terça-feira, 30 de agosto de 2022

10º Plan 3º ROBOCOP, O “EU”, LISPECTOR – Implícitos e intertextualidade p 234

Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente
importante para diminuir o risco de infarto mas também de problemas como morte súbita e derrame.
Significa que manter uma alimentação saudável
e praticar atividade física regularmente já reduz,
por si só, as chances de desenvolver vários problemas.
Além disso, é importante para o controle da pressão
arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue.
Também ajuda a diminuir o estresse e a aumentar
a capacidade física, fatores que, somados, reduzem
as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com
acompanhamento médico e moderação, é altamente
recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.


1º (ENEM) As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que

(a). a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideiAs.

(b). o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.


O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto
o Botafogo procurava fazer uma forte marcação
no meio campo e tentar lançamentos para Victor
Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros.
Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por
Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra
por causa do bloqueio montado pelo Botafogo
na frente da sua área.
No entanto, na primeira chance rubro-negra,
saiu o gol. Ap—s cruzamento da direita de Ibson, a
zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio
da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por
cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu
nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede
quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.

Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).

2º (ENEM) O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que


(A) d. mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldaDe não é algo naturalmente esperado.


(B) e. por causa do indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.



    Ademais, por não serem um "padrão" na sociedade que, no que lhe concerne, ainda vem tentando impor a família tradicional através de discursos odiosos, acabam desestruturando a base de algumas famílias. De acordo com o Censo demográfico do IBGE de 2010, a família tradicional não representa mais a maioria do conjunto familiar brasileiro. Tal organização só se sustenta dentro de uma ética cristã.

    Outrossim, a família contemporânea pode ser vista como um ato de rebeldia. Uma base familiar ornamentada na libertinagem pode ser um grande problema para a sociedade, por julgar que quebrar regras é um ato iluminista e não um ato errado. Portanto, essa estrutura pode ser uma porta para a desordem.

   Considerando esses aspectos poderão concluir que, deve que o ministério da educação priorize palestras escolares com o intuito de mostrar que mudanças são necessárias para que aja progresso. Por fim, deve que a população brasileira olhe com outros olhos as diferenças, visto que, como constatou Hannah Arendt "A Pluralidade é a Lei da Terra".

Por "Maria Rita Azevedo  3° ano ""b"" matutino "

3º Marque a alternativa que apresenta só CONECTIVOS

(a) Ademais, Outrossim, Por fim;

(b) Ademais. Outrossim, Pluralidade;


4. 6ª 01. DOs textos lidos abaixo, marque aquele que NÃO HÁ “A redundância”.

(A)          Gelo gelado 24 horas aqui;

(D)         Clarice Lispector é uma escritora existencialista;


5ª 13ª D2 ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE PARTES DE UM TEXTO, IDENTIFICANDO REPETIÇÕES OU SUBSTITUIÇÕES QUE CONTRIBUEM PARA A CONTINUIDADE DA REDAÇÃO.


O TERMO "TAL ORGANIZAÇÃO" é um elemento coesivo REFERENCIAL porque faz referência a que outro elemento do texto?


