quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Questões do ENEM. ENEM 2014. Ideias contrárias




TEXTO I

Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por filtrarem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.

BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).

TEXTO II

Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.”

GILSON, E.: BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São

Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).

 

1. 4. 3.42 (ENEM E2012/ c/adaptações) Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo. Diferente de Basílio Magno, Anaxímenes faz parte dos Pré-Socráticos. Assinale abaixo o principal traço desses filósofos.

a) A cosmologia pré-socrática não é uma explicação racional e sistemática da origem das coisas.

b) A cosmologia pré-socrática é uma explicação racional e sistemática da origem das coisas.



TEXTO I

Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.

CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.

TEXTO II

Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional.

SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902

1. 05 15 (ENEM 2015) Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem uso de representações que se perpetuariam na memória Construída sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente, como fruto da

A manipulação e incompetência.

B bravura e loucura.

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Psicologia da um vencido

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilânica,
Sofro, desde a epigênesis da infância
A influência má dos signos do zodíaco

Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme - esta operário das ruínas –
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra.

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos.
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos

113 A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição, como
(A) a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas e o vocabulário requintado, do ceticismo, que antecipam conceitos estáticos vigentes no Modernismo.

(B) a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética e o desconcerto existencial.


terça-feira, 19 de setembro de 2023

11ª Kant - Dever - Questões de Ética, ENEM 2012 E 2014



TEXTO I


Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas.São Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).


1, 4.44 (ENEM 2012bAb1) Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume

a) defendem os sentidos como critério originário do conhecimento legítimo.

b) atribuem diferentes lugares aos sentidos na obtenção do conhecimento.

AULA EXPLICATIVA

DESCARTES É UM CRITICO O COMPORTAMENTO DO HOMEM QUE SE DEIXA LEVAR PELOS SENTIDOS. O AUTOR É DEFENSOR DO PENSAMENTO RACIONAL NO ATINIGMENTO DAQUILO QUE É A VERDADE. JÁ DAVID HUME DEFENDE O EMPIRISMO QUE É A EXPERIÊNCIA PELOS SENTIDOS COMO ELEMENTO DA AQUISIÇÃO DA VERDADE. AMBOS DIFEREM DO LUGAR DO SENTIDO PARA O CONHEICMENTO VERDADEIRO.


(2ª) Immanuel Kant rejeitava as concepções morais da filosofia grega e cristã pelo fato de elas afirmarem que a ação moral se funda em condicionantes como felicidade ou interesse. Tendo esse assunto como referência inicial, julgue o item subsequente, de acordo com as ideias de Kant.


 A ação de cada indivíduo deve valer como principio universal de conduta.


(A) Certo


(B) Errado





(3ª) Com relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o iten.


Segundo Kant, os indivíduos cumprem, por exemplo, uma promessa contratual por um dever exterior, movidos, sobretudo, por um dever de consciência.

