terça-feira, 21 de novembro de 2023

10 Pla 3º EJA - Madeiro do Piauí


Desenho próprio feito no início da emancipação da cidade de Madeiro. O momento político era marcado por uma disputa entre dois lados. Um muito inimigo do outro. De um lado “os frangos”; do outro “os jacarés". Houve brigas e mortes na época.




1. Explique: o que o artista busca exprimir em uma obra?


(A) O artista busca exprimir o mundo em que vivemos e que percebemos sem nos darmos conta dele e de nós mesmos nele.


(B) O artista não busca exprimir o mundo em que vivemos e que percebemos sem nos darmos conta dele ede nós mesmos.


2. Explique: o que o artista busca exprimir na arte o jacaré contra frango?

(A) Busca expirmir o seu mundo através de uma briga política entre dois grupos onde o interesse principal é marcado pelo desenho representado entre os seres;

(B) Busca exprimir uma briga na natureza entre um jacará e um frango, literalmente porque os dois têm interesse num montante de dinheiro encontrado


3. O que foi a autonomia das artes?


(A) Foi o momento em que a Arte esteve a ser da religião ou do poder eclesiástico e a serviço dos governantes ou do poder político, passando a definir por si mesmas seus valores e finalidades.

(B) Foi o momento em que deixaram de estar a serviço da religião ou do poder eclesiástico e a serviço dos governantes ou do poder político, passando a definir por si mesmas seus valores e finalidades.




4. Acesse o link https://isaacsabino.blogspot.com/2017/07/e-chegado-o-ponto-onde-humanidade.html e MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA CONFORME O DESCRITO NO TEXTO

(A) A verdade é que a humanidade chegou sim ao ponto onde o culto à imagem acaba sendo prioritário em detrimento à própria saúde.

(B) A verdade é que a humanidade chegou sim ao ponto onde o culto à saúde acaba sendo prioritário em detrimento à própria beleza.




5ª Explique a divisão das artes em liberais e mecânicas.


(A) A arte liberal pertecia aos homens ricos e livres e a mecânica aos homens pobres e escravos;


(B) A arte liberal pertecia aos homens pobre e escravos e a mecânica aos homens ricos e livre;




Para acessar o gabarito e marcar as alternativas, clique no link abaixo

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

UMA RESENHACRÍTICA DO TEXTO “MULTICULTURALISMO E DIREITOS HUMANOS” DE MARCUS VINÍCIUS REIS

                                                                                                                            Isaac Sabino CARDOSO1

 

 

1.    REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

 

Reis. Marcus Vinícius. MULTICULTURALISMO E DIREITOS HUMANOS. Disponível em <http://www.senado.gov.br/senado/spol/pdf/ReisMulticulturalismo.pdf> Acesso em 04 de dezembro de 2020

 

2.    CREDENCIAIS DO AUTOR

 

                  Marcus Vinícius Reis é Advogado, Mestreem Economia pela UnB, Máster em Derechos Fundamentales pela Universidad Carlos III de Madrid (Espanha); Estudou Temas de Segurança e Defesa pela National Defense University/CHDS (Washington, EUA); Certificado em Vitimologia de Crime de terrorismo pela UC3M (Madri, Espanha) e em Combate ao Crime de Terrorismo e de Ódio peloPort of Tacoma Patrol and Maritime Intelligence Suport Team (Seatle, EUA). Finalizou o Certificate in Terrorism Studiespela St. Andrews University (Escócia, UK), com foco em proteção a infraestruturas críticas. Palestrante nacional e internacional (Tunísia, Colômbia e Argentina) acerca de temas envolvendo áreas do Direito, Segurança Pública e Defesa. Coautor do Livro TERRORISMO: CONHECIMENTO E COMBATE, pela Editora Impetus, 2017, a primeira referência brasileira sobre o tema.

