terça-feira, 4 de junho de 2013

Macroagregados Econômicos: O PIB, o desemprego e a inflação no Brasil de 2012 e 2013.


Por Isaac Sabino Cardoso

 

               Brasil de 2012: PIB de 0,9%; Primeiro trimestre de 2013 – 0,6%. Brasil de 2012: desemprego de 4,6%; Primeiro trimestre de 2013 – 5,8%. Brasil de 2012: inflação de 5,84%; para 2013, governo prevê 5,80%, mercado prevê 7,75%. Os dados mostram que os números vão mal com relação ao PIB, mas a população está de paz com o governo por conta do baixo desemprego. Essa paz é ameaçada por um fantasma – o da Inflação.

          Em 2012, o então Ministro da Fazenda iniciava o ano e prometia um PIB de 4,5%. De um lado, o Governo confirmava tais pretensões, mas a cada trimestre, sob forte divulgação da imprensa, o número utópico do governo se distanciava do real. O ano terminou com PIB de 0,9%. Medidas antigas como a redução do IPI foram adotadas, mas não surtiram o efeito desejado: o primeiro trimestre de 2013 fechou com PIB de 0,6%. Se em 2012 foi acionado o sinal amarelo, 2013 começou com o vermelho.

            Contudo, um número tem sido as pazes entre Governo e o povo. O desemprego no país anda em baixa: 2012 fechou com um dos menores números da história – 4,6%, e 2013 aponta para 5,80%. Número que se comparada aos de alguns países da Europa confirma o porquê das mãos dadas. A Grécia, por exemplo, já registrou desemprego de 27%.

              Mas um fantasma está à solta, ou melhor, um dragão. A inflação, que em 2012 bateu a meta proposta pelo Banco Central – de 4,5% sendo de 5,84%, dá sinais que 2013 não será diferente. Para piorar a situação, o Governo, depois de vários deslizes quanto às metas do PIB, deixa sem credibilidade suas novas previsões e o povo já começa creditar confiança em nomes que vêm de setores privados que apontam uma inflação de 7,75% para 2013.

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