa para a comunidade.......................................	08
4.4	Estrutura Organizacional.......................................................................	09
4.5	Setor de estágio.....................................................................................	09
5	O ESTÁGIO..............................................................................................	10
5.1	Atividades desenvolvidas......................................................................	10
5.2	Proposta de melhorias...........................................................................	11
6	CONCLUSÃO............................................................................................	12
REFERÊNCIAS..........................................................................................		12
ANEXOS....................................................................................................		14

1 DADOS GERAIS

1.1. Identificação do Estagiário

Nome: Isaac Sabino Cardoso

Curso: Licenciatura Plena em Filosofia

Período: 8º

Endereço: Rua Elias Freitas 2800

Telefone: (86) 988066116

1.2. Identificação do Campo de Estágio

Razão Social: Complexo Educacional Cônego Nestor Cunha

Nome Fantasia: Cônego Nestor Cunha Ensino Médio

Endereço: Rua Coronel Francisco Moreira, Nº 53 – Santa Quitéria do Maranhão

Área de atuação: Recursos Humanos e sala de aula

1.3. Período de Duração e Carga Horária do Estágio

Período: 15/02/2021 a 20/04/2021

Desse período, foram excluídos os finais de semana e feriados.

Carga Horária: 135 horas

1.4 Identificação do Supervisor Técnico/Direção e Docente Titular

Nome: Eurides Alves de Carvalho

E-mail: geordanevg@gmail.com

Telefone: (98) 98885-4493

Nome: Professora Janaína Brito do Monte

Telefone: (86) 988039573

1.5 Identificação do Supervisor Docente

Nome: Moisaniel Lopes deAlmeida Júnior

Telefone: (86) 99490-2500

2 INTRODUÇÃO

O presente relatório foi elaborado no âmbito da disciplina Estágio Curricular II do Ensino Médio, com vistas à obtenção de nota nessa disciplina constante na grade curricular do curso de Licenciatura Plena em Filosofia e tem como finalidade apresentar as atividades desenvolvidas durante o período de estágio supervisionado obrigatório realizado entre 15/02/2021 a 20/04/202.

O referido estágio foi realizado na área de recursos humanos/setor de pessoal e sala de aula, com aulas remotas, no Centro de Ensino Cônego Nestor Cunha, Antiga Unidade Integrada Professor Jerônimo Pinheiro e popularmente conhecido como BANDEIRANTES, situa-se na Avenida Coronel Francisco Moreira, nº 53 centro, município de Santa Quitéria, Estado do Maranhão e teve carga horária de 135 horas.

Este estágio foi uma oportunidade de entrar em contato com as práticas pedagógicas numa instituição pública num período especial que é o de aulas remotas, além de servir como complemento e aperfeiçoamento das competências desenvolvidas durante o curso, ligando assim a teoria ensinada na universidade à prática profissional.

A realização do estágio nessa área possibilitou a aquisição de conhecimento prático e a aplicação dos pressupostos teóricos nos processos de ensino aprendizagem de uma organização pública. Durante esse processo, buscou-se acompanhar os processos de planejamento e aplicação das aulas, ao mesmo em que se prestava atenção nos trabalhos administrativos.

Ainda, foi analisado as melhorias nos processos de ensino aprendizagem existentes na entidade através do novo Projeto Político Pedagógico da Escola e nas dinâmicas adotadas no período pandêminco.

O trabalho está dividido em três partes:

· Referencial teórico - seção na qual são explicados os conceitos, as ferramentas, modelos e os instrumentos utilizados para o entendimento do assunto e realização do estágio.

· Caracterização do campo o estágio - onde é descrito o local onde se realizou as atividades, abordando aspectos referentes à missão, visão, importância da entidade além de sua estrutura organizacional.

· Estágio - espaço no qual são descritas as atividades desenvolvidas no decorrer do período do estágio propriamente dito, bem como são feitas algumas propostas de melhoria, a partir da vivência no ambiente de trabalho.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

O fator humano é o principal recurso das organizações modernas. Não importa a grandeza ou o setor de atuação da entidade, esse aspecto sempre terá preponderância sobre os demais. Com base nisso, realizou-se esse estágio.

Tendo como objetivo principal a integração entre o conhecimento teórico, abordado durante o curso de Licenciatura Plena em Filosofia, e a prática profissional, o estágio propicia ao formando a vivência dos conceitos e teorias vistos ao longo da graduação, sendo assim um importante instrumento de capacitação profissional e de integração entre o aluno, a faculdade e o meio profissional.

Conforme disposto na Lei 11.788, o estágio é um ato, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo dos educandos, devendo integrar o seu itinerário formativo e tendo como objetivo o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização escolar, visando desenvolver o educando para a vida cidadã e para o trabalho.

4 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O estágio foi realizado no Complexo Educacional Cônego Nestor Cunha, situado na Avenida Coronel Francisco Moreira, Nº 53 – Santa Quitéria do Maranhão. As atividades foram realizadas entre 15/02/2021 a 20/04/2021, com carga horária de 135 horas.

A supervisão ficou a cargo da Professora Janaína Brito do Monte, Professora de Filosofia da Unidade de Ensino e sob orientação do professor Moisaniel Lopes de Almeida Júnior, tutor presencial do curso de Licenciatura Plena em Filosofia - MA.

4.1 Histórico

O Complexo Educacional Cônego Nestor Cunha situa-se na Avenida Coronel Francisco Moreira Nº 53 – Santa Quitéria do Maranhão centro, município de Santa Quitéria, Estado do Maranhão. A cidade fica situada às margens do Rio Parnaíba, na região Nordeste do estado do Maranhão e se originou do antigo distrito de São Bernardo em 16 de abril de 1912, sendo elevada à categoria de vila com a denominação de Santa Quitéria, depois pertenceu ao município de Brejo e em 1935 recebeu o estatuto de Município, sendo renomeado para Bacuri e em 1948 voltou a ser denominado Santa Quitéria do Maranhão. Atualmente há um decreto estadual que diz que Santa Quitéria passou a ser cidade em 29 de março de 1938.

O lugar ganhou várias instituições e uma se destaca – é Complexo Educacional Cônego Nestor Cunha, maior escola de Ensino Médio da cidade a atender o público de adolescente, jovens e adultos de toda a região. Ao todo são 762 alunos distribuídos em três turnos no centro da cidade. Infelizmente a cidade tem um número de analfabetos que passa dos 30%.

Nos últimos anos a proposta para melhorar a Gestão da unidade escolar tem sido num movimento que visa melhorar o Índice da Educação Básica (IDEB). Durante a confecção deste trabalho a entidade está sendo administrada por indicação política e tem como Diretor Geral Eurides Alves de Carvalho.

4.2 Missão e Visão

MISSÃO

Desenvolver o jovem como cidadão preparado para a vida e o mercado de trabalho.

VISÃO

Ser a Instituição de profissionais motivados e eficientes na prestação de serviços educacionais.

4.3 Importância da empresa para a comunidade

A educação é algo primordial na vida do homem. A educação formal, entendida aqui como aquela desenvolvida nas instituições de ensino (escolas, faculdades etc), por sua vez, vem a cada dia se mostrando indispensável para o desenvolvimento das pessoas.

Tendo em vista a importância do processo educacional tanto no aspecto individual quanto social, presume-se que um órgão responsável por gerir e cuidar dos jovens do município possui papel relevante.

O Complexo Educacional Cônego Nestor Cunha é responsável por gerenciar os recursos do FUNDEB que estão disponíveis para um público específico - ao adolescente, jovem e adulto, e também cuidar de uma quantidade considerável de funcionários.

Esses aspectos tornam O Complexo Educacional Cônego Nestor Cunha uma instituição de vital importância para a sociedade quiteriense, uma vez que decisões tomadas no âmbito dessa entidade poderão influenciar, de forma relevante, o ambiente socioeconômico da cidade.

4.4 Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional da Entidade tem no topo a figura do Gestor Geral - função atualmente exercida por Geordane Vasconcelos. São dele as decisões que dizem respeito à dinâmica organizacional. Também fica a seu cargo a designação de seus colaboradores diretos e decisões que impliquem os gastos juntamente com o Conselho Fiscal e Colegiado. A diretor tem quatro assessores diretos para auxiliá-lo nos trabalhos de gestão da escola.

Outras figuras importantes na estrutura da escola são os dois coordenadores pedagógicos que ficam responsáveis pelas questões pedagógicas nos turnos matutino, vespertino e noturno. Essas figuras definem, juntamente com o diretor e professores, a melhor maneira se trabalhar os conteúdos em sala de aula.

Também fazem parte do quadro de pessoal da instituição seis secretárias. Elas têm a função de supervisionar o trabalho administrativo e ajudar o coordenador e diretor, além de prestar eventual acompanhamento de alunos do que tange comportamento.

4. 7 Setor de estágio

O setor escolhido para o estágio foi o sala de aula do 3º ano na disciplina de Filosofia. Buscou-se, com isso, a aquisição de conhecimento prático e a aplicação dos pressupostos teóricos nos processos de ensino aprendizagem de uma organização pública ao mesmo tempo em que contribuirá para possíveis melhorias nos processos pedagógicos da entidade.

O contingente de funcionários da instituição é de 45 professores e 16 colaboradores, que se dividem entre os cargos de vigilantes, merendeiras e zeladoras. A quantidade do pessoal é considerada insuficiente para o trato do órgão.

As decisões tomadas pelo dirigente do órgão normalmente são cumpridas que em época de isolamento social têm sido de suma importância na condução dos trabalhos. A dinâmica nesse período tem como pilar aulas onlines através de ferramentas de grupos, participações em mensageiros instantâneos e atividades impressas entregues aos alunos e retornadas ao professor para correção.

Em anos anteriores, observou-se também o planejamento de várias festas vinculadas ao calendário nacional e local com participação dos funcionários e a clientela atendida com o objetivo de melhorar a relação entre todos. Essas dinâmicas foram suspensas no corrente ano, mas constam no PPP e em conversas com os docentes, atestou-se a veracidade das realizações em anos anteriores.

5 O ESTÁGIO

O estágio teve início com um período de ambientação do estagiário com o setor de trabalho. O Diretor Geral fez as devidas apresentações e colocou todo o material e instalações da instituição à disposição. Nisso, foi possível conhecer toda a estrutura organizacional da escola, bem como funciona a cadeia de comando do órgão e a quem poderia ser direcionados os questionamentos referentes às necessidades do estágio. Esse período de ambientação/capacitação durou o equivalente a 16,5 horas.

5.1 Atividades desenvolvidas

As atividades realizadas durante o estágio foram: entrevistas informais com funcionários lotados na própria secretaria, levantamento de dados dos servidores vinculados à instituição, suporte e apoio nos processos administrativos, criação de planilhas para lotação dos funcionários além de acompanhar a realização de reuniões, de forma online, no grupo de professores da escola, onde se definiam as diretrizes para a realização do ano letivo.

As entrevistas, pelo Google Forms, com os servidores foram realizadas em dois dias e totalizaram 11 horas. Nessa fase, percebeu-se que os funcionários, em sua maioria, apoiam as decisões tomadas no âmbito da gestão.

O levantamento de dados dos servidores foi realizado no momento em que a entidade se preparava para concluir o ano letivo de 2021 de forma remota com, preferencialmente, aulas virtuais.

O acompanhamento dos procedimentos gerenciais, tanto parte administrativa quanto pedagógica em sala de aula, se deu, principalmente, participando das reuniões promovidas pelo Diretor Geral, pelo supervisor e Coordenador onde se definiam a maneira de se trabalhar determinado assuntos na escola, e forma de avaliar. Isso tudo usando as ferramentas tecnológicas virtuais e de mensagens por conta do momento em que se vive.

5.1 Proposta de melhorias

Verificou-se, durante o estágio, que alguns pontos podem ser melhorados na gestão de pessoas do Complexo Educacional Cônego Nestor Cunha e numa parceria que deveria ser buscada no Polo da Universidade Aberta do Brasil que fica bem próximo da escola. Teria sido de muita importância uma parceria entre o colégio e a Uemanet que já tem vasta experiência no modelo de ensino à distância.

Por último foram tirados alguns dias para leitura do Projeto Político Pedagógico da Entidade. Uma espécie de norte com todas as regras que servirão para os anos letivos naquela comunidade escolar.