 

3.         CONHECIMENTO

                  Multiculturalismo e Direitos Humanos” é um artigo que trata da cidadania a ser exercida a partir do conhecimento dos Direitos Humanos respeitada as diferentes culturas. O texto resulta da experiência histórica e pesquisas bibliográficas do Advogado Marcus Vinícius Reis no estudo do multiculturalismo com foco nos Direitos Humanos. O objetivo encontrado no próprio autor “é conceituar os Direitos Humanos a partir de outros autores usando alguns momentos históricos que ele dividirá e chamará de “fases” que ao todo são quatro”.

4.    RESUMO

                      O artigo começa mostrando o conceito e quando surge “os Direitos Humanos na cultura ocidental moderna”, contudo, é no multiculturalismo que Reis chama a atenção para o que deveria ser o foco, mas que nos últimos anos tem sido relegado a plano ”secundário” graças ao globalismo com seu braço neoliberal. Percebe-se a seguinte divisão no trabalho do autor: a introdução apresenta o conceito de Direitos Humanos apontando um histórico dividido em quatro fases, logo em seguida, no capítulo II, é adentrado no Multiculturalismo com apresentação de suas virtudes e vícios.

                     A primeira fase tem início a partir da Revolução Francesa e independência dos Estados Unidos com a positivação dos direitos. A segunda é a da generalização agregando posições sociais, de raça, credo, origem etc. Já a terceira, ocorre ao mesmo tempo da segunda que é o fenômeno da internacionalização dos direitos humanos. Por fim, a quarta e atual fase histórica é a especificação que vai focar em grupos como deficientes físicos, mulheres, imigrantes, refugiados, crianças, idosos etc.

                    Em “Multiculturalismo”, o autor começa esclarecendo as diferenças entre multiculturalismo, pluralismo, universalismo e relativismo e dando destaque para o pluralismo por ser uma das características, segundo ele, das sociedades livres como no caso do Brasil que tem essa pluralidade inserida no preâmbulo de sua Constituição.

                      Ao apontar o artigo 5º da Carta Magna que trata da liberdade de pensamento, de opinião, de culto, de associação, de ofício, de opção sexual, de casamento, de partido político etc, ele questiona se essa realidade existe mesmo no contexto brasileiro e faz até certa crítica alegando que esse comportamento deveria ser tomado por uma liberdade moral e ética, o que ocorre, na verdade, é algo imposto pela lei.

                      Próximo dos parágrafos finais é englobado esse pluralismo dentro do multiculturalismo que também trata da convivência em um país, região ou local de diferentes culturas e tradições. Nesse sentido o multiculturalismo é pluralista. O autor percebe dois problemas: um de cunho relativista e outro de forma universalista. No relativismo tudo é aceito; já no universalismo, pequenas culturas correm o risco de não serem respeitadas.

                      Por fim, o autor enxerga perigo, no respeito a algumas particularidades culturais locais, o que seria o relativismo. Segundo ele, as mutilações que ocorrem em alguns países são difíceis de conciliar com o que demanda os Direitos Humanos.

5.         CONCLUSÃO E CRÍTICA               

                       Multiculturalismo e Direitos Humanos seria um texto inovador não fosse um discurso repetido numa época em que virou moda defender algo que dificilmente alguém vai ser contra. O tema dos Direitos Humanos envolvendo o respeito às diversidades culturais vem sendo tratado com intensidade nos últimos anos. Contudo, no caso do Brasil (não se encontra no texto também), estudos estatísticos que comprovem uma realidade de preconceito e discriminações disseminadas por conta de questões culturais. O autor até diz que aqui é um país plural e, num olhar superficial, percebe-se uma convivência pacífica entre os diferentes mesmo. Esse é o primeiro problema do artigo.

                      O segundo está no parágrafo em que o advogado, usando como referência outros autores, critica o Globalismo com seu neoliberalismo. Fica subentendido durante toda a leitura do texto uma defesa as mais variadas culturas, logo, é incoerente criticar qualquer uma na sua existência, seja o socialismo ou mesmo o movimento liberal. O problema de qualquer defesa radical de algo, pode até ser mesmo os Direitos Humanos, é que implica eliminar outro algo ou seja, outra cultura. Outra incoerência é a crítica do relativismo por aceitar o particular e do universal por eliminar o local. É como dizer que pode e não pode ao mesmo tempo.

