domingo, 27 de junho de 2021

Liga da Justiça: Crise em duas terras e a metafísica. Uma crítica

     Liga da Justiça é sempre uma boa indicativa. Dessas pequenas animações se extrai praticamente todos os tipos de ideias. O melhor de tudo é que os enredos destas estorinhas são para adolescentes, mas com temática de gente grande da história. A análise desta vez é Crise em duas terras e a metafísica.
     Liga da Justiça: crise em duas terras foi lançado nos Estados Unidos em 2010. O enredo tem como premissa os quadrinhos de 1964 escritos por Gardner Fox, além da graphic novel de 2000 de Grant Morrison. Na aventura, um heroico Lex Lutor vindo de um universo alternativo pede ajuda a Liga da Justiça para combater o Sindicato do Crime em sua realidade.
     É história pra gente grande porque ali se acha o velho dilema humano da busca pelo “princípio e causa do ser íntimo de todas as coisas”. Isso é a investigação da Metafísica.
      No caso da animação, a terra não é a origem de tudo – é só um reflexo de outra realidade. Há várias terras e cada uma diferente da outra. O Clímax do enredo se dá quando o Batman vilão de um dos mundos resolve procurar pela “terra mãe” e destruí-la. A proposta é encerrar toda a complexidade existencial.
     Tentar explicar a existência com dados que a justifique, deixando poucas brechas para refutação e com teorias que possam ser investigadas começa com Platão e Aristóteles; passa por David Hume, Kant, Hussel e é debate até os dias atuais. Dessa forma, esse tipo de teoria não é religião – é Metafísica. E a teoria de mundos paralelos é bem viva entre estudiosos contemporâneos.



 

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