6 CONCLUSÃO

Diante do observado durante a realização do estágio, chega-se a conclusão que o Complexo Educacional Cônego Nestor Cunha, quanto à gestão de pessoas, apresenta algumas iniciativas boas, como a promoção de cursos de formação para os funcionários que tem acontecido com mais frequência, de forma online, em 2021. Graças aos mensageiros instantâneos, a circulação de informação – numa época de farta tecnologia, é feita de forma mais eficiente. As iniciativas para melhorar os problemas estavam sendo tomadas no momento em que se estagiava. Com relação ao alunado, a dinâmica dos trabalhos seguiu uma logística muito boa: sendo marcados dias para os familiares receberem o material impresso na escola com data marcada, devolverem para correção pelos professores, mas, a maior parte do aluno tem participado de aulas virtuais. No caso do período do Estágio foi entregue a professora titular um material com tema específico e confeccionado uma pequena vídeo aula para distribuição nos grupos de whatsapp dos meninos.

REFERÊNCIAS

CASADO, T. Comportamento organizacional: fundamentos para a gestão de pessoas. In: SANTOS, R.C. (Org.). Manual de gestão empresarial: conceitos e aplicações nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2007. p. 212-233

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O Capital Humano das Organizações. São Paulo: Atlas, 2004.

Boulos Júnior, Alfredo. História : anos finais / Alfredo Boulos Júnior – 4ª. Ed. – São Paulo : FTD, 2018

MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: Estruturas em cincoconfigurações. São Paulo: Atlas, 2006.

MOTTA, F.C.; VASCONCELOS, I. G. Teoria geral da administração. São Paulo: Thomson Learning, 2006.

ANEXOS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS

COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

DIVISÃO DE ESTÁGIO

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

Nome: Isaac Sabino Cardoso

Curso: Licenciatura em Filosofia Semestre: 2020.2

Centro: Centro de Ciências Sociais e Aplicadas – CCSA

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Colégio Cônego Nestor Cunha

Nome Fantasia: Cônego Fundamental

Endereço: Rua João de Deus S/N – Santa Quitéria do Maranhão

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ORIENTADOR

Nome: Moisaniel Lopes de Almeida Júnior

Curso: Licenciatura em Filosofia

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR SUPERVISOR

Nome: Maria Célia Santiago Teixeira

Cargo: Professora

Formação: Licenciatura Plena em História

_____________________________ _____________________________ _____________________________

Orientador Supervisor Estagiário

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS

COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

DIVISÃO DE ESTÁGIO

FICHA DE FREQUÊNCIA

DE ESTÁGIO

Estagiário: Isaac Sabino Cardoso	Código: 17FILT109
Curso: Licenciatura em Filosofia	Período: 8º
Campo de Estágio:	Área do Estágio:
Orientador do Estágio: Moisaniel Lopes de Almeida Júnior
Mês: Novembro a Dezembro	Ano: 2020

DIA	MÊS	ENTRADA	SAÍDA	DIA	MÊS	ENTRADA	SAÍDA
01				17		Sábado
02				18		Domingo
03		Sábado		19
04		Domingo		20
05				21
06				22
07				23
08				24		Sábado
09				25		Domingo
10		Sábado		26
11		Domingo		27
12		Feriado		28		Feriado
13				29
14				30
15				31		Sábado
16

Santa Quitéria-MA, 20 Dezembro de 2020

_______________________________ _______________________________ _______________________________

Supervisor Orientador Estagiário

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS

COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

DIVISÃO DE ESTÁGIO

FICHA DE FREQUÊNCIA

DE ESTÁGIO

Estagiário: Isaac Sabino Cardoso	Código: 17FILT109
Curso: Licenciatura em Filosofia	Período:
Campo de Estágio:	Área do Estágio:
Orientador do Estágio: Moisaniel Lopes de Almeida Júnior
Mês: Novembro a Dezembro	Ano: 2020

DIA	MÊS	ENTRADA	SAÍDA	DIA	MÊS	ENTRADA	SAÍDA
01		Domingo		17
02		Feriado		18
03				19
04				20
05				21		Sábado
06				22		Domingo
07		Sábado		23
08		Domingo		24
09				25
10				26
11				27
12				28		Sábado
13				29		Domingo
14		Sábado		30
15		Domingo		31
16

Santa Quitéria-MA, 20 Dezembro de 2020
_______________________________ _______________________________ _______________________________ Supervisor Orientador Estagiário

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA DIVISÃO DE ESTÁGIO

PROGRAMA DE TRABALHO

ÁREA

N.º HORAS

ATIVIDADES

PERÍODO

Recursos Humanos

16,5

Apresentação, capacitação para conhecimento da estrutura organizacional

Novembro

Recursos Humanos

11,0

Entrevistas

Novembro

Recursos Humanos

40,0

Levantamento de dados

Novembro

Recursos Humanos

16,5

Suporte e apoio nos processos administrativos internos na busca de dados e observação docente dos procedimentos nas aulas remotas

Novembro

Recursos Humanos

18,0

Criação do banco de dados

Dezembro

Recursos Humanos

16,5

Acompanhamento dos procedimentos docentes e aulas práticas de forma remota

Dezembro

Recursos Humanos

16,5

Análise de resultados

Dezembro

_________________________ __________________________ __________________________

Supervisor Orientador Estagiário

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS

COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

DIVISÃO DE ESTÁGIO

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA O ORIENTADOR

Estagiário: Isaac Sabino Cardoso

Razão Social: CE Cônego Nestor Cunha

Endereço: Avenida Coronel Francisco Moreira

Orientador: Moisaniel Lopes de Almeida Júnior

Supervisor: Janaína Brito do Monte

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

I – ASPECTOS PROFISSIONAIS

1) QUALIDADE DO TRABALHO: Considerar a capacidade de trabalho, tendo em vista o que seria desejável.

2) ENGENHOSIDADE: Capacidade de seguir, projetar ou executar modificações na Empresa.

3) CUMPRIMENTO DAS TAREFAS PROGRAMADAS: Considerar o volume de trabalho cumprido dentro do padrão aceitável.

4) ESPÍRITO INQUISITIVO: Disposição e esforço que o estagiário demonstrou para aprender.

5) INICIATIVA E AUTODETERMINAÇÃO: Capacidade demonstrada para desenvolver suas atividades sem dependências de outros.

6) CONHECIMENTOS: Prepara técnico-profissional demonstrado no desenvolvimento das atividades programadas.

SUBTOTAL

MULTIPLIQUE POR 7

II - ATITUDE

1) ASSIDUIDADE: Ausência de faltas e cumprimento de horário

2) DISCIPLINA DE RESPONSABILIDADE: Observância das normas e regulamentos internos da empresa, discrição quanto aos assuntos sigiloso e selo pelo patrimônio.

3) SOCIABILIDADE: Facilidade de se integrar com os colegas e ambiente de trabalho.

4) COOPERAÇÃO: Disposição para cooperar com os colegas e atender prontamente às atividades programadas.

5) INTERESSE: Comprometimento demostrado com as tarefas a serem realizadas.

SUBTOTAL

MULTIPLIQUE POR 3

TOTAL

ESCALA DE TRANSFORMAÇÃO DE PONTOS EM NOTA

NOTA

057- 078=01

079- 101=02

102- 124=03

125- 148=04

149- 171=05

172- 194=06

195- 217=07

218- 240=08

241- 263=09

264- 285=10

_______________________________ _______________________________ ____________________________

Supervisor Orientador Estagiário

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS

COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

DIVISÃO DE ESTÁGIO

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA

O SUPERVISOR

Estagiário: Isaac Sabino Cardoso

Razão Social: CE Cônego Nestor Cunha

Endereço: Avenida Coronel Francisco Moreira

Orientador: Moisaniel Lopes de Almeida Júnior

Supervisor: Janaína Brito do Monte

ITENS PARA AVALIAÇÃO

1) QUALIDADE DO TRABALHO: Considerar a capacidade de trabalho, tendo em vista o que seria desejável.

2) ENGENHOSIDADE: Capacidade de seguir, projetar ou executar modificações na Empresa.

3) CUMPRIMENTO DAS TAREFAS PROGRAMADAS: Considerar o volume de trabalho cumprido dentro do padrão aceitável.

4) ESPÍRITO INQUISITIVO: Disposição e esforço que o estagiário demonstrou para aprender.

5) INICIATIVA E AUTODETERMINAÇÃO: Capacidade demonstrada para desenvolver suas atividades sem dependências de outros.

6) CONHECIMENTOS: Prepara técnico-profissional demonstrado no desenvolvimento das atividades programadas.

7) DISCIPLINA DE RESPONSABILIDADE: Observância das normas e regulamentos internos da empresa, discrição quanto aos assuntos sigiloso e selo pelo patrimônio.

8) POSTURA DE ESTAGIÁRIO: considerar a postura assumida em relação à condição de estagiário.

9) SOCIABILIDADE: Facilidade de se integrar com os colegas e ambiente de trabalho

10) SOCIABILIDADE E INTEGRAÇÃO NO AMBIEMTE DE TRABALHO.

* REGISTRO E NOTAS PARA O RELATÓRIO DO ESTÁGIO: Considera a exatidão, clareza e pertinência dos registros.

ESCALA DE TRANSFORMAÇÃO DE PONTOS EM NOTA

NOTA

010-13=01

014-17=02

018-21=03

022-25=04

026-29=05

030-33=06

034-37=07

038-41=08

042-45=09

046-50=10

OBSERVAÇÕES

SOBRE O ESTAGIÁRIO

OUTRAS:

_______________________________ _______ / _______ / _______ ____________________________

Local Data Assinatura

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS

COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

DIVISÃO DE ESTÁGIO

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Estagiário: Isaac Sabino Cardoso

Razão Social: CE Cônego Nestor Cunha

Endereço: Avenida Coronel Francisco Moreira

Orientador: Moisaniel Lopes de Almeida Júnior

Supervisor: Janaína Brito do Monte

PERÍODO DE ESTÁGIO: 15/02/2021 a 20/03/2021

FATORES DE JULGAMENTO

1. Profundidade dos conhecimentos específicos.

2. Domínio de conhecimentos conexos.

3. Elaboração pessoal / Capacidade crítica.

4. Elaboração de avaliação dos significados econômico, social, político e técnico das experiências proporcionadas pelo estágio.

5. Auto-avaliação de desempenho.

6. Percepção das características e problemas da área em que atuou.

7 . Capacidade de transferir e relacionar soluções de problemas específicos e problemas amplos e diferentes.

SUBTOTAL

TOTAL

MULTIPLIQUE POR 6

ITENS PARA AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

1. Relevância do tema.

2. Valor técnico do tratamento do tema.

3. Desenvolvimento do plano de trabalho.

4. Redação do texto.

5. Formalização do texto.

6. Disponibilidade, exploração e propriedade de utilização do material bibliográfico.

SUBTOTAL

TOTAL

MULTIPLIQUE POR 4

ESCALA DE TRANSFORMAÇÃO DE PONTOS EM NOTA

NOTA

066,0-091,5=01

RESULTADO I

092,5-118,0=02

RESULTADO II

119,0-144,5=03

TOTAL GERAL

144,5-171,0=04

172,0-197,5=05

198,5-224,0=06

225,0-250,5=07

251,5-227,0=08

278,0-303,5=09

304,5-330,0=10

_______________________________ _______ / _______ / _______ ____________________________

Local Data Assinatura

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS

COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

DIVISÃO DE ESTÁGIO

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA O ESTAGIÁRIO

Estagiário: Isaac Sabino Cardoso

Razão Social: Complexo Educional Cônego Nestor Cunha

Endereço: Avenida Coronel Francisco Moreira, Nº 53

Orientador: Moisaniel Lopes de Almeida Júnior

Supervisor: Janaína Brito do Monte

1. As atividades programadas e/ou desenvolvidas estão de acordo com a formação acadêmica atualmente oferecida?

( X ) Sim ( ) Não

Motivos:

2 . As atividades desenvolvidas obedeceram ao programa de estágio proposto em conjunto com o orientador e supervisor?

( X ) Sim ( ) Não

3. A orientação recebida foi adequada e suficiente para a consecução do estágio?

( X ) Sim ( ) Não

Comente: O orientador sanou as dúvidas que surgiram durante o estágio.

4 . A supervisão recebida foi adequada e suficiente para a consecução do estágio?

( X ) Sim ( ) Não

Comente: O supervisor acompanhou todas as atividades e prestou auxílio sempre que necessário.