                       Quando indaga sobre a garantia ou não do artigo 5º do texto Constitucional funcionando no país, o autor cai no campo da opinião, pois se não houvesse a tomada de decisão em obediência a Lei – com a disseminação do preconceito e da discriminação de forma desenfreada, o país já teria eclodido num conflito incontrolável, insuportável e mortal. De um lugar assim todos já teriam se afastado.

                       Mas há coisas interessantes no texto: o estilo, por exemplo, é uma dessas: o texto é marcado por ser conciso e simples. A linguagem é de fácil leitura, clara. A divisão das fases em que surge e continuam “Os Direitos Humanos” ficou de fácil entendimento até para um leitor leigo no assunto. O Autor, também, se mostra humilde quando alega não ver saída ou conciliação entre algumas culturas locais e “Os Direitos Humanos”.

                       

 

 

 

         REFERÊNCIAS

Marcus Vinícius Reis. Escavador. Sobre Pessoa Física. Disponível em <https://www.escavador.com/sobre/3944025/marcus-vinicius-reis> Acesso em 04 de dezembro de 2020[.

 

 

Silva, José Maria da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas/José  Maria da Silva , Emerson Sena da Silveira. 5. Ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2009

 

 


  

A questão Antropológica no filme O Último Samurai

 

                O Último Samurai é um filme épico de guerra estadunidense, de 2003, dirigido e co-produzido por Edward Zwick, que também co-escreveu o roteiro com John Logan. O filme é estrelado por Tom Cruise, que também co-produziu, [...] Inspirado por um projeto de Vincent Ward. [...]

                 O filme conta a história do Capitão Nathan Algren (Tom Cruise), veterano das guerras indígenas nos Estados Unidos. Já no início da narrativa, Algren é apresentado como o soldado beberrão traumatizado com as batalhas passadas, mas que é muito bom no que faz, a prova é que, ainda no primeiro ato, ele é convidado por seu ex-comandante para participar do treinamento do recém-criado Exército Imperial Japonês.

                  Quando Imperador volta ao poder central no Japão, o governo passa a contratar generais e engenheiros ocidentais para treinar e equipar o seu exército contra os Samurais. Após começar o treinamento dos soldados do Exército Imperial, Algren percebe que não estão prontos para lutar e não podem vencer mesmo com armas de fogo, no entanto seu comandante, o Coronel Bagley, insiste em enviá-los para a batalha. Durante o combate, vendo o exército ser massacrado pelos samurais, o Coronel Bagley foge da frente de batalha, pois na verdade não tinha o dever de lutar mesmo. Ao contrário de seu comandante, o capitão Algren fica e luta bravamente até ser rendido pelo líder dos Samurais, que fica impressionado com a bravura de seu adversário, poupando-lhe assim a vida, mas levando-o como prisioneiro.

                  Durante sua estadia com os Samurais, Algren acaba aos poucos se apaixonando pela cultura e valores dos guerreiros e enfim passa a apoiá-los contra as Forças Imperiais e a ocidentalização desenfreada do país.

                  Uma coisa interessante na obra é o amadurecimento do personagem depois de sua derrota contra os samurais e consecutivamente sua inserção na nova cultura. Melhor ainda é o estudo Antropológico que se é possível fazer a partir dessa ficção, pois é perceptível o processo de ACULTURAÇÃO em nível micro, do protagonista, porque, quando se observa a realidade macro, de país, o Japão está sendo moldado pela cultura ocidental, mas sem a reciprocidade. Outro fator antropológico que merece atenção, agora visto pelo olhar do herói, é a ENDOCULTURAÇÃO, que nada mais é do que o processo pelo qual a aprendizagem e educação em uma cultura ocorre desde a infância com a aquisição das crenças e comportamentos vistos como verdades imutáveis. Deve ser por isso que seja interessante ter crianças e jovens com boa participação no enredo.