(A) Certo

(B) Errado

É natural

    O pensamento do filósofo Baruch [...] Spinoza sobre a liberdade poderia ser definido assim: "ela consiste em conhecer os cordéis que nos manipulam". Repare que ele não reconhecia a liberdade como coisa de existência verdadeira, mas poderíamos ampliá-la um pouco se aliviássemos, ao conhecê-los, os puxões dos cordéis.
     [...]
     O que me lembrou a portuguesa avó Lucia, de uma amiga querida, que a tudo reagia com o mesmo bordão: "É natural", por mais estapafúrdia que a coisa fosse. "Vó, o padre fugiu com a vizinha!" "É natural, pois..."
     Ela se defendia dos sustos da vida com o uso sistemático da naturalização. A naturalização não tem nada a ver com constatar as forças da natureza sobre nós. Ela é o processo da formação do senso comum, talvez o cordel mais forte que a cultura usa para mandar em nós.
     Minha mãe quis ter oito filhos (teve sete). Por que tantos? "Porque em 1937 era bonito ter família grande, minhas amigas tinham". Era "natural". Tão natural quanto hoje ter dois. Se você quiser mais, o senso comum vai te patrulhar, "que absurdo, você tá louca?". O feminismo naturalizou a tripla jornada de trabalho para a mulher (ganhar dinheiro; gerenciar a casa, marido e filhos). [...] É a surda ditadura do senso comum. Hoje ela se estende ao "politicamente correto", um meio de formar rebanhos. A coisa está ficando afrodescendente...
     Então este é um aviso: você é manipulado, sua inteligência é posta de lado em favor da obediência ao "que todo mundo faz".
     [...]
     Atenção com o implícito, com a alusão. As regras do senso comum nunca são faladas abertamente, ou saberíamos discuti-las. A patrulha se dá por punições sutis (suspiros, trombas e gelos). Também valem adjetivos reducionistas, "Isto é fascismo! Você é neoliberal!" (quem os usa já está dominado).
     Claro, a patrulha também pode ser explícita, matar e espancar gays, porque eles são excessivamente não "naturais", entende? Mas vir dizer que "a diferença é linda" também é outra tentativa de naturalização que eu não aguento.
(Francisco Daudt. Folha de S. Paulo. 04 de setembro de 2012)





A PRÁTICA DA METAFÍSICA - ÉTICA;

METAFÍSICA É A BUSCA DE "VERDADES" UNIVERSAIS E NECESSÁRIAS;

A METAFÍSICA TRABALHA COM A RAZÃO PURA E, POR CONTA DISSO, ELA É IMPOSSÍVEL ENQUANTO CIÊNCIA;

É POSSÍVEL A FÍSICA E A MATEMÁTICA CONHECER ATRAVÉS DOS JUÍZOS SINTÉTICOS A PRIORI;

A FILOSOFIATRANSCEDENTAL DIFERE DA INATISTA POR SER COMO UM BOOMERANG QUE ARREMESADO VOLTA - É ASSIM QUE O CONHECIMENTO VAI DO EMPRISMO AO RACIONALISMO;


4ª (ENEM 2014 adaptada D4 – Inferir uma informação implícita em um texto)    

    O texto de Daudt é polêmico. É difícil uma liberdade na totalidade. Há que se ter o conhecimento proposto pela sociedade daquilo para se optar por uma ou outra ação ditada. As vontades existem, mas os desejos são regulados pela sociedade.
     De acordo com o texto, a "liberdade" - remete a 

a) Arte;            

b) Moral;        


5. Assinale a alternativa que apresenta as duas características do conhecimento puramente apriorístico, como descreve Kant em sua obra “Crítica da Razão Pura”.
Alternativas

6. 2. 1.12. (Vestibular UEMA 2012CASA) O campo ético é constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes.

Para que o sujeito ético possa existir, faz-se necessário o preenchimento das seguintes condições, Marque a INCORRETA

A - Ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de refletir e de reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais.

B - O sujeito da ação moral deve assumir aquelas ações que devem, de certa forma, viabilizar suas necessidades e desprezar as ações que não venham a atender aos seus interesses.


7. 3ª o que são o senso moral e a consciência moral.


(A) O senso moral é a maneira como o sujeito da ação moral deve assumir aquelas ações que devem, de certa forma, viabilizar suas necessidades e desprezar as ações que não venham a atender aos seus interesses.


(B) O senso moral é a maneira como avaliamos condutas, situações e comportamentos segundo ideias como as de justiça e injustiça, certo e errado, mérito, grandeza de alma, etc


8 Um filme interessante é Laranja Mecânica. Nele, o Estado, através de uma lavagem cerebral, consegue fazer com que um jovem enoje o crime. De acordo com o estudo da Ética, assinale a opção CORRETA

a)    o processo é doloroso, mas não fere a liberdade e a moral, pois qualquer recurso contra a violência é válido.

b)    o processo é doloroso e fere a liberdade e a moral, pois para premissa para o exercício moral é a consciência e a liberdade;



9. 5ª O que é um juízo de fato e o que é um juízo de valor?