5 . O estágio ofereceu condições de aplicação de conhecimentos técnicos em atividades práticas?

( X ) Sim ( ) Não

Em caso de resposta negativa, justifique:

6 . O estágio proporcionou aquisição e aplicação de novas técnicas?

( X ) Sim ( ) Não

Comente: Durante o estágio, foi possível verificar diferentes maneiras de se trabalhar de forma remota.

7 . O apoio (treinamento, manual, bibliografia, etc.) oferecido pela Universidade foi apropriado suficiente para realização?

( X ) Sim ( ) Não

Justifique: O apoio prestado no fórum do AVA foi de vital importância para a realização do estágio, Destaca-se também o suporte da tutora presencial. Quanto ao material bibliográfico ficou a desejar.

8 . As condições oferecidas pela escola foi apropriada e suficiente para a realização do estágio?

( X ) Sim ( ) Não

Justifique: A escola deu apoio em todas as atividades desenvolvidas durante o estágio.

9. As normas de estágio foram suficientes para suas atividades de estagiário?

( X ) Sim ( ) Não

10. No quadro resumo abaixo, avalie o desenvolvimento do estágio de acordo com os conceitos:
E – Excelente B – Bom R – Regular D – Deficiente

FATORES	E	B	R	D
Conceito geral do estágio		X
Orientação técnica recebida do orientador		X
Orientação técnica recebida do supervisor		X
Grau de compatibilidade do estágio com a formação acadêmica oferecida pela Universidade		X
Condições de trabalho na escola		X
Apoio oferecido pela Universidade		X
Compatibilidade entre as atividades programadas e executadas		X

11. Faça comentários e/ou sugestões que julgar importante.






_______________________________ _______ / _______ / _______ ____________________________ Local Data Assinatura

C.E CÔNEGO NESTOR CUNHA		SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO-MA

Disciplina: FILOSOFIA	Professor:	Série: EJA II e 3º anos	Turno:
Data: 05/04 A 20/04/2021		REFERÊNCIA Chauí, Marilena. Introdução à Filosofia I volume único, ensino médio / Marilena Chauí. -- 3. ed -- São Paulo : Ática, 2016

Data

Objetivos

Conteúdos

Estratégias Metodológicas

Lista de atividades

Material de apoio

Registro da Frequência/Atividade

15/03 A 31/03/2021

Entender porquê os modelos Matemáticos não servem para as Ciência Humanas;

Perceber que não é possível analisar e sintetizar a psique humana;

Conhecer o humanismo, o Positivismo e o Historicismo;

Conhecer a saída de Marx e Weber ao Historicismo;

Conhecer a Fenomenologia;

Cap:23- A CIÊNCIA HUMANAS: 257 a 267.

Leitura e estudo dos conteúdos no livro:

Atividades referentes ao estudo dos conteúdos citados.

Leitura do Capítulo;

Resolução das

questões das páginas do capítulo, principalmente do “EM SÍNTESE”;

Internet e livro didático.

Celular;

Notebook;

Internet;

O registro da frequência será feito a partir do envio da atividade resolvida através do WhatsApp do professor

E material impresso.

Participação das aulas através do Google Forms e Google Meet;

GRÁFICO COM AS REPOSTAS DOS ALUNOS PARTICIPANTES DO EXERCÍCIO APLICADO ATRAVÉS DO GOOGLE FORMS

ESTADO DO MARANHÃO

CE - CÔNEGO NESTOR CUNHA

RUA CORONEL FRANCISCO MOREIRA, N^O 53

SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO – MA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SANTA QUITÉRIA/MA

JANEIRO 2019

C.E. CÔNEGO NESTOR CUNHA

SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO – MA

JANEIRO DE 2019

C.E. CÔNEGO NESTOR CUNHA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico do C. E. Cônego Nestor Cunha, foi elaborado pela equipe escolar e comunidade local: gestores, coordenadores, equipe de professores, alunos, pais de alunos e demais segmentos da escola.

SANTA QUITÉRIA – MA

2019

“Projeto Político-Pedagógico da escola precisa ser entendido como uma maneira de situar-se num horizonte de possibilidades, a partir de respostas a perguntas tais como: ‘que educação se quer, que tipo de cidadão se deseja e para que projeto de sociedade?’"

Gadotti

EQUIPE DE GOVERNO

GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHAO

FLÁVIO DINO

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

FELIPE CAMARÃO

GESTORA REGIONAL DE EDUCACAO

LEODENES DAHMER

COODERNADORA PEDAGÓGICA

HENAJÉRIA

GESTOR DO C. E. CÔNEGO NESTOR CUNHA

GEORDANE VASCONCELOS

EQUIPE DE DISCUSSÕES E ELABORAÇÃO

Geordane Vasconcelos (Gestor Geral)

Evanderlei André da Silva (Gestor Auxilar)

Adierton Ricardo Viana Lima

Alda Maria Araújo Lopes

Antônio Celson dos Santos

Antonio Cavalcante de Oliveira

Isaac Sabino Cardoso

José Alves de Almeida Júnior

José Augusto Ribeiro

José Carlos Sousa Silva

José Valdir Spíndola

Maria Célia Santiago Teixeira

Maria da Conceição Gomes Silva

Bianca Maria Viana

Carlos Antonio Firmino Cardoso

Cláudia Cristina Araújo Pimentel

Clézio José Escórcio Filho

Dênis Caldas Pimentel

Edivaldo Morais Silva

Edivanilda da Silva Lima

Maria Helena Melo Prudêncio

Paulo Gean Caldas

Solange Fontele Carvalho

Yuri Freire Sabry

Fernanda Raquel Sperotto Corassa

Francisca das Chagas Souza Mariano

Francisca Ferreira da Mata

Francisco José Silva

Geonildo Pereira Sousa

Gilcinete de Maria Alves Viana

Gilsiane Costa Spindola

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3

2JUSTIFICATIVA_______________________________________________________________

3 IDENTIFICAÇÃO/CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA..................... 3

3.1 LOCALIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA............................................................. 3

3.2 DADOS SOCIAIS E EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO DE SANTA QUITÉRIA, ESTADO DO MARANHÃO..................................................................................................................................... 4

4 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E DO ENSINO......................................................................... 6

4.1 Formação dos profissionais de Educação do C. E. Cônego Nestor Cunha___________________

4.2 Situação Física da Escola............................................................................................................... 7

4.3 Recursos Humanos......................................................................................................................... 7

4.4 Gestão da Escola e Recursos Finaceiros........................................................................................ 8

4.5 Ambiente Social............................................................................................................................. 8

5 DIAGNÓSTICO/RESULTADO EDUCACIONAIS..................................................................... 9

5.1Desempenho global da escola: situações que demonstrem a qualidade na aprendizagem. Indicadores de desempenho_________________________________________________________

6 DEFINIÇÃO DA BASE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............. 11

6.1 Fundamentos epistemológicos............................................................................... 11

6.2

6.1.2Fundamentos didático-pedagógicos.......................................................................................... 11

QUANTO AO CURRÍCULO...................................................................................... 12

Matrícula/Avaliação/Recuperação............................................................................... 12

Estágio Não obrigatório..................................................................................................................... 12

PLANO DE AÇÃO PARA O QUADRIÊNIO COM REVISÃO NO BIÊNIO...... 14

Missão e visão.............................................................................................................. 14

TABELA COM AÇOES E ESTRATÉGIAS................................................................................... 16

FUNDAMENTOS LEGAIS........................................................................................ 26

Observação: Organizar o sumário de acordo com o corpo do projeto

1 INTRODUÇÃO

O presente PPP foi elaborado num momento em que a comunidade escolar exigia maior participação coletiva para a construção de uma escola viva, participativa e com uma gestão verdadeiramente democrática.

Da sua elaboração participaram todos os segmentos da comunidade escolar: Gestão, Conselho, Professores, Pessoal Administrativo, pessoal de Apoio do CE Cônego Nestor Cunha.

O Projeto objetiva nortear todo o trabalho político, administrativo, financeiro e pedagógico do Ce Cônego Nestor Cunha, durante o período de (04) quatro anos, com revisão prevista para (02) dois anos.

Também define metas e estratégias de ação para que a escola cumpra a missão de formar cidadãos conscientes e democráticos, preparados para vida e o mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade quiteriense, maranhense e brasileira.

2 JUSTIFICATIVA

Pretendemos, através do Plano de Ação, organizar o trabalho pedagógico e social da escola, visando o sucesso dos alunos. Sua função principal é propiciar uma educação de qualidade exercendo sua autonomia pedagógica, respeitando as diversidades culturais, regionais, religiosos e política da comunidade local.

A construção de uma educação não é apenas resultado de leis que criam novas formas de funcionamento e de organização da educação. É fruto do compromisso com um projeto da sociedade, de educação e de nossa ação concreta no dia-a-dia na escola e no contexto das políticas educacionais.

3 IDENTIFICAÇÃO/CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA

O CE Cônego Nestor Cunha, possui uma área de 10.000 m², onde se divide da seguinte forma: 01 diretoria; 01 sala de professores; 02 banheiros administrativos e docentes; 02 banheiros para uso dos alunos (masculino e feminino) adequados a portadores de deficiência; 01 deposito de merenda escolar; 01 deposito para materiais diversos (Almoxarifado); 01 pátio com uma área 100 m²; 10 salas de aulas; 01 laboratório de informática; 01 Biblioteca; 01 Sala de Vídeo; 01 Cozinha; 01 banheiro para o pessoal de apoio.

3.1 LOCALIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA

O Centro de Ensino Cônego Nestor Cunha, Antiga Unidade Integrada Professor Jerônimo Pinheiro e popularmente conhecido como BANDEIRANTES, situa-se na Avenida Coronel Francisco Moreira, nº 53 centro, município de Santa Quitéria, Estado do Maranhão. A cidade fica situada às margens do Rio Parnaíba, na região Nordeste do estado do Maranhão, originou-se do antigo distrito de São Bernardo em 16 de abril de 1912, sendo elevada à categoria de vila com a denominação de Santa Quitéria, depois pertenceu ao município de Brejo e em 1935 recebeu o estatuto de Município,

sendo renomeado para Bacuri e em 1948 voltou a ser denominado Santa Quitéria do Maranhão. Atualmente há um decreto estadual que diz que Santa Quitéria passou a ser cidade em 29 de março de 1938.

3.2 DADOS SOCIAIS E EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO DE SANTA QUITÉRIA, ESTADO DO MARANHÃO

Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de 29.191 residentes, dos quais 9.878 encontravam-se em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isso significa que 33,8% da população municipal vivia nesta situação. Do total de extremamente pobres, 7.116 (72,0%) viviam no meio rural e 2.762 (28,0%) no meio urbano.

O Censo também revelou que no município havia 1.190 crianças na extrema pobreza na faixa de 0 a 3 anos e 607 na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14 anos, por sua vez, totalizou 2.971 indivíduos na extrema pobreza, enquanto no grupo de 15 a 17 anos havia 562 jovens nessa situação. Foram registradas 80 pessoas com mais de 65 anos na extrema pobreza. 53,9% dos extremamente pobres do município têm de zero a 17 anos.

Observe o quadro e gráfico abaixo:

FONTE: IBGE 2010

Gênero

Do total de extremamente pobres no município, 5.021 são mulheres (50,8%) e 4.857 são homens (49,2%).

Cor ou Raça

Do total da população em extrema pobreza do município, 1.415 (14,3%) se classificaram como brancos e 8.334 (84,4%) como negros. Dentre estes últimos, 677 (6,9%) se declararam pretos e 7.657 (77,5%) pardos. Outras 128 pessoas (1,3%) se declararam amarelos ou indígenas.

Pessoas com deficiência

De acordo com o censo 2010, havia 101 indivíduos extremamente pobres com alguma deficiência mental; 1.072 tinham alguma dificuldade para enxergar; 201 para ouvir e 250 para se locomover.

Educação

Das pessoas com mais de 15 anos em extrema pobreza, 2.258 não sabiam ler ou escrever, o que representa 45,9% dos extremamente pobres nessa faixa etária. Dentre eles, 1.066 eram chefes de domicílio.

O Censo de 2010 revelou que no município havia 1.043 crianças de 0 a 3 anos na extrema pobreza não frequentando creche, o que representa 87,6% das crianças extremamente pobres nessa faixa etária. Entre aquelas de 4 a 5 anos, havia 69 crianças fora da escola (11,4% das crianças extremamente pobres nessa faixa etária) e, no grupo de 6 a 14 anos, eram 122 (4,1%). Por fim, entre os jovens de 15 a 17 anos na extrema pobreza, 141 estavam fora da escola (25,0% dos jovens extremamente pobres nessa faixa etária).