(A) Família


(B) IBGE


Clique no link abaixo para marcar as questões













     Lançado em 2014, o filme RoboCop de José Padilha é um “remake” da versão produzida entre as décadas de 80 e 90. No enredo, o personagem Alex Murphy sofre um atentado e fica bastante ferido. Mais tarde um grupo empresarial “o compra” de sua família para ressuscitá-lo em um maquinário que servirá de policial à época. Ao acordar da morte, a cena lembra muito o dilema do “eu” já muito mencionado na literatura. Hoje, o “eu” figura ente o real e o virtual.
      No filme de Padilha, o problema acontece quando Murphy é reconstruído e mesmo sabendo que parte do seu “eu” está ali; outra que é o corpo foi perdida. O choque é o mesmo da protagonista de Clarisse Lispector em um de seus livros mais famosos – quando a protagonista se pergunta, claro, com outras falas: “quem realmente está no aqui agora?”. O susto é certeiro.
      “Quem sou eu?”; “eu estou no controle?”. Os dois questionamentos são vistos em duas cenas na obra de Padilha e lembram, realmente, o livro  “A Paixão segundo GH” de Lispector. O susto de descobrir que “não é” acontece quando a protagonista da autora fica sozinha sem sua empregada. Para você que quer passar pela mesma sensação – imagine a situação hipotética e responda: “-se você tivesse sido sequestrado quando ainda bebê e vendido num outro país e voltasse para o presente: a língua, o modo de vestir, as comidas tudo seria diferente, não é?”. Nisso, você ‘não é” e muito menos está no controle.
        Atualmente o dilema ficou mais forte, pois além do que já existia que era a abordagem em filmes, na literatura, e no real pelo questionamento que é a construção que se dá pela escola, pela igreja, surgiu um “eu” que vive duplamente no corpo: o real e o virtual. A geração contemporânea vive dessa forma -  num constante embate entre o de “carne e osso” e aquele que fica nas redes sociais - bem diferentes um do outro, mas provocando os mesmos questionamentos – com um “recheio” a mais: a questão homem/máquina e quem está no controle? É a geração Robocop.


Pesquisar da Página 235 até 238


1º O QUE É INTEXTUALIDADE?

(A) é um modo particular de se estabelecer uma relação [...] das ideias do texto original, em geral para subverter ou mesmo o satirizá-lo.

(B) são as relações, menos ou mais explícitas, entre um texto e outros textos produzidos anteriormente a ele.

2ª D4 – Inferir uma informação implícita em um texto. O que são as informações implícitas no texto?

(A) A habilidade que pode ser avaliada por este descritor, relaciona-se à localização pelo que pode estar expressa literalmente no texto.


(B) são aquelas que não estão presentes claramente na base textual, mas podem ser construídas pelo leitor por meio da realização de inferências que as marcas do texto permitem.


3º INFERE-SE DE FORMA EXPLÍCITA DO TEXTO:

(A) Atualmente o dilema ficou mais forte, pois além [...] do real pelo questionamento que é a construção que se dá pela escola, pela igreja, surgiu um “eu” que vive duplamente no corpo: o real e o virtual.

(B) Atualmente o dilema não existe, pois além do que já existia que era a abordagem em filmes, na literatura, e no real pelo questionamento que é a construção que se dá pela escola, pela igreja, um “eu” ficou imutável nos dias atuais



4º Observe a parte não verbal do cartum. O que cada um dos três pássaros está fazendo?


(A) O 1º está ciscando no dente do crocodilo e o 2º está virado para o 3º, que olha para cima e sem preocupação alguma não diz nada.

(B) O 1º está ciscando no dente do crocodilo e o 2º está virado para o 3º, que olha para cima com uma expressão preocupada e fala alguma coisa.

5º O que o olhar do crocodilo expressa?

(A) Tédio, cansaço, preguiça.

(B) Felicidade, enrgia, alegria.


Clique no link abaixo para marcar as questões





13º Plan 3º O conceito de “gosto” à luz da Filosofia e com base nos contrastes entre Kant e Hume sobre o termo