(A) Juízos de fato avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis. Juízos de valor são aqueles que dizem que algo é ou existe, e que dizem o que as coisas são, como são e por que são. 

(B) Juízos de fato são aqueles que dizem que algo é ou existe, e que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.

Panayiotis Zavos"quebrou"o último tabu da clonagem humana - transferiu embriões para o útero de mulheres, que os gerariam. Esse procedimento é crime em inúmeros países. Aparentemente, o médico possuía um laboratório secreto, no qual fazia seus experimentos. "Não tenho nenhuma dúvida de que uma criança clonada irá aparecer em breve. Posso não ser eu o médico que irá criá-la, mas vai acontecer", declarou Zavos. "Se nos esforçarmos, podemos ter um bebê clonado daqui a um ano, ou dois, mas não sei se é o caso. Não sofremos pressão para entregar um bebê clonado ao mundo. Sofremos pressão para entregar um bebêcionado saudável ao mundo."
CONNOR, s. Disponiwclem: www.independent.co.uk. MC0390 onn; 14 ago, 2012 (adaptado). A clonagem humana é um importante assunto de

10. 6. 5. 6 (ENEM 2014) reflexão no campo da bioética que, entre outras questões, dedica-se a

(A) refletir sobre as relações entre o conhecimento da vidA e os valores éticos do homem.

(B) legitimar o predomínio da espécie humana sobre as demais espécies animais no planeta,


10. 4. 8 (ENEM 2014) Uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um discurso prático, a um acordo quanto à validade dessa norma,
ABERMAS.J. consciênciamoral o agir comunicativo. Rodolino Tempo Brasileiro, 1989,

Segundo HaBermas, a validez de uma norma deve ser estabelecida pelo(a)

(A) liberdade humana, que consagra a vontade.

(B) razão comunicativa, que requer um consenso,




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6º Plan 2º pt Crônica Coesão/Raiz/Pronomes/

Como base, use as páginas do livro de William Cereja 145 a 157





O jovem casal
Estavam esperando o bonde e fazia muito calor. Veio um bonde, mas tão cheio, com
tanta gente pendurada nos estribos que ela apenas deu um passo à frente, ele esboçou
com o braço o gesto de quem vai pegar um balaústre — e desistiram.
Um homem da carrocinha de pão obrigou-os a recuar para perto do meio-fio; depois
o negrinho da lavanderia passou com a bicicleta tão junto que um vestido esvoaçante
bateu na cara do rapaz.
Ela se queixou de dor de cabeça; ele sentia uma dor de dente enjoada e insistente
– preferiu não dizer nada. Ano e meio casados, tanta aventura sonhada, e estavam tão
mal naquele quarto de pensão do Catete, muito barulhento: “Lutaremos contra tudo” —
havia dito — e ele pensou com amargor que estavam lutando apenas contra as baratas,
as horríveis baratas do velho sobradão. Ela com um gesto de susto e nojo se encolhia a
um canto ou saía para o corredor — ele, com repugnância, ia matar a barata; depois, com
mais desgosto ainda, jogá-la fora.
E havia as pulgas; havia a falta d'água, e quando havia água, a fila dos hóspedes no
corredor, diante da porta do chuveiro. Havia as instalações que cheiravam mal, o papel
da parede amarelado e feio. As duas velhas gordas, pintadas, da mesinha ao lado, lhe tiravam
o apetite para a mesquinha comida da pensão. Toda a tristeza, toda a mediocridade,
toda a feiura duma vida estreita, onde o mau gosto pretensioso da classe média se juntava
à minuciosa ganância comercial — um simples ovo era “extraordinário”. Quando eles
pediam dois ovos, a dona da pensão olhava com raiva; estavam atrasados no pagamento.
Passou um ônibus, parou logo adiante, abriu com ruído a porta, num grande suspiro
de ar comprimido, e ela nem sequer olhou o ônibus, era
tão mais caro. Ele teve um ímpeto, segurou-a pelo braço
disposto a fazer uma pequena loucura financeira —
“Vamos pegar o ônibus!” — Mas o monstro se fechara
e partira, jogando-lhes na cara um jato de fumaça.
Ele então chegou mais para perto dela — lá vinha outro
bonde, mas aquele não servia — enlaçou-a pela cintura,
depois ficou segurando seu ombro com um gesto
de ternura protetora, disse-lhe vagas meiguices, ela apenas
ficou quieta. “Está doendo muito a cabeça?” Ela disse
que não. “Seu cabelo está mais bonito, meio queimado
de sol.” Ela sorriu levemente, mas de repente: “Ih, me esqueci
da receita do médico”, pediu-lhe a chave do quarto,
ele disse que iria apanhar para ela, ela disse que não, ela