FONTE: IBGE 2010

Eletricidade, água, esgotamento sanitário e coleta de lixo

852 pessoas extremamente pobres (8,6% do total) viviam sem luz, 3.507 (35,5%) não contavam com captação de água adequada em suas casas, 9.878 (100,0%) não tinham acesso à rede de esgoto ou fossa séptica e 8.497 (86,0%) não tinham o lixo coletado.

Banheiro no domicílio e paredes externas de alvenaria

7.863 pessoas extremamente pobres (79,6% do total) não tinham banheiro em seus domicílios. 2.513 (25,4%) não tinham em suas casas paredes externas construídas em alvenaria.

4 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E DO ENSINO

O CE Cônego Nestor Cunha atua na educação básica com ensino médio atendendo 997 alunos totalizando 29 turmas funcionando regularmente em três turnos numa média de 40 alunos distribuídos em 12 salas.

A escola desenvolve uma série de políticas pedagógicas no sentido de promover o acesso à permanência e o sucesso da aprendizagem do aluno.

4.1 Formação dos profissionais de Educação do C. E. Cônego Nestor Cunha

Quadro demonstrativo da formação de professores:

LICENCIATURA	Nº DE PROFESSORES
Letras
Pedagogia
Física
Química
Biologia
Geografia
Filosofia
Arte
História
Matemática
Sociologia
Educação Física
TOTAL

Fonte: Secretaria do C. E. Cônego Nestor Cunha – Ano 2019

4.2 Situação Física da Escola

As instalações físicas do CE Cônego Nestor Cunha são modernas. O prédio foi reformado com recursos da Secretaria de Infraestrutura (SINFRA) e Secretaria de Educação (SEDUC) e no ano de 2018 e reparos são feitos constantemente na sua estrutura física assim que problemas aparecem. Todos os espaços construídos estão em ótimas condições de funcionamento.

A Sala de Gestão e secretaria equipada com 08 arquivos; 01 mesa de reunião com 01 cadeira acolchoada, 02 mesas de escritório com cadeira acolchoada, 03 computador conectado a internet; 02 impressoras multifuncionais; 02 armários; A sala dos professores possui, 01 refrigerador Biplex, 02 armários, 01 ar condicionado e 01 mesa de reunião. A Cozinha está equipada com 03 freezer, 02 fogão industrial e todos os acessórios para o funcionamento, 01 Kit cozinha completo contendo liquidificadores, pratos, panelas, copos e outros.

As 12(doze) salas de aula possuem 45 cadeiras, 45 mesas, 01 mesa para o professor, 01 Quadro Acrílico, 01 ar condicionado e 01 televisão de 55 polegadas.

Na biblioteca o acervo possui aproximadamente 1000 livros divididos em 08 prateleiras.

O laboratório de informática possui 12 microcomputadores, 12 no-breaks, 24 cadeiras e um Kit de internet;

Na sala de vídeo climatizada (auditório), 01 caixa amplificada, 02 ar condicionado, 01 quadro acrílico, 100 cadeiras.

Nos banheiros sempre há papel higiênico, toalha de rosto.

No pátio e corredores da escola há extintores de incêndio.

4.3 Recursos Humanos

O corpo docente administrativo compõe-se 45 professores efetivos e três contratados - todos com especialização e um com mestrado. São seis vigias efetivos e dois terceirizados, dois auxiliares administrativos e quatro zeladoras e três merendeiras terceirizadas.

Para atender os seus 997 discentes a escola conta com 01 diretor efetivo; 02 diretores auxiliares.

4.4 Gestão da Escola e Recursos Financeiros

A direção da escola é escolhida através de eleição direta com direito a mandato de 02 (dois) anos para se administrar de forma democrática com a participação de todos os envolvidos no processo de tomada de decisões, visando o alcance dos objetivos educacionais.

A participação do Conselho escolar fortalece o trabalho realizado pela escola, discutindo e compartilhando responsabilidades, buscando a melhoria da qualidade do ensino.

Os gerenciamentos financeiros compostos pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa de Alimentação Escolar (PNAE) e um recurso disponibilizado pelo Estado para pequenas manutenções (FEE), há ainda o Programa Ensino Médio Inovador (PROEMI) também são feitos de forma democrática, com a participação de todos os membros do Conselho.

4.5 Ambiente Social

A escola situa-se no centro da cidade onde existem nas proximidades clubes, bares, posto de combustíveis, Prefeitura, praças, Instituto Nacional do seguro Social (INSS), Hospital, diversas

residências familiares. Embora a escola esteja bem centralizada, o público atendido é em sua grande maioria moradores dos bairros mais carentes e da zona rural e grande parte reside em habitação rústica e com renda familiar proveniente de aposentadorias, pensões e programas sociais do governo federal como bolsa família, todos necessitando de empoderamento social, cultural e econômica.

5 DIAGNÓSTICO/RESULTADO EDUCACIONAIS

Pela escola passaram 3000 (três mil) alunos ao longo dos últimos dois anos, incluindo o corrente ano. Diagnosticaram-se nesse intervalo de tempo alguns problemas como: FALTAS por qualquer motivo por parte de alguns professores, desinteresse por parte de alguns alunos, baixa estima tanto dos professores como dos alunos, falta de acompanhamento dos pais, problemas financeiros por parte de muitos alunos, drogas entre outros.

Em 2017 a escola não conseguiu cumprir os 200 dias letivos devido às reformas que houve na escola, contudo, através de projetos, os dias foram recuperados.

Em 2018, feito campanhas para a escola cumprir o calendário escolar, o Colegiado, juntamente com a Gestão, passou a cobrar mais dos alunos, contudo, o resultado de reprovação continua entre 3% e 5%, a evasão entre 10% e 12% e a distorção idade série que ficou em média de 5,6% por sala. As medidas tomadas foram e continuam sendo aplicadas visando à melhoria do Ensino-aprendizagem: A primeira proposta da escola no corrente ano foi a mobilização da matrícula do aluno, permitindo-se a faixa etária correta para ingresso no Ensino Médio nos turnos matutino, vespertino e noturno. A instituição possui vários projetos estruturados em um PLANO DE AÇÃO contendo: Comemoração de algumas datas festivas nacionais e municipais, aula inaugural para conscientização de toda a comunidade escolar, Reflexões Sobre o Meio Ambiente, Organização própria nas diversas Olimpíadas externas, Simulados e participação ativa dos pais e da comunidade na escola. Adotou-se o MOMENTO AVALIATIVO que é a aplicação das avaliações bimestrais em quatro dias, no qual o aluno recebe um CARTUCHO de provas impresso pela secretaria da escola. A Gestão intensificou também a vinda da família a escola, com visitas individuais. Outras medidas no tocante ao docente foram às aulas diferenciadas, começando a partir do PLANEJAMENTO, que são COORDENADOS POR um professor escolhido entre seus pares, digitados e entregues na secretaria. TODOS OS ITENS FORAM LEVADOS AO CONSELHO E COLEGIADO ESCOLAR COM O PROPÓSITO DE DIMINUIR A REPROVAÇÃO PARA 5% E A EVASÃO PARA 2,5%.

5.1 Desempenho global da escola: situações que demonstrem a qualidade na aprendizagem. Indicadores de desempenho como:

	2017			2018
	IDEB	PROVA BRASIL	ENEM	IDEB	PROVA BRASIL	ENEM
1º	-	-	-	-	-	-
2º	-	-	-	-	-	-
3º	3,3	3,3	443

Os problemas vêm diminuindo, pois os avanços em relação às notas de desempenho apresentaram-se superiores aos anos anteriores, a superação se deu devido ao esforço em se atingir os 200 dias letivos sem nenhuma interrupção das aulas com envio das FALTAS dos funcionários a SEDUC, conversas conscientizatórias de forma a apoiar o docente em suas decisões elevando assim a estima do mestre; diminuição da carga-horária para o mínimo possível de aulas, busca ativa dos pais à

escola e da comunidade em todos os projetos escolares; incentivo aos alunos a participarem de concursos e vestibulares - uma forma de elevar a autoestima destes discentes; conversas particulares com alunos e familiares sobre amostragem e diferença do mundo real e mundo das drogas. A escola tem uma excelente relação de convivência com a comunidade e com outras instituições como Ministério Público, Conselho Tutelar e Secretaria de Saúde, que contribuem para o desenvolvimento e melhoria do espaço escolar. A comunidade educativa participa do Conselho. Na instituição houve grandes avanços nos últimos dois anos e as pequenas dificuldades são superadas através de várias ações que são desenvolvidas constantemente.

6 DEFINIÇÃO DA BASE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

6.1 Fundamentas Epistemológico, filosófico, sociológico e Psicológico

O Projeto Político Pedagógico dc CE Cônego Nestor Cunha, é um documento revestido da maior importância porque permite a participação do coletivo na sua elaboração e garante aos pais a escolha da escola com base em seus princípios, sua identidade e outras características.

Para tanto esse projeto esta pautado nos princípios fundamentais.

Fundamentos éticos-políticos (valores)

Fundamentos epistemológicos (conhecimento)

Fundamentos didático-pedagógicos (relação)

6.1.2 Fundamentos Éticos-Políticos

A escola se preocupa essencialmente com a formação do ser humano para que possa enfrentar os desafios emocionais, as diversidades sociais, os caminhos para realização profissional. O mundo é competitivo, excludente e só vence os mais capacitados por isso é importante transmitir aos nossos jovens valores como: esperança, solidariedade, justiça social, honestidade, união, dedicação, vontade de aprender e construir caminhos novos, que são a base para que no futuro, o aluno seja um adulto feliz, capacitado e consciente do papel na sociedade.

6.1.3 Fundamentos Epistemológicos

O PPP da escola fundamenta-se na linha de pensamento construtivista sociointeracionista que, segundo Vygotsky, o conhecimento é visto com representação da realidade, onde os alunos

aprendem na relação com o outro, ainda defende os trabalhos em grupos. Sendo que o professor deixa de ser o centro para ser mediador, entre o aluno e conhecimento. Para trabalhar o individual do aluno, a escola escolheu Piaget que parte do conhecimento individual para o social.

Para atingir essa proposta, o estudo das diversas áreas do conhecimento tem como finalidade: criar, refletir, construir, aprender, participar, expressar, conversar, e acima de tudo entender o mundo e sua problemática. Fazer também a relação destes conteúdos com os conceitos que ganha vida quando o aluno coloca significado no que aprende, quando faz relação da teoria com o mundo real.

6.1.4 Fundamentos Didático-Pedagógicos

Assumindo o compromisso de educar para o exercício da cidadania, criando condições para que o educando construa um conhecimento sólido e sinta-se seguros para definirem seus objetivos e metas a serem alcançados por esta escola. A sua P.P é fundamentada nas leis que regem a educação em nosso pais.A educação é um direito de todos sob a responsabilidade do estado e apoio da família e da sociedade é garantido pela Constituição Federal, o ECA, e outros documentos com relatos. Reconhecendo a seguridade das leis promulgadas a escola se preocupa e tem como missão o dever de proporcionar de forma mais prazerosa, oferecendo condições para uma aprendizagem significativa transforma o ser humano em cidadão competente e ético. As diretrizes pedagógicas da Escola são definidas a partir da discussão coletiva no Conselho Escolar e Conselho de Classe, contudo, as práticas pedagógicas se fundamentam no diálogo, na construção do saber intelectual, emocional e coletivo.

7 OBJETIVO GERAL ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Proporcionar ensino de qualidade e pleno ao educando, propiciando o acesso, permanência e o sucesso para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. O currículo obedece normas oriundas de editais da SEDUC – Secretaria Estadual de Educação no que diz respeito a base nacional comum e a parte diversificada;

8 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Oferecer aos jovens e adultos que não tiveram acesso ao saber escolar na idade própria o ingresso, o reingresso e o sucesso em estudos, proporcionando uma educação voltada para a formação do cidadão consciente do processo de transformação da sociedade. O currículo obedece normas oriundas de editais da SEDUC – Secretaria Estadual de Educação no que diz respeito a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada.