                Dificilmente o homem é unânime em algo, e com relação ao ”gosto” estético sobre as coisas não poderia ser diferente. Como sempre, a Filosofia sucinta debate que formula conceitos, mas só que, de novo, antagônicos, e mais de um. Nesse sentido, destaque para os contrastes existentes na questão do gosto entre os Filósofos David Hume e Immanuel Kant. O dilema é se a coisa é bela por si só ou se a beleza vista sobre ela depende de quem a olha.
                Num olhar superficial sobre todo o debate histórico e discordante da humanidade, duas linhas de pensamentos sempre se opõem: os empiristas e os racionalistas. A filosofia exposta nessas duas vertentes não deixará o homem ter unanimidade em praticamente nenhum assunto, isso porque, para aqueles as coisas são vistas a depender dos sentidos e da experiência e para estes, as coisas são vistas a partir de algo já nato ao homem e sem a necessidade dos sentidos e do hábito. Nisso, temas diversos como o próprio ato de conhecer, a moral e por que não dizer, até os gêneros homem e mulher sempre produzem debates acalorados acerda na natureza das coisas: se elas são construções meramente humanas ou naturais. E nessas discordâncias não poderiam ficar de fora também a questão do gosto estético que cada indivíduo tem sobre o objeto.
                No que diz respeito à Filosofia, o gosto estético, pode depender de aspectos objetivos ou subjetivos. Significa dizer que há os que defendem que a beleza da coisa está na própria coisa. Esse é o aspecto objetivo, mas há os que defendem que a beleza da coisa depende do olhar de quem a observa, nesse caso, tem-se o aspecto subjetivo.
               Ao longo de todo o pensamento filosófico, diversos personagens foram contrários entre si, basta ver Heráclito e Parmênides, Sócrates e os Sofistas, Hobbes e Rousseau, mas o que nos interessa são os recentes David Hume e Immanuel Kant, na questão do gosto, porque na maioria dos outros assuntos, os dois mais concordam do que discordam. Tendo em vista que Hume é um emprirista radical, o ideal de contra ponto a ele seria um racionalista radical também, contudo, é Kant quem tenta refutá-lo nesse tema.
              Segundo Verástegui 2012, Hume não acredita que exista uniformidade possível quanto aos gostos. Não reconhece a preexistência de uma norma do gosto, universal e abstrata. Para Kant não existe gosto sem razão, a própria subjetividade é uma forma interpretativa da realidade objetiva.
              O segredo aqui é a palavra “razão” proposta por Kant. Isso porque os racionalistas acreditam que a verdade está dentro do sujeito, sem tanta necessidade da experiência para que se chegue nela. Nesse sentido, quando o indivíduo olha o objeto, ele já tem conhecimento prévio, nato, do que seja o ideal de beleza. A realidade existe e se apresenta para todos da mesma forma, ou seja, ela é objetiva. É claro que Kant vai dizer que há algo de subjetivo no homem para expressar seus gostos sobre o objeto, contudo, para o autor, a razão é prévia e base para tal subjetividade. É desse tipo de ideia acerca do gosto que será contrário o filósofo Hume. Para ele, não há nada a priori no homem que o faça coincidir com outros homens acerca do que é belo num objeto. O objeto em si não é belo. Nesse caso o gosto é intimamente individual e subjetivo e depende da experiência que o homem vai adquirindo com o decorrer do tempo.
             Com todo esse debate histórico, a única coisa que se pode confirmar é que o homem é um ser muito complexo e analisar para conceituar o “gosto” estético pelas coisas é só mais uma dessas complexidades em que não há unanimidade. A verdade é que até pessoas simples, com pouco conhecimento filosófico, também costumam dizer que não há ninguém feio.  É como dizer que a beleza depende do olhar de quem olha. Inconscientemente eles acabam por encampar a filosofia de David Hume que trata, justamente, dessa subjetividade do ”gosto”, mas há aqueles que defendem que o feio exista mesmo, fora do indivíduo - que é objetivo e universal, visto por todos da mesma forma e esse é o pensamento de Immnuel Kant.
                 


                













REFERÊNCIAS





MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. – 5. Ed. -São Paulo: Atlas, 2003


Verástegui, Rosa de Lourdes Aguilar. Estética / Rosa de Lourdes Aguilar Verástegui. – São Luís: UemaNet, 2012. 116 p.                    











1º Relacione as partes verbal e não verbal do anúncio: Quem são as personagens retratadas e qual é a relação entre elas?


(A) Da esquerda para a direita: o filho mais velho, o pai, a mãe, filho mais novo. Formam uma família.


(B) Da esquerda para a direita: Filho mais novo. Formam uma família. o filho mais velho, o pai, a mãe;


2ª Qual é a relação entre as cores dos balões das falas de cada personagem e o sentimento que elas deixam transparecer com suas falas?

(A) As cores reforçam a ideia de “temperatura” das falas. Assim, em amarelo está a fala mais amena de todas; em laranja, uma fala um pouco mais tensa; em vermelho, a mais tensa e exaltada; e, em azul, a mais fria.

(B) As cores reforçam a ideia de “temperatura” das falas. Assim, em laranja está a fala mais amena de todas; em amarelo, uma fala um pouco mais tensa; em azul, a mais tensa e exaltada; e, em vermelho, a mais fria.