iria; quando voltou foi exatamente o tempo de perder um bonde quase vazio;
os dois ficaram ali, desanimados.
Então um grande carro conversível se deteve um instante perto deles,
diante do sinal fechado. Lá dentro havia um casal, um sujeito de ar importante
na direção e sua mulherzinha meio gorducha, muito clara. A mulherzinha
deu um rápido olhar ao rapaz e olhou com mais vagar a moça,
correndo os olhos da cabeça até os sapatos, enquanto o homem dizia alguma
coisa de um anel. No momento do carro partir com um arranco macio
ouviram que a mulher dizia: “se ele deixar por quinze, eu fico.”
Quinze contos — isto entrou pelos ouvidos do rapaz, parece que foi bater,
como um soco, em seu estômago mal alimentado — quinze contos,
meses e meses, anos de pensão! Então olhou sua mulher e achou-a tão
linda e triste com sua blusinha branca, tão frágil, tão jovem e tão querida,
que sentiu os olhos arderem de vontade de chorar. Disse: “Viu aquela vaca
dizendo que vai comprar um anel de quinze contos?”
Vinha o bonde.
(In: Davi Arrigucci Jr., org. Os melhores contos de Rubem Braga. 3. ed. São Paulo: Global, 1985. p. 41-2.)



1ª - A crônica retrata um momento da vida de um jovem casal que vive no Catete, bairro do Rio de Janeiro. Qual é o ponto de vista adotado pelo narrador para contar a história:

(A) A 3ª pessoa, conforme indica o emprego de verbos e pronomes em 3ª pessoa: estavam, veio, ele, ela, etc.
(B) A 1ª pessoa, conforme indica o emprego de verbos e pronomes em 3ª pessoa: estou, vim, eu, tu, etc.


2ª Observe as seguintes palavras e expressões empregadas no 4º parágrafo: “cheiravam mal”, “papel de parede amarelado e feio”, “duas velhas gordas, pintadas”, “mesquinha comida da pensão”, “tristeza”, “mediocridade”, “feiura”, “vida estreita”, “mau gosto”, “ganância comercial”, “raiva”. Esse conjunto de palavras e expressões cria um campo semântico (rede
de significados) que traduz o modo como as personagens viam ou sentiam
o espaço em que viviam. Esse campo semântico é positivo ou negativo?


A) É um campo semântico positivo.

B) É um campo semântico negativo.



3ª Na crônica, o que se fica sabendo sobre o casal?

A) Que são ricos, não têm dificuldades econômicas, vivem em uma pensão e são casados há um ano e meio

B) Que são pobres, têm dificuldades econômicas, vivem em uma pensão e são casados há um ano e meio

4ª Como você sabe, a crônica é um texto curto, que apresenta alguns elementos narrativos reduzidos ou condensados. Na crônica lida: Quantas personagens há?

(A) Duas personagens centrais e algumas outras secundárias.

(B) Quatro personagens centrais e algumas outras secundárias.


5ª Em quanto tempo transcorrem as ações?