9 QUANTO AS DIRETRIZES TÉCNICO NORMATIVAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

9.1 Matrícula

A matrícula será realizada de duas formas:

Regular – será feita de acordo com o calendário e documentação exigida pela SEDUC. Se em tempo hábil, o aluno não conseguir formalizar a sua matrícula, ele terá ainda um prazo de 30 (trinta) dias, começada as aulas, para se regularizar junto à escola, tendo ciência de que caberá a ele recuperar suas notas e frequências.

Transferência Externa – O aluno será matriculado mediante documentação que comprove vínculo com a outra entidade escolar através de declaração ou boletim e no prazo de 30 dias, Histórico Escolar;

9.2 Avaliação e Recuperação

A promoção do aluno será fundamentada na Lei das Diretrizes e Bases da Educação- LDB, lei nº 9394/96, neste PPP, e no Regimento Escolar, Para ser considerado aprovado, o aluno terá que atingir 60% do rendimento escolar e ter no mínimo 75% de frequência em sala de aula em consonância com o Sistema Integrado de Administração das Escolas Públicas (SIAEP), Será considerado reprovado o aluno que atingir mais de 25% de faltas. A avaliação feita com os

transferidos oriundos de outra escola terá duas opções para aprovação: conquistar notas que cubram o débito anterior ou apresentar as notas de transferência junto à secretaria.

Haverá recuperação paralela com o uso do qualitativo-contínuo sem prejuízo à carga horária em horas ou dias letivos; no término do ano letivo o aluno, mesmo estando deficiente em todos os componentes curriculares, terá direito a uma SEMANA DE AULAS para realização do EXAME FINAL. Se o aluno atingir 60% do rendimento, será aprovado e classificar-se-á à série seguinte,

Com déficit em três componentes curriculares, o aluno ficará de pendência conforme documento da SEDUC em anexo e em quatro ou mais componentes curriculares o aluno repetirá a série. Os docentes cumprirão carga horária conforme sua situação funcional e que obedecerá às diretrizes estabelecidas no Estatuto do Servidor Público do Magistério.

A metodologia nasce de discussões com todo a comunidade escolar em Plantões Pedagógicos conhecidos como HPC’s.

Os programas e projetos da escola nascem de um Plano maior, chamado PLANO DE EVENTOS, que tem como responsáveis A Direção e a Coordenação Pedagógica da Entidade. O Plano maior impulsiona planos menores dentro de si com responsabilidades destinadas as áreas afins a dinâmica a ser realizada.

9.3 Estágio não Obrigatório

Tendo por base o artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB 9394/96, que diz que a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, é que incluímos também o estágio não obrigatório como mais um processo de aprendizagem para os alunos do ensino médio desse Centro de Ensino.

O estágio não obrigatório, caracterizado como ato educativo escolar supervisionado desenvolvido no ambiente de trabalho e complementar à formação escolar, visa à preparação dos

estudantes para o trabalho produtivo, oportunidade na qual poderão aplicar e aprimorar na prática, no cotidiano da área profissional em que irão atuar, os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula.

A Lei n° 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, diz que a educação deve se vincular ao mundo do trabalho e a prática social, consolidando a preparação para o exercício da cidadania e propiciando a preparação básica para o trabalho.

De acordo com o Decreto n° 32.685/17, Título IV, Art. 8°, são responsabilidades das Instituições de Ensino em relação aos estágios de seus estudantes:

I - Inserir o Estágio Não- Obrigatório ao Projeto Político Pedagógico da escola, para garantir pleno acesso e participação dos estudantes;

II - Assinar Termo de Compromisso com o estudante ou com seu representante ou assistente legal, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar, ao horário e calendário escolar;

III - visitar e analisar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do estudante;

IV - Indicar o supervisor ou professor orientador, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário junto à parte concedente, observadas as especificidades dos estagiários da Educação Especial;

V - Exigir do estudante a apresentação trimestral de registro das atividades;

VI - Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares;

VIII - registrar via formulário eletrônico a avaliação do estudante, enquanto estagiário, para fins de acompanhamento pela Secretaria Adjunta de Programas e Projetos Especiais e Secretaria Adjunta de Ensino.

O estágio não-obrigatório deve estar em consonância com os objetivos gerais deste Projeto Político Pedagógico e atender a proposta curricular do ensino médio.

O estágio não obrigatório desta escola está regido pela lei federal nº 11.788/08, LDBEN nº 9.394/96, DCNEM de 1998 e Decreto Estadual nº 32.685/17.

10 MISSÃO DA ESCOLA

Desenvolver o jovem como cidadão preparado para a vida e o mercado de trabalho.

10.1 VISÃO

Ser a Instituição de profissionais motivados e eficientes na prestação de serviços educacionais.

O CE Cônego Nestor Cunha tem o compromisso de garantir aos seus educandos um ensino de qualidade, pois a mesma está voltada para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral de seus alunos, preparando-os para o exercício da cidadania, buscando desempenhar atividades que possibilitem a integração de todos os envolvidos no processo de ensino – aprendizagem.

Vimos por meio desta proposta apresentar o nosso plano de ações para 2019 e 2022 com revisão em 2020. Voltadas para os interesses da comunidade escolar de forma que possam ser implementadas, visando alcançar a uma educação de qualidade.

No entanto, no atual contexto social é necessário que a escola exerça uma prática educacional voltada para o exercício da cidadania, conscientizando o educando de sua liberdade, e que educar não é impor, mas estabelecer limites respeitando as diferenças de cada um.

Trabalhando de forma democrática, visando melhor resultado na qualidade do ensino.

3 – Ensino Médio;

Meta de aprovação para 2019 e 2020: 95%

11 OBJETIVOS

11.1 Objetivo Geral

Possibilitar ao educando interação nas práticas pedagógicas de ensino da escola, encontrando saídas adequadas para transformar na qualidade de ensino.

11.2 Objetivos Específicos:

Melhorar o desempenho acadêmico dos alunos;

Orientar o educando quanto ao desenvolvimento do seu potencial cognitivo, afetivo e sócio – cultural;

Valorizar e respeitar as regras disciplinares da escola com condição essencial para uma convivência saudável na coletividade.

Definir objetivos gerais e específicos em relação aos problemas definidos, quanto ao contexto da escola, características da escola, resultados educacionais e convivência na escola.

( observação: traçar os objetivos de acordo com as ações que serão desenvolvidas ao longo de um ou dois anos)

· ( OBS: Os objetivos andam juntos às metas. Objetivo é o que vc pretende fazer, alcançar). De acordo com os objetivos vc irá traçar as metas, ambos devem está em consonâncias.

Exemplos de objetivos específicos:

· Desenvolver projetos, atividades, palestras, visando melhorar a aprovação, e diminuir o índice de evasão e repetência;

· Utilizar instrumentos pedagógicos que possibilitem o pleno desenvolvimento do educando, visando o pensamento crítico e sua integração no meio social e político.

· Melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem;

· Reunir Pais e Mestres bimestralmente;

· Proferir palestras com temas relevantes.

11.3 Meta

A escola objetiva elevar o índice de aprovações de 87% em 2017, para 95% em 2019 e 2020.

Para cada objetivo específico, definir metas. Metas são desdobramentos dos objetivos que indicam os resultados esperados em termos quantitativos e em determinados prazos.

(OBS: Metas são tarefas, atividades específicas e temporais, ou seja, estipulam prazos. Ex; se o objetivo é melhorar a aprendizagem dos alunos, então a meta será traçar estratégias, caminhos para alcançar estas metas .As metas estipulam passos, prazos para realizar, alcançar o objetivo traçado)

· Garantir o cumprimento dos dias letivos em 100%.

· Aumento da aprovação satisfatória em XX a partir de 2019.

· Diminuição do índice de reprovação em XX a partir de 2019.

· Redução do índice de abandono/ evasão escolar em XX a partir de 2019.

· Fazer cumprir o regimento interno escolar.

· Elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.

· Elevação do Índice de proficiência do IDEB - MA

11.4 Plano de Ação / Ações Estratégicas da escola

Considerar os problemas mais urgentes ou mais graves detectados no diagnóstico, em relação a: contexto da escola, características da escola, resultados educacionais e convivência na escola.

( Observação: de acordo com os objetivos vocês irão traçar as ações que irão ser desenvolvidas, programas e projetos ao longo de um ou dois anos)

· OBS: Plano de ação, ou ações estratégicas é o que a escola realizará durante um ano ou mais, deve versar sobre a melhoria da aprendizagem dos alunos, aumentar a aprovação, diminuir a reprovação e evasão ( Quais ações serão realizadas para melhorar estes índices. Exemplos: palestras

com temas relevantes; elaboração de projetos sobre um determinado tema; reunião bimestral com pais e/ou responsáveis......)

( CITAR OS PROJETOS E PROGRAMAS E SUAS AÇÕES).

AÇÃO

ESTRATÉGIA

RESPONSÁVEL

PERÍODO

MATERIAIS

Integrar escola e comunidade

* Estabelecer um calendário de reunião de pais, Conselho e professores bimestralmente.

* Desenvolver atividade sociocultural que valorizem a cultural local com a participação da comunidade.

* Estabelecer um calendário de reuniões do conselho escolar.