                 O etnocentrismo também é visto no filme de duas formas: horizontal e vertical. Na horizontal, têm-se os orientais olhando para os ocidentais como cultura inferior; ao mesmo tempo os ocidentais agem iguais com relação aos orientais. Dentro do próprio Japão é perceptível o olhar do imperador e dos nobres que o cercam de menosprezo ao homem comum tido como uma cultura inferior. Já o empréstimo ou difusão cultural ocorre com a entrada das armas no território japonês.

                 Embora não seja totalmente inédito, O Último Samurai é um filme muito bom, porque, ali, para além da ação e do romance, encontra-se uma reflexão acerca da sabedoria antropológica com suas diversas divisões. Durante todo o enredo vários processos são vistos, mas dentro da aculturação um é em especial, que é a ASSIMILAÇÃO - situação mediante qual o protagonista americano alcança uma “solidariedade” cultural com seus captores samurais encontrando a paz no retorno a pequena aldeia japonesa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

 

Assis, Olney Queiroz. Manual de antropologia jurídica / Olney Queiroz Assis, Vitor Frederico Kümpel. — São Paulo : Saraiva, 2011.

 

 

Lakatos, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica 1 Marina de Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos. - 5. ed. - São Paulo : Atlas 2003.

 

O Último Samurai. Disponível em Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/O_%C3%9Altimo_Samurai> acesso em 06 de dezembro de 2020

Silva, José Maria da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas/José Maria da Silva , Emerson Sena da Silveira. 5. Ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2009

 



 

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

ENEM 2016, 2014, 2016. SCHOPENHAUER, A. Sentimos que toda satisfação de nossos desejos [...] assemelha-se à esmola que mantém hoje o mendigo vivo [...] DESCARTES, R.Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganoso








1ª - Leia as afirmações sobre a exposição metafísica do espaço e do tempo como formas a priori da intuição. 

I) Na estética transcendental, trata-se o tempo intuitivo como relações de sucessão e simultaneidade. 

II) Na estética transcendental, trata-se o espaço como a forma da intuição do sentido externo enquanto o tempo como a forma da intuição do sentido interno. 

III) Na estética transcendental, o sentido interno não tem primazia sobre o sentido externo, eles estão no mesmo nível de representação. 

IV) Na estética transcendental, espaço e tempo tem um caráter também conceitual. 


Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmações CORRETAS, de acordo com a posição de Kant em sua obra “Crítica da Razão Pura”.

(A) I, II, III e IV;

(B) I e II;

O Mistério e a ciência




Sentimos que toda satisfação de nossos desejos advinda do mundo assemelha-se à esmola que mantém hoje o mendigo vivo, porém prolonga amanhã a sua fome. A resignação, ao contrário, assemelha-se à fortuna herdada: livra o herdeiro para sempre de todas as preocupações.

SCHOPENHAUER, A. Aforismo para a saBedoria da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

2.     1 (ENEM 2016aBa1min) O trecho destaca uma ideia remanescente de uma tradição filosófica ocidental, segundo a qual a felicidade se mostra indissociavelmente ligada à

A administração da independência interior.

B busca de prazeres efêmeros.

AULA EXPLICATIVA

SHOPENHAUER CRITICA O COMPORTAMENTO DO MUNDO OCIDENTAL NA BUSCA POR PRAZERES QUE SÓ PRODUZEM FELICIDADE NUM INTEREVALO DEPOUCO TEMPO. ISSO ACONTECE COM AS COMPRAS MATERIAIS. O AUTORE É DEFENSOR DO HOMEM QUE ABANDONA ESSA ESMOLA QUE SÓ MANTÉM A SUBEXISTÊNCIA. RESIGNAR CONTRA ESSA MORAL É A POSTURA QUE O FILÓSOFO ACONSELHA AOS OCIENTAIS.