A) Em alguns minutos; talvez de 10 a 15 minutos.

B) Em alguns minutos; talvez de 5 a 10 minutos.






1º De acordo com o livro didático o que quer dizer "Crônica: experiências do homem comum"

(A) Na crônica, estamos diante de experiências do homem comum, expressas em linguagem ordinária [...]. Em suma, a crônica não se enquadra na divisão clássica dos gêneros – épica, drama (subdividido em tragédia e comédia) e lírica.

(B) Na crônica, estamos diante de experiências do homem comum, expressas em linguagem ordinária [...]. Em suma, a crônica precisa se enquadrar na divisão clássica dos gêneros – épica, drama (subdividido em tragédia e comédia) e lírica.

O dia das perguntas bestas

     Estava cansado daquela sala de aula. Não aprendia nada porque todos conversavam muito. Eu tinha vindo de uma escola particular boa. Já fazia dias que por uma dificuldade financeira - acabei aqui. Os alunos eram muito bagunceiros. Mas, naquele dia havia algo novo no ar. Eles estavam silenciosos.
     Há um diferencial desta escola para a outra. Na outra, eram comum perguntas que faziam os professores se rebolarem para respondê-las. O professor retorcia o rosto e os colegas arregalavam os olhos. A etenção era total. Todos sabiam que uma explicação seria o diferencial na prova e na vida.
     Aqui é horrível. Só que naquele dia todos estavam atentos. Para completar este dia maravilhoso só faltava as velhas perguntas da outra escola.
     Foi então que o silêncio foi interrompido.
     -Professor, professor...?
     Era o Paulo - o baixinho. Um pouco inteligente. Muito atentado, mas um pouco inteligente. Pensei: “finalmente o silêncio seria rompido por uma pergunta que ao ser repondida melhoria nossas vidas”.
     -Professor, professor...? continuou o Paulo.
     O professor olhou e o menino perguntou:
     -Professor, professor: posso ir ao banheiro?
     O menino saiu. O silêncio continuou. O professor começou a escrever o assunto no quadro. O silêncio foi rompido de novo.
     -Professor, professor...?
     De costas o mestre copiava.
     -Professor, professor...?
     Era a Andreia, a menina era a mais preguiçosa, mas parecia querer saber algo.
     -Professor, professor...?
    Ele olhou e a menina perguntou:
     ...É pra copiar?
     O professor ficou com cara de poucos amigos e pediu para que todos fizessem o exercício da página seguinte.
     -Professor, professor...?
     Dessa vez a Joyce. Estava muito agressiva. Agora sim, da Joyce sairia algo que valesse o dia.
    -Professor, professor...? quantas linhas é pra saltar?
     O sinal toca. Era o fim de mais um dia de sofrimento. Todos correm feitos loucos. Na saída da escola eu encontrei um senhor que juntava latinhas. Estava sujo, talvez nunca tivesse  cortado o cabelo nem tirado a barba.
     -Menino...falou o homem.
     -Eu estudei aí. Gostava muito das conversas na aula; não dava muita atenção aos professores. Eu estou vivo.
Disponível em <http://isaacsabino.blogspot.com.br/2014/09/o-dia-das-perguntas-bestas.html> acesso em 14 de setembro 2014

2.     (Modelo_Vestibular PAES 2014) Analise as informações:
1)    O narrador está cansado na nova escola.
2)    Os alunos daquela escola eram muito eufóricos.
3)    As perguntas da nova escola eram interessantes para o estudo.
4)    Na outra escola as perguntas eram inteligentes.

Estão em consonância com o Texto as informações:
A) 2, 3 e 4, apenas.
           
B) 1, 2 e 4, apenas.
    