Gestão e Professores

Fevereiro a Dezembro

Fichas

Data show

Aparelho de som

Palestrante

Notebook

Melhoria do desempenho do processo ensino/aprendizagem	* Desenvolver um planejamento participativo; * Acompanhamento sistematizado da prática pedagógica em sala de aula. * Analise da frequência e dos percentuais de rendimento de cada disciplina na escola através do Conselho de Classe que se reunirá bimestralmente.	Gestão, coordenação professores , alunos, conselho escolar e responsáveis de alunos do ensino médio	Fevereiro a Dezembro	Vídeos Gráfico Fichas de rendimento Planejamento
Cumprimento dos 200 dias letivos.	* Refazer o calendário escolar; * Desenvolver atividades sócio educativas. (PROEMI e outros projetos); * Organizar Eventos envolvendo toda Comunidade escolar.	Gestão, Professores e alunos;	Fevereiro a Dezembro	Cronograma Projeto elevado Data show Filme educativo
PLANEJAMENTO	Auxiliar o trabalho pedagógico através de ferramentas tecnológicas fundamentando-se nas orientações da SEDUC Encontros presenciais mensal em dias alternados;	Gestão e Professores	SEMANAL	Livro Didático; Equipamentos tecnológicos diversos;
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA	Realizar Momento Avaliativo; Aplicar Provas em quatro dias a cada dois meses; Elaborar no mínimo 08 (oito) questões objetivas por disciplina ou 05 (cinco) objetivas e 03 (três) subjetivas e repassar para a impressão;	Gestão, Helena e professores e líderes de sala;	Bimestral	Xerox
AVALIAÇÃO QUALITATIVA	Avaliar o aluno a partir das participações, assiduidade e comportamento e envolvimento em atividades, trabalhos diversos e projetos.	Gestão e professores	Bimestral	Caderno Xerox Tecnologias diversas
RECUPERAÇÃO	Recuperar o aluno de forma paralela com o uso do qualitativo-contínuo sem prejuízo à carga horária em horas ou dias letivos; Trabalhar uma SEMANA DE AULAS para realização do EXAME FINAL.	Professores	Paralela	Xerox
PROJETO USO CONSCIENTE DO CELULAR NA SALA DE AULA	Promover na SEMANA DE INÍCIO DO ANO LETIVO CONSCIENTIZAÇÃO com apresentação de REGIMENTOS, LEIS E PPP e dinâmicas para reflexão do uso do celular; Proibir o celular na sala de aula a não ser para fins pedagógicos com autorização prévia do professor; Divulgar entre os alunos o uso do celular por parte do professor para preenchimento do SIAEP e como ferramenta pedagógica; Obs.: Na Semana de Provas o celular será recolhido durante a realização dos exames;	Gestão e professores	Fevereiro a Dezembro;	CARTAZES; MATERIAIS TECNOLÓGICOS;
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO	I - inserir o Estágio Não- Obrigatório ao Projeto Político Pedagógico da escola, para garantir pleno acesso e participação dos estudantes; II - assinar Termo de Compromisso com o estudante ou com seu representante ou assistente legal, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar, ao horário e calendário escolar; III - visitar e analisar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do estudante; IV - indicar o supervisor ou professor orientador, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário junto à parte concedente, observadas as especificidades dos estagiários da Educação Especial; V - exigir do estudante a apresentação trimestral de registro das atividades; VI - zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares; VIII - registrar via formulário eletrônico a avaliação do estudante, enquanto estagiário, para fins de acompanhamento pela Secretaria Adjunta de Programas e Projetos Especiais e Secretaria Adjunta de Ensino.	Gestão	Fevereiro a Dezembro	Recursos tecnológicos diversos
PROJETO GERAÇÃO SUSTENTÁVEL	1ª AÇÃO: promover fóruns educativos com foco na coleta seletiva escolar no intuito de informar,conscientizar para educar ; 2ª AÇÃO: confeccionar e instalar contentores(lixeiras) com materiais reaproveitáveis, reciclando-os de forma artesanal pelos próprios discentes e assim, implementar práticas sustentáveis, os 3R’s (Reutilizar, Reduzir e Reciclar) ; 3ª AÇÃO: fazer uma horta na escola para atender a demanda da merenda, aproveitando a produção de húmus através da compostagem realizada pelos próprios alunos.	Gilsiane e Colaboradores	Fevereiro a Dezembro	Banner, panfletos, plaquinhas educativas em forma de adesivos, uso do celular (aluno) na produção de vídeos, papel cartão, papelão (matéria-prima/lixo) e tinta sintética.
PROJETO O JOVEM COMO AGENTE POLITICO, SOCIAL E ECONÔMICO EM MEADOS DO SÉCULO XX	Trabalhar o Tema de forma que o jovem promova oficinas, dramaturgias, músicas que representem o período pós-guerra fria;	Professor Júnior e Colaboradores	Maio	Xerox; Tinta; Fantasias; Tecnologias diversas;
SIMULADOS	Promover os SIMULADOS propostos pela SEDUC Organizar um SIMULADO PRÓPRIO da escola a cada semestre; Elaborar questões voltadas para o Exame Nacional do Ensino Médio	Gestão e professores	SEDUC – Maio e Setembro; ESCOLA - Junho e Outubro;	Xerox
ESPORTE NA ESCOLA	Realizar na SEMANA DO ESTUDANTE atividades esportivas diversas; Realizar de forma contínua atividades esportivas e culturais diversas;	Gestão e Professores de Educação Física	Agosto Fevereiro a Dezembro	Materiais Esportivos
ESPAÇO DA MATEMÁTICA	Implementar um espaço de apoio permanente aos alunos para que melhorem suas notas nas avaliações e/ou competições externas tais como OBMEP, SIMULADOS, ENEM, VESTIBULARES E CONCURSOS DIVERSOS. IDENTIFICAR ALUNOS com potenciais matemáticos acima da média; Reunir e sensibilizar pais e responsáveis sobre a importância e o impacto do projeto em benefício do seu filho; Confeccionar urnas contendo problemas matemáticos, organizados por tópicos; O professor envolvido deverá pontuar os alunos em sua matéria a partir dos simulados;	Professor Carlinhos e professores de Matemática;	Fevereiro a Dezembro;	Xerox; Cartazes; Notebook; Celular;
GRÊMIO ESTUDANTIL	Incentivar a participação dos alunos na eleição do Grêmio Estudantil;	Gestão e Alunos	Abril	Cartazes; Xerox; Tecnologias Diversas;
PROJETO AUTORES NORDESTINOS	Promover o conhecimento dos alunos acerca da cultura dos autores nordestinos por meio das artes;	Professora Francisca Mariano e Colaboradores	Segundo Semestre	Cartazes; Xerox; Tecnologias Diversas;
PALESTRAS EDUCATIVAS	Promover parceria com município com a visita do Psicólogo e Nutricionista à escola;	Gestão	Fevereiro a Dezembro
PROJETO DE COMBATE AO USO DE DROGAS	Criar e mobilizar o Conselho Escolar de Políticas de combate ao uso de drogas;	José Augusto e colaboradores
LÍDERES DE TURMAS	Incentivar, orientar e promover debates e eleições para a escolha de líderes de turmas no 1º mês do início do ano letivo;	Professor Geonildo e professores	Fevereiro
PROFESSOR MONITOR	Incentivar, orientar e promover debates e escolha do professor monitor, no 1º mês do início do ano letivo;	Professor Geonildo e professores	Fevereiro
PROJETO CONSUMO SUSTENTÁVEL (noturno)	Conscientizar os educandos acerca dos problemas sociais e ambientais causados pelo consumismo, bem como estimular a consciência ecológica e práticas sustentáveis.	Professor Yuri e professores	Fevereiro a Dezembro
OLIMPÍADAS	Incentivar as olimpíadas externas como a de Línuga Portuguesa e de Matemática.	Professores	Fevereiro a Dezembro

12 DA ORGANIZAÇÃO E DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DE ACORDO COM O REGIMENTO INTERNO

Art. 112 - Os Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual terão a seguinte estrutura administrativa:

I – Gestão Escolar;

II - Órgãos Colegiados;

III - Apoio da Educação Básica.

Art. 113 - A esses órgãos compete o planejamento integrado, execução, controle e avaliação das atividades administrativas e pedagógicas em conformidade com as orientações emanadas dos órgãos competentes da Rede Estadual de Ensino.

Art. 114 – A escola é uma unidade de aprendizagem e ensino integrada à comunidade e isenta de qualquer vinculação político-partidária.

Art. 115 – Os estabelecimentos de ensino serão regidos:

I – pela legislação de ensino vigente e aplicável;

II – por este Regimento Escolar;

III – pelas normas internas da escola;

IV – por atos normativos emanados dos órgãos de sua administração superior.

Parágrafo único. As unidades de ensino poderão, com a participação do Colegiado, elaborar normas internas em consonância com este Regimento.

12.1 Da Gestão Escolar

Art. 116 - A Gestão Escolar será composta por um/a Gestor(a)

Art. 116 - A Gestão Escolar será composta por um/a Gestor(a) Geral/Gestores(as) Auxiliares, conforme o quantitativo de estudantes, e os turnos de funcionamento da escola.

Parágrafo único. O Gestor(a) Geral e os Gestores(as) Auxiliares são subordinados à Unidade Regional de Educação-URE.

Art. 117 - A gestão das Unidades da Educação Básica da Rede de Ensino do Estado do Maranhão é exercida por servidores integrantes das Carreiras de Docência em Educação Básica e de Suporte Pedagógico, conforme disposto no Estatuto e Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração dos integrantes do Subgrupo Magistério da Educação Básica.

Parágrafo único. Excetuam-se do disciplinamento do caput deste artigo as escolas indígenas, as escolas quilombolas e as escolas de área de assentamento, cuja gestão escolar é exercida por profissional com formação mínima de magistério de nível médio na modalidade normal, indicado por suas respectivas lideranças.

Art. 118 – Fica assegurado o princípio da democratização, por meio da eleição direta, no processo de escolha para os ocupantes da função de Gestão Escolar das Unidades de Ensino da Rede Estadual, com a exigência de qualificação profissional em curso de Formação Continuada na área de Gestão Escolar, disponibilizada pela Secretaria de Estado da Educação ou por instituições por ela conveniadas, conforme disposto no Estatuto e Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração dos integrantes do Subgrupo Magistério da Educação Básica.

Parágrafo único. A regulamentação do processo de escolha da função de Gestão Escolar de que trata o caput deste artigo será instituída por decreto, com critérios definidos por comissão composta por representantes da Secretaria de Estado da Educação e da Entidade Classista.

Art. 119 - Compete a Gestão Geral as seguintes atribuições:

I - elaborar o Plano de Trabalho Anual (PTA) em parceria com o Colegiado

Escolar;

II - coordenar, articular e participar das discussões dos segmentos da comunidade escolar e local sobre a função social da escola, para construção e implementação do Projeto Político Pedagógico da escola, atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais e às Diretrizes Curriculares do Estado;

III - submeter à aprovação do Colegiado Escolar o Projeto Político Pedagógico da escola;

IV - garantir a elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico;

V - definir o horário escolar e garantir o seu cumprimento, conforme orientações para o ano letivo enviadas pela Secretaria de Estado da Educação;

VI- garantir a elaboração e execução do planejamento de ensino de acordo com as Orientações Normativas para o Funcionamento Escolar emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

VII- elaborar, em conjunto com o Supervisor/a e representantes do segmento do Colegiado Escolar, o calendário escolar, de acordo com as normas estabelecidas;

VIII- garantir a realização do plano de ensino por meio do acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos docentes;

IX – elaborar e implementar juntamente à equipe do Suporte Pedagógico um plano de formação continuada em serviço;

X - acompanhar as atividades do Suporte Pedagógico junto ao corpo docente, quanto à organização, metodologia, utilização de recursos didáticos, ao domínio de conteúdo e ao relacionamento com os estudantes, bem como orientar sobre o uso do diário de classe e/ou diário eletrônico no que se refere aos conteúdos e atividades trabalhadas de conformidade com o planejamento escolar;

XI - propor junto ao Suporte Pedagógico atividades diversificadas relativas ao tratamento dos conteúdos para subsidiar a prática docente;

XII- realizar reuniões com pais, mães ou responsáveis para análise do rendimento dos estudantes e discussão acerca de questões relativas ao processo educativo;

XIII - apoiar o Suporte Pedagógico, viabilizando ações de melhoria contínua do currículo da escola;

XIV - promover e coordenar reuniões periódicas de avaliação do desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes, objetivando a busca de correções e implementação de ações pedagógicas e administrativas; XV - acompanhar e propor intervenções para correção das taxas de reprovação, abandono, infrequência e similares, de modo a formar competências pedagógicas de sucesso escolar;

XVI - mobilizar a comunidade escolar para realizar a avaliação institucional periódica, com vistas à melhoria contínua da instituição;

XVII - promover atividades de integração escola-comunidade, estabelecendo parcerias otimizadoras de cunho sócio-educacional;

XVIII – organizar, acompanhar e avaliar a execução das atividades de planejamento, avaliação escolar e do Projeto Político Pedagógico, juntamente com a equipe de Suporte Pedagógico;

XIX – promover atividades pedagógicas, científicas, tecnológicas, esportivas, sociais e culturais, em articulação com a comunidade escolar;

XX – viabilizar a formação continuada para o pessoal técnico, administrativo e pedagógico da escola na valorização das competências e troca de conhecimentos;

XXI - representar, oficialmente, o estabelecimento de ensino, sempre que se fizer necessário;

XXII - propor ao setor competente a abertura de sindicâncias para apurar irregularidade de que tenha identificado, no âmbito do estabelecimento de ensino;

XXIII - encerrar em conjunto, com o secretário do estabelecimento de ensino, as atas dos trabalhos realizados durante o ano letivo, encaminhando-as ao setor competente;

XXIV - manter a conservação do prédio escolar, mobiliários e equipamentos;

XXV - planejar e acompanhar a utilização das dependências do estabelecimento de ensino para eventos externos, submetendo à apreciação da Unidade Regional de Educação;

XXVI - elaborar relatório das atividades desenvolvidas no estabelecimento de ensino encaminhando ao setor competente;

XXVII - apoiar e supervisionar a organização de grupos discentes em grêmio, com vistas ao exercício da cidadania e ampla melhoria da escola;

XXVIII - autorizar o exercício aos membros do corpo docente, pessoal administrativo e operacional, de acordo com documento expedido pelo setor competente da Secretaria de Estado da Educação;

XXIX - despachar, em tempo hábil, os requerimentos sobre matrículas, transferências, declarações e outros que lhe competirem;

XXX – expedir certificados e/ou diplomas;

XXXI – expedir declarações, certificados e/ou diplomas, bem como qualquer outro documento de cunho administrativo ou pedagógico que lhe for solicitado;

XXXII - convocar e presidir reuniões técnicas, administrativas e pedagógicas mediante a necessidade da escola;

XXXIII - zelar pelo cumprimento do expediente dos funcionários de acordo com a lei vigente;

XXXIV - controlar a frequência e pontualidade dos servidores, enviando ao setor competente da Secretaria de Estado da Educação os documentos pertinentes;

XXXV– responder, legalmente, perante os órgãos públicos competentes, pelo funcionamento da Unidade de Ensino;

XXXVI – encaminhar mensalmente ao Juizado da Infância e da Adolescência e ao Conselho Tutelar, a relação nominal dos estudantes menores de quatorze anos regularmente matriculados que se ausentarem da unidade de ensino por mais de três dias seguidos no mês, a fim de evitar a evasão e a reprovação, conforme a legislação em vigor;

XXXVII – zelar pela qualidade da alimentação escolar e criar mecanismos de acompanhamento e controle do estoque, evitando desvios dos gêneros, bem como comunicando ao setor competente, qualquer irregularidade detectada;