3º Infere-se do texto "O Conceito de "gosto" à luz da Filosofia e com base nos constrastes entre Kant e Hume sobre o termo

(A) Segundo Verástegui 2012, Hume acredita que exista uniformidade possível quanto aos gostos. Não reconhece a preexistência de uma norma do gosto, universal e abstrata. Para Kant não existe gosto sem razão, a própria subjetividade é uma forma interpretativa da realidade objetiva.

(B) Segundo Verástegui 2012, Hume não acredita que exista uniformidade possível quanto aos gostos. reconhece a preexistência de uma norma do gosto, universal e abstrata. Para Kant existe gosto sem razão, a própria subjetividade é uma forma interpretativa da realidade objetiva.



4ª Leia a seguir um parágrafo de um texto dissertativo sobre supostas desvantagens da Internet, escrito por um aluno do ensino médio. A rapidez da Internet gera uma acomodação, causando sedentarismo físico e mental, não despertando o senso crítico e não desenvolvendo a mente para criar opiniões novas. Um exemplo da falta de incentivo ao pensamento crítico é o famoso “copiar e colar”, não obrigando nem mesmo o aluno a ler o que está na tela, apenas achando que está certo, causando por fim a falta de interesse em pesquisar sobre o assunto.


Identifique o trecho no qual o uso excessivo de gerúndio deixa o texto impreciso, prejudicando a retomada dos termos.

(A) “Um exemplo da falta de incentivo” até “pesquisar sobre o assunto”


(B) “a rapidez da Internet”, “falta de incentivo ao pensamento crítico”



5ª) Sobre o anúncio, como um todo: Quem é o anunciante?


(A) A montadora Fiat

(B) A montadora Volkswagen.



Clique no link abaixo para marcar no GABARITO 





terça-feira, 23 de agosto de 2022

Questões de Filosofia - Sobre Política Hobbes e Maquiavel

1. 20 (ENEM 2015) A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum benefício  a que outro não possa igualmente aspirar.

HOBBES, T. 􀀯􀁈􀁙􀁌􀁄􀁗􀁭. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil,
quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles
(A) Entravam em conflito
(B) recorriam aos clérigos.
(C) consultavam os anciãos.
(D) apelavam aos governantes.
(E) exerciam a solidariedade.
 

Explicação: segundo Hobbes, o homem é o lobo do hemem. Quer dizer que se não houvesse o Estado, os homens viveriam em constante conflito;

2.                  (Enem 2012) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita nos nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.
MAQUAVEL, N. 0 principe Brasia: Ur5, 1979 adaptacci.

Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista por
(A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.
(B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
(C) afirmar a confiança na razão autônoma Como fundamento da ação humana.
(D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
(E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

EXPLICAÇÃO: Segundo Maquiavel, o homem é autonomo e é o que ele é por decisões suas e não pela vontade de uma divindade.

3.51.(ENEM 2008_c/ adaptações)  Os regimes totalitários da primeira metade do  século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o  futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Portugal.

A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se

(A)pelo sectarismo e pela forma violenta e radicAl com  que enfrentavam os opositores ao regime.
(B) pelas propostas de conscientização da população  acerca dos seus direitos como cidadãos.
(C) pela promoção de um modo de vida saudável, que  mostrava os jovens como exemplos a seguir.
(D) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham  jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras.
(E) pelos métodos políticos populistas e pela organização  de comícios multitudinários.

É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder.
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).

4.     (Enem 2012) A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito
A)   ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.
B)    ao condicionamento da liBerdade dos cidadãos à conformidade às leis.
C)    à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis.
D)   ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde que ciente das consequências.

O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características de uma determinada corrente de pensamento.
“Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco observadores da eqüidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.” (Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991)

5. (ENEM 2000) Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar:

a) a existência do governo como um poder oriundo da natureza.
b) a origem do governo como uma propriedade do rei.
c) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.
d) a origem do governo como uma proteção à viDa, aos bens e aos direitos.
e) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade.



LIN K DO GABARITO







O QUE EU SEI!

QUER SABER? Aqui você encontrará resenhas de livros, resumos, comentários sobre política e COISAS que você não achou em outro lugar.