3. (INSS adaptada 2012) No texto, por eufóricos entende-se

(a)   Animados  

(b) discretos   



Vexame

     Essa vai ser difícil de contar, mas coragem:
     Era segunda-feira, quatro da tarde, eu estava desde cedo escrevendo e lendo e
cozinhando e não aguentava mais ficar em casa. Tirei uma nota de 50 reais da carteira,
peguei os originais de um romance russo que eu tinha que revisar pra semana
seguinte e fui pro Charm, um boteco inteiramente desprovido de charme na esquina
da Augusta com a Antônio Carlos. O plano era voltar em duas horas no máximo.
     Pedi uma cerveja, a cerveja me animou, parei de trabalhar e mandei mensagens
pra alguns amigos que moram na região. Um deles, também escritor, estava
à toa e chegou rápido. [...]

(http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fabriciocorsaletti/2015/11/1711933-vexame.s html)


4. Conclua e marque: A linguagem utilizada em crônicas segue um padrão?

(A)Sim, a linguagem de crônicas pode apresentar um registro menos ou mais informal, dependendo do perfil do cronista, do público em vista e do veículo.

(B) Não, a linguagem de crônicas pode apresentar um registro menos ou mais informal, dependendo do perfil do cronista, do público em vista e do veículo.




5. 08 (Instituto Machado de Assis 2015) Analise os itens a seguir que dizem respeito a CONSTRUÇÃO DO TEXTO:
I – Coesão é a relação semântica que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido.
II – Coesão referencial ocorre quando se usam conjunções, locuções conjuntivas, preposições, locuções prepositivas ou pronomes relativos que normalmente conectam orações dentro do texto dando referência à leitura, estabelecendo determinadas relações de sentido e concatenando as ideias dentro dele.
III – Coesão sequencial ocorre quando cada segmento que se sucede no texto acrescenta informações novas aos enunciados anteriores, para evitar repetição de ideias.
IV – Coesão recorrencial ocorre quanDo se usa a reiteração de vocábulos, o paralelismo semântico (repetição de estrutura sintática semelhante) e a paráfrase.

Quantos itens estão corretos?

A) quatro  
       
D) um       


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CRÔNICA
     A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano.
     Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.
     O texto é curto e de linguagem simples. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.  
























PRINCIPAIS SUFIXOS GREGOS

IA:ciência, técnica.(Geometria, Geologia)
ISMO, ISTA: seita, doutrina. (socialismo)
ISTA: profissão. (dentista, pianista)
ITE: inflamação. (otite, pleurite)
IZ(AR): ação causadora. (realizar)
OSE: doença. (esclerose, turbeculose)
TÉRIO: lugar. (ncrotério, batistério).
PRINCIPAIS SUFIXOS LATINOS
ADA: ação ou resultado de ação. (paulada, facada)
ADA: coleção. (boiada, papelada)
AGEM: coleção. (folhagem, margem)
AL: coleção. (bananal, laranjal)
ANO, ÃO: naturalidade. (americano)
ÁO, ARÃO, ALHÃO: aumentativo (caldeirão, casarão, grandalhão)


4 577 (T.JUST-RJ b) Silicose é um vocábulo que apresenta o sufixo ose indicativo de doença. Em que palavra abaixo esse mesmo sufixo tem valor diferente?
a) trombose                  b) diagnose                     c) tuberculose                                       
d) fastígio                    e) tragicômico

4. 159 (CÂM.MUN.RIO Renato Aquino b2014) Assinale a classe da palavra destacada nas frases a seguir, corretamente classificada:
a) Não há receitas magicas que  respondam...(1.31) – conjunção
b) ...para resolver tais questões.  (1.32) – pronome demonstrativo
c) Há que se alargar os horizontes...(141 – pronome relativo
d) ...como meio de ascensão social (1.43) – numeral fracionário
e) ...do consumo mais elitizado. (1.44) – pronome indefinido



        


CRÔNICA COMO QUESTÃO de 6 a 10. Escreva no verso uma crônica parecida com a do início desta página. Use o ambiente escolar. Não esqueça dos personagens e a situação tem que ser o mais próximo possível do tempo presente.

O QUE EU SEI!

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