XXXVIII – realizar a gestão dos recursos tecnológicos e de consumo da escola para otimizar os processos administrativos e pedagógicos;

XXXIX – articular a relação entre a escola e a Secretaria de Educação;

XL - articular a relação entre a escola e a comunidade;

XLI – formular e adotar medidas normativas e regulamentares condizentes com os objetivos da escola;

XLII – articular, organizar e supervisionar as ações de todos os segmentos da comunidade escolar no cumprimento da função social da escola;

XLIII – assegurar o processo participativo de tomadas de decisões e zelar para que essas ações se convertam em ações concretas;

XLIV – conhecer a legislação educacional e de ensino, as normas emitidas pela Secretaria de Educação e o Regimento Escolar, assegurando seu cumprimento;

XLV – coordenar o trabalho da Secretaria da Escola, zelando pela organização, atualização e conservação da documentação e escrituração escolar;

XLVI – conferir, expedir e assinar documentos escolares, em concordância com as Diretrizes e/ou Resoluções do Conselho Estadual de Educação;

XLVII – divulgar os objetivos e metas da escola, assim como acompanhar o desempenho dos estudantes e apresentar os resultados à comunidade escolar;

XLVIII - monitorar os registros de frequência, conteúdos programáticos e notas no Sistema de Administração das Escolas Públicas – SIAEP;

XLIX - planejar intervenções pedagógicas a partir da análise dos relatórios emitidos pelo SIAEP;

L - zelar pela observância deste Regimento, bem como pelas determinações legais emanadas dos Conselhos Nacional e Estadual de Educação e da Secretaria de Estado da Educação;

LI - identificar, para viabilização do Projeto Político Pedagógico, diversas formas de financiamento e suas fontes, coerentes com a gestão pública, e delas fazer uso, elaborando planos e projetos, acompanhando-os e avaliando-os, junto ao Colegiado Escolar;

LII - planejar, controlar, acompanhar e avaliar, junto com o Colegiado Escolar e a Caixa Escolar, a administração dos recursos financeiros e o controle fiscal;

LIII - prestar contas dos recursos financeiros à comunidade escolar e aos órgãos competentes;

LIV - disponibilizar o acesso aos documentos normativos da escola a toda comunidade escolar;

LV - fornecer as informações solicitadas no Censo Escolar da Educação Básica;

LVI - preencher e atualizar anualmente as informações constantes em cada um dos quatro cadastros do sistema Educacenso;

LVII - conferir os dados preliminares do Censo, publicadas no Diário Oficial da União, e caso seja necessário, proceder às correções, dentro dos prazos legais, no sistema Educacenso.

Art. 120 - Ao Gestor/a Auxiliar compete: I - representar ou substituir o Gestor/a Geral em sua ausência e/ou impedimentos; II - desenvolver, em conjunto com o Gestor/a Geral, todas as atribuições que lhe são afetas.

12.2 Dos Órgãos Colegiados

Art. 121 - Denominam-se Órgãos Colegiados aqueles destinados a prestar assessoramento técnico-pedagógico, administrativo e financeiro às atividades do estabelecimento e terão suas competências explícitas neste Regimento.

Art. 122 - São Órgãos Colegiados:

I - Colegiado Escolar; II - Conselho de Classe;

III - Conselho de Professor/a;

IV – Caixa Escolar.

12.1.1 Do Colegiado Escolar

Art. 123 - O Colegiado Escolar é um órgão de representação com função de caráter deliberativo, consultivo, fiscalizador ou avaliativo e mobilizador nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativa e financeira das escolas da rede pública estadual. Parágrafo único. Aos constituintes do Colegiado Escolar será dado o direito de voto nas assembleias.

Art. 124 - O Colegiado Escolar será constituído pelo gestor/a da escola, como membro nato e por representantes dos seguintes segmentos:

I – professores/as e estudantes, por etapa e modalidade de ensino;

II - especialistas, administrativos e pais, mães e responsáveis de estudantes, por turno.

Art. 125 - O Colegiado Escolar é o sustentáculo do Projeto Político Pedagógico da escola, na medida em que acompanha e coordena o seu processo de elaboração, levando em conta as prioridades, os objetivos da escola e os problemas que precisam ser superados, no exercício permanente de construção de práticas pedagógicas coletivas, com divisão de responsabilidades entre os membros da comunidade escolar.

Art. 126 - A escolha dos membros do Colegiado Escolar deve acontecer a partir de uma eleição direta, para um mandato de dois anos, em que cada segmento elege seus representantes, em assembleias específicas para esse fim, podendo votar em apenas um candidato. Parágrafo único. Em caso de reeleição, o candidato só pode ser reconduzido ao mandato uma única vez.

Art. 127 - Cada representante terá um suplente, ambos eleitos pelos membros do segmento a que pertença, em sufrágio universal, para mandato de dois anos.

Art. 128 - O presidente do Colegiado Escolar será eleito dentre um de seus membros eleitos pelos representantes dos diversos segmentos.

Art. 129 - Os membros do Colegiado Escolar não possuem funções específicas, à exceção do presidente, e ninguém tem autoridade especial fora do Colegiado, só por fazer parte dele.

Art. 130 - Os representantes do Colegiado só exercerão suas funções deliberativa, consultiva, fiscal e mobilizadora quando estiverem reunidos, porém sua atuação deve ser contínua, mediante o cumprimento das ações que forem definidas nas reuniões. Parágrafo único. As decisões são tomadas por meio do consenso ou do voto, tendo cada componente direito a um único voto.

Art. 131 - Cabe ao Colegiado Escolar decidir e/ou opinar sobre todos os aspectos relevantes no âmbito pedagógico, administrativo e financeiro da escola com base nas normas legais do sistema de ensino, bem como nas normas explícitas em seu Regimento próprio.

Art. 132 – O Colegiado reunir-se-á:

I – ordinariamente, mensalmente, com a presença de, no mínimo 2/3 (dois terços) de seus membros;

II – semestralmente, para elaboração de relatórios;

III – extraordinariamente, sempre que necessário.

12.1.2 Do Conselho de Classe

Art. 133 - O Conselho de Classe é um órgão que tem por finalidade contribuir para a melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Art. 134 - O Conselho de Classe será constituído dos professores/as da mesma série e turma, estudantes e pelo especialista em educação, que o presidirá.

Art. 135 - Compete ao Conselho de Classe:

I - analisar o processo de ensino e aprendizagem, considerando todos os elementos envolvidos;

II - propor medidas que visem à melhoria do processo ensino-aprendizagem;

III - cultivar o bom relacionamento entre professor/a e estudante, a fim de que trabalhem num clima de amizade e respeito mútuo; IV - acolher, analisar e dar encaminhamentos às reivindicações do estudante; V - analisar o processo avaliativo do estudante durante o ano letivo e, conforme o caso, propor novas estratégias de avaliação;

VI – reunir-se após os estudos de recuperação final, para deliberar sobre a aprovação ou reprovação dos estudantes, reavaliando os resultados quanto ao alcance das aprendizagens esperadas;

VII - executar outras atividades correlatas.

Art. 136 - O Conselho de Classe reunir-se-á, em caráter obrigatório quatro vezes por ano, após cada período letivo, conforme Orientações Normativas para o Funcionamento Escolar do ano letivo e, extraordinariamente, sempre que necessário. §1º- O Conselho de Classe terá poder de decisão sobre a situação escolar de cada estudante que não tenha atingido nota mínima seis para promoção, em consonância com as orientações contidas na Sistemática de Avaliação da Aprendizagem da Rede Pública Estadual de Ensino. §2º- A decisão de promoção do estudante pelo Conselho de Classe, discordante do parecer do professor/a regente de determinado componente curricular, deve ser registrada em ata, preservando-se neste documento o registro anterior efetuado pelo professor/a.

Art. 137 - Todos os membros do Conselho de Classe deverão manter uma postura ética a respeito dos assuntos nele abordados.

Art. 138 - Deverá ser lavrada a ata de cada reunião, aprovada e assinada por todos os componentes do Conselho de Classe.

13 ATRIBUIÇÕES,DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

13.1 Gestor Escolar

A gestão escolar será composta pelo gestor geral e gestor auxiliar conforme os turnos de funcionamento da escola. O gestor é subordinado à Unidade Regional de Chapadinha e consequentemente da Secretaria Estadual de Educação.

Das competências do Gestor/Diretor

· Participar das discussões dos segmentos da comunidade escolar e local sobre a função social da escola, para definição do projeto político pedagógico em seus fins educacionais.

· Identificar, para viabilização do projeto politico-pedagógico, diversas formas de financiamento e suas fontes, coerentes com a gestão publica e delas fazer uso elaborando projetos e planos, acompanhando-se avaliando-os junto com o Colegiado Escolar.

· Promover ações de melhoria contínua da escola.

· Convocar e coordenar reuniões periódicas afim de melhorar o desenvolvimento dos discentes.

· Promover medidas de controle, orientação de correção de taxas de reprovação, abandono, infrequência e similares, de modo a formar competências pedagógicas de sucesso no processo de ensino-aprendizagem.

· Promover atividades de integração escola-comunidade.

· Encaminhar as Unidade regional de Educação requerimentos de férias e licenças, entre outros.

· Representar oficialmente o estabelecimento de ensino quando necessário.

· Convocar professores, alunos, pais, lideres de turma, colegiado escolar sempre que for necessário.

· Encerrar em conjunto com o secretario escolar as atas dos trabalhos realizados e enviá-los aos órgão competentes.

· Supervisionar a conservação do prédio escolar e de todos os materiais permanentes e de consumo.

· Apoiar a organização de grupos discentes em grêmios, fórum, colegiado escolar, conselho de classe com vistas ao exercício da cidadania.

· Despachar em tempo hábil os requerimentos sobre matriculas, transferências, declarações, diplomas entre outros.

· Planejar, controlar, acompanhar e avaliar junto com o colegiado e a caixa escolar a administração dos recursos financeiros.

· Realizar periodicamente a prestação de contas junto ao colegiado escolar.

O Gestor adjunto terá as mesmas atribuições no turno que lhe compete e quando o Gestor Geral se afastar este assumirá o seu turno.

13.2 Coordenador Pedagógico

São atribuições:

· Participar da construção da Proposta Politica Pedagógica;

· Acompanhar e orientar as atividades acadêmicas através dos planos de curso, bimestral e mensal;

· Comunicar ao Gestor o andamento das atividades programadas;

· Receber e cumprir as orientações do Gestor;

· Convocar e realizar reuniões pedagógicas com colegiado escolar, professores, alunos e pais quando for necessário;

· Assistir as aulas, atos e exercícios escolares de qualquer natureza, quando julgar necessário para melhoria do processo ensino-aprendizagem.

· Avaliar o desempenho do professor e dos alunos, buscando solucionar os problemas;

· Colaborar na construção e realização de projetos, oficinas, palestras, cursos entre outros.

13.3 Do Pessoal Docente

Art. 278 - O corpo docente constituir-se-á de todos os professores e professoras em exercício na escola.

Art. 279 - A admissão de professores e professoras será dada em obediência às normas expedidas pelo órgão oficial competente, mediante atendimento às exigências legais para preenchimento de cada cargo.

Dos Direitos

Art. 280 - São direitos do Pessoal Docente:

I - condições de trabalho para reger, com eficiência, a área para a qual está habilitado, abordando a totalidade dos conteúdos programados para o ano letivo;

II - gozar de vantagens salariais, com base nos reajustes da lei vigente, bem como de Gratificações de Atividades do Magistério;

III - associar-se em instituições representativas da classe, bem como participar de movimentos de reivindicações;

IV - gozar férias nos períodos previstos pelo estabelecimento de ensino;

V - participar de eventos promovidos pelo sistema e pelo estabelecimento de ensino; VI - opinar sobre o programa e sua execução, plano de curso, técnicas e métodos utilizados e adoção de livros didáticos;

VII - exigir o tratamento e o respeito condignos e compatíveis com a sua missão de educador;

VIII – participar junto à gestão e à equipe de suporte pedagógico do processo de elaboração, de execução e avaliação do PPP da escola em que atua;

IX - participar da vida comunitária escolar e dos órgãos colegiados de que seja membro nato ou eleito;

X - ter acesso ao acervo da biblioteca da escola;

XI - dispor do material necessário ao desempenho de suas tarefas;

XII - gozar de todos os direitos pelo Estatuto do Magistério, bem como os expressos na Lei Delegada do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado;

XIII - participar de cursos, seminários e outros eventos que promovam sua formação continuada;

XIV - recorrer à autoridade própria, quando houver necessidade, no que for concernente ao seu trabalho como professor, além dos direitos previstos nas leis vigentes.

Dos Deveres

Art. 281 - São deveres do Professor/a:

I - participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Pedagógica da escola;

II – conhecer os Referenciais Legais e Curriculares em vigor;

III - manter eficiência do ensino na área específica de sua atuação;

IV - ministrar aulas de acordo com o horário estabelecido, cumprindo o número de dias letivos fixados pelo Sistema de Ensino;

V - possibilitar aos estudantes, metodologias que contribuam para o desenvolvimento humano integral e o protagonismo juvenil;

VI - tratar todos os estudantes com respeito, justiça, igualdade e sem favoritismo, independente de raça, cor, credo, orientação sexual, condição social e política;

VII - estimular a participação dos estudantes em grupos de opinião, nos aspectos pedagógicos, de modo a se tornarem atuantes na melhoria do processo de aprendizagem e ensino;

VIII - diagnosticar dificuldades de aprendizagem e realizar intervenções para a melhoria do rendimento escolar dos estudantes;

IX - orientar os estudantes na realização dos trabalhos escolares;

X - respeitar o ritmo próprio de aprendizagem de cada estudante independente de programas e cronogramas do estabelecimento de ensino e de auxiliá-lo na dificuldade;

XI - ministrar estudos de recuperação paralela aos estudantes com baixo rendimento escolar;

XII – registrar a frequência dos estudantes e o conteúdo lecionado no diário eletrônico do SIAEP, bem como as competências e habilidades previstas para os conteúdos, disponibilizando os registros atualizados e impressos à escola;

XIII - ser pontual e assíduo;

XIV - apresentar-se na escola com trajes adequados ao ambiente educativo;

XV – zelar pela continuidade de sua formação, e aprofundamento no conhecimento do objeto de seu trabalho;

XVI - realizar atividades que proporcionem ao estudante o desenvolvimento de uma consciência crítica, de conformidade, com o momento histórico em evidência;

XVII - elaborar planejamento de ensino por área de conhecimento, em conjunto com outros professores/as e orientação da equipe de suporte pedagógico;

XVIII - elaborar, promover e participar da construção de projetos interdisciplinares para um maior envolvimento do corpo docente e dos estudantes;

XIX - colaborar com os serviços pedagógicos e administrativos existentes no estabelecimento de ensino, sugerindo medidas que visem à melhoria das atividades educacionais;

XX - ser fiel aos preceitos éticos da classe e observar os deveres expressos no Estatuto do Magistério, como, também, no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado; XXI - comunicar com antecedência, sempre que possível, suas faltas, repondo, em tempo hábil e horários previstos pelos estabelecimentos de ensino, as aulas que deixarem de ser ministradas, inclusive aquelas justificadas por atestados médicos;

XXII - participar, dos Conselhos de Classe e de outros órgãos colegiados de que, por força deste Regimento, for membro;

XXIII - responder pela ordem em sala de aula, zelando pelo bom uso do material didático e pela conservação dos laboratórios e outros espaços educativos;

XXIV - fornecer, com regularidade, à equipe de suporte pedagógico in formações sobre a aprendizagem dos estudantes;

XXV- participar das discussões junto á equipe pedagogia para as intervenções no processo ensino aprendizagem;

XXVI - participar de sessões cívicas, solenidades e reuniões programadas;

XXVII - atender à família do estudante, quando for solicitado;

XXVIII - zelar pelo bom nome do estabelecimento dentro e fora dele, mantendo uma conduta compatível com a missão de educar;

XXIX - manter a organização da sala de aula, de modo que possibilite o desenvolvimento das atividades com aproveitamento satisfatório.

XXX - Cumprir o calendário escolar, garantindo dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente nos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

Das Proibições

Art. 282 - De acordo com o que preceitua o Estatuto do Magistério do Maranhão, é vedado ao professor:

I - referir-se de maneira depreciativa, no âmbito do local de trabalho, às instituições, às autoridades ou atos da administração pública;

II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou objeto existente no estabelecimento de ensino;

III - afastar-se de suas atividades, durante o horário de trabalho, salvo com permissão da autoridade competente;

IV - transferir a terceiros, sem autorização, encargos que lhe sejam atribuídos;

V - aproveitar-se da função ou do exercício da docência para promover o descrédito das instituições ou para fazer proselitismo de qualquer maneira;

VI - utilizar, no exercício de suas atividades, atitudes ou procedimentos considerados antipedagógicos.

13.4 – Do Pessoal de Apoio da Educação Básica

Art. 274 - O Pessoal de Apoio da Educação Básica será constituído pelos servidores, cujas funções estão definidas no presente Regimento.

Dos Direitos

Art. 275 - São direitos do Pessoal de Apoio da Educação Básica:

I - ser respeitado como cidadão conforme preceitos constitucionais;

II - gozar de vantagens salariais com base nos reajustes da lei vigente;

III - ser promovido funcionalmente, de acordo com as normas previstas, necessidades e possibilidades do sistema;

IV - associar-se em instituições de natureza social e/ou sindicatos representantes da classe bem como participar de movimentos de reivindicações;

V - participar de todo e qualquer evento promovido pelo sistema e pelo estabelecimento de ensino, indiscriminadamente;

VI - ter liberdade de acesso a todas as dependências do estabelecimento de ensino;

VII - dispor de material necessário ao melhor desempenho de suas atividades;

VIII - participar do processo de formação continuada em serviço que vise à atualização e ao aperfeiçoamento de suas atividades;

IX - usufruir de direitos e vantagens da legislação vigente;

X - participar de ação colegiada, votando e sendo votado nas escolhas de representação, na forma da lei.

Dos Deveres

Art. 276 - São deveres do Pessoal de Apoio da Educação Básica:

I - integrar-se ao Projeto Político Pedagógico da escola;

II - cumprir com dignidade e compromisso as tarefas que lhe competirem;

III - concorrer, por meio de seu desempenho profissional, para a melhoria dos serviços prestados pela instituição na qual exerce a sua função;

IV - manter-se assíduo e pontual no trabalho, com relação ao horário do seu expediente e aos serviços que lhe forem confiados;

V - participar de encontros educativos promovidos pelo sistema, com vistas ao aperfeiçoamento e atualização dos conhecimentos;

VI - cumprir e fazer cumprir as disposições legais pertinentes a este Regimento e demais normas internas;

VII - zelar pela boa imagem da instituição, dentro e fora dela;

VIII - apresentar, quando solicitado, relatórios e planos de suas atividades;

IX - apresentar ao chefe imediato justificativa de faltas, em caso de ausência no trabalho fazendo a posterior reposição;

X - tratar os estudantes com respeito, justiça e igualdade.

Das Proibições

Art. 277 – É vedado ao Pessoal de Apoio da Educação Básica:

I - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou em benefício de terceiros;

II - coagir ou aliciar os membros do estabelecimento de ensino para atividades de qualquer natureza;

III - ausentar-se do estabelecimento durante o horário de trabalho, sem motivos justificáveis;

IV - tratar com desigualdade e injustiça: estudantes, professores/as, administrativos e demais pessoas da comunidade que o procurem para assuntos de serviço;

V - tratar sem o devido respeito e humanidade: estudantes, professores/as e demais pessoas que se dirigem ao estabelecimento de ensino;

VI - transmitir a terceiros informações escolares confidenciais.

14 Avaliação do Projeto Político Pedagógico

A avaliação do Projeto Político Pedagógico do C.E Cônego Nestor Cunha será feita no início de cada ano letivo, visando analisar e discutir o que foi alcançado, quais as ações e objetivos que não foram concretizados. A partir daí repensá-lo de forma reflexiva objetivando melhorá-lo de acordo com as mudanças ocorridas na sociedade e as novas Exigências educacionais.

Parágrafo Único - O PPP é um instrumento norteador do trabalho da escola, de conhecimento público. Deve ter três anos de vigência, podendo ser atualizado anualmente mediante avaliação. Art. 178 - O PPP deve ser composto por, no mínimo, três

partes: pedagógica, administrativa e financeira.

(Regimento Interno)

15 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projeto Político Pedagógico do C. E. Cônego Nestor Cunha, parte da premissa de que a escola deve formar os alunos para a vida, seja, dar instrução e formação para o cidadão poder ser agente de sua história, mesmo estando esta condicionada a outras inúmeras circunstancia.

Dessa forma, percebe-se a escola como um espaço no qual as pessoas podem dialogar, pensar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar saberes, um lugar onde há oportunidade para criar, colaborar, discordar e transformar. A escola com princípios democráticos é onde todos podem pensar, refletir e avaliar o processo de construção do conhecimento e que não deve ser tratado de forma dogmática e esvaziado de significado.

Uma escola com gestão democrática se faz por meio da construção da cidadania, onde o estudante terá capacidade de tomada de decisão individual e coletiva, articulando-se com a compreensão da sua realidade social. A escola participativa é um elemento essencial de democratização do saber, e em consequência da sociedade, onde devem assumir a missão de articular as relações sociais no contexto educacional os aspectos históricos, culturais, sociais e econômicos, pois a cidadania é construída no cotidiano escolar na manutenção dos processos, atitudes e vivências democráticas.

Portanto, Caberá à administração, como coordenação do esforço humano coletivo, promover um clima institucional saudável, onde as pessoas se sintam responsáveis pela escola, pelos seus fins últimos de formar cidadãos criativos, construtores e transformadores da sociedade; promovendo uma articulação harmônica entre os fatores materiais e humanos, ou seja, aqueles recursos que a escola tem para atingir os seus objetivos de ensino e da aprendizagem dos seus alunos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Ministério da Educação,1996.

BRASIL, Ministério da Educação. Estatuto da criança e do adolescente, Brasília-DF: Secretaria Especial de Direitos Humanos, 2005.

Brasil (1996) Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília.

Vasconcelos, C. S. (2002). Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico. São Paulo: Ed. Libertad.

Veiga, I. P. A. (org.) (2002). Projeto político pedagógico da escola: uma construção possível. 14ª edição, São Paulo, Campinas: Ed. Papirus.

Veiga, I. P. A. (1998). Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. São Paulo, Campinas: Ed. Papirus.

ANEXO

MOMENTO DE SOCIALIZAÇÃO: DOCENTES DO CENTRO DE ENSINO CÔNEGO NESTOR CUNHA JUNTOS NA “ CONSTRUÇÃO” DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

INTERVALO PARA O ALMOÇO: UM DIA DE HORÁRIO PEDAGÓGICO DEDICADO PARA A “CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – (PPP)”

IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO ESCOLA GERAÇÃO SUSTENTÁVEL: INSPETORES DA COLETA.

1ª AÇÃO EXECUTADA: I FÓRUM EDUCATIVO DO CENTRO DE ENSINO CÔNEGO NESTOR, COM FOCO NA COLETA SELETIVA ESCOLAR.

Organização e Apresentação: Professora Especialista Gilsiane Costa Spíndola

2ª AÇÃO EXECUTADA: OS ALUNOS COLOCANDO AS PLACAS EDUCATIVAS E LIXEIRAS CONFECCIONADS DE PAPELÃO, APLICANDO OS 3R’s .

OBJETIVOS ELENCADOS NO PROJETO SENDO ALCANÇADOS. ALUNOS FAZEM INSPEÇÃO DA ESCOLA DURANTE INTERVALO PARA PRESERVAR A ESCOLA, MANTENDO-A LIMPA.

PARTICIPAÇÃO NO DEBATE SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-PGRS DO MUNICIPIO : FRUTOS DO PROJETO EM EXECUÇÃO DO CENTRO DE ENSINO CÔNEGO NESTOR CUNHA- SANTA QUITÉRIA /MA

Na oportunidade a Secretaria do Meio Ambiente e de Educação local, convidaram o Centro de Ensino Cônego Nestor Cunha para assediar um Conferência sobre os projetos Sustentáveis com intuito de sermos referência para município.

AS POLÍTICAS DE CONSCIENTIZAÇÃO CONSTANTES DOS DOCENTES /GESTÃO, SURTEM EFEITO NO TOCANTE À PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO ESCOLAR.

QUER SABER?

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Relatório de Estágio docente em Filosofia Ensino Médio

O QUE EU SEI!