3. 24 (ENEM 2014) Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros, naturais e não necessários; outros, nem naturais nem necessários, mas nascidos de vã opinião. Os desejos que não nos trazem dor se não satisfeitos não são necessários, mas o seu impulso pode ser facilmente desfeito, quando é difícil obter sua satisfação ou parecem geradores de dano.

EPICURO DE SAMOS, Doutrinas principais. In: SANSON, V. F. Toxtos do filosofin, Rio de Janeiro:Eduff, 1974,

No fragmento da obra filosófica de Epicuro, o homem tem como fim

a)    alcançar o prazer moderado e a felicidade. valorizar os deveres e as obrigações sociAis,

b)    aceitar o sofrimento e o rigorismo da vida com resignação, refletir sobre os valores e as normas dadas pela divindade.

AULA EXPLICATIVA

EPICURO É UM CRITICO O COMPORTAMENTO DO HOMEM QUE SE DEIXA LEVAR PELOS DESEJOS MATERIAIS. O AUTOR É DEFENSOR DO DESEJO RACIONAL E MODERADO.

Pirro afirmava que nada é nobre e vergonhoso, justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada existe do ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina, nada procurando evitar e não se desviando do que quer que fosse, suportando tudo, carroças, por exemplo, precipícios, cães, nada deixando ao arbítrio dos sentidos.

LAÉRCIO, D. 􀀹􀁌􀁇􀁄􀁖􀀃􀁈􀀃􀁒􀁖􀀃􀁌􀁏􀁘􀁖􀁗􀁕􀁈􀁖. Brasília: Editora UnB, 1988.
4.28 (ENEM 2016) O ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se por:

B Atingir o verdadeiro prazer como o princípio e o fim da vida feliz.

C Defender a indiferença e a impossibilidade de obter alguma Certeza.


PARA MARCAR AS QUESTÕES CLIQUE NO LINK ABAIXO E ACESSE O GABARITO NO GOOGLE FORMS














AULA EXPLICATIVA

PIRRO É UM CRITICO DO COMPORTAMENTO DO HOMEM QUE PENSA PODER ENCONTRAR A VERDADE. PARA O AUTOR, É IMPOSÍVEL A HUMANIDADE ALCANÇAR A CERTEZA SOBRE ALGO.

SOBRE VERDADE E FELICIDADE ASSISTA AS VÍDEO AULAS ABAIXO

Cardoso. Isaac Sabino. O Niilismo em Nieszhe. Disponível em <https://youtu.be/pgDyrrmkJ-k> acesso em 07 de março de 2021

Cardoso. Isaac Sabino. Questão 118 do ENEM 2018. Triste de Fim de Policarpo Quaresma. <https://youtu.be/D4lbLacTNyU>acesso em 07 de março de 2021


Cardoso. Isaac Sabino. WITTEGENSTEIN, Ludwig INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS <https://youtu.be/8Lto1kLljcU>acesso em 07 de março de 2021



Cardoso. Isaac Sabino. O Método Cartesiano <https://youtu.be/zj-_4MVU40s> acesso em 07 de março de 2021

Um relato de situação vivida da beleza como mediadora do conflito

     Assim que José Maria começou a lecionar naquela instituição era perceptível o desprezo dos colegas pelo professor recém-formado e recém-chegado. Um dos motivos, muito provável, é o jeito simples do homem.
     “Noutro” dia, as gargalhadas eram ouvidas de longe e vinham da sala dos professores. Um dos docentes tinha dito que quase dava dez reais para o colega José Maria ir merendar, tamanha cara de fome do novato.
     José Maria veio de família humilde – bem humilde mesmo. Dessas que tira o sustento da roça e não se preocupam tanto com o sol. Acontece que hoje ele é professor no Ensino Superior, mas com o perfil da pele queimada do sol com diversas manchas nos rosto – a cor dele é acinzentada – é moreno - da cor indiana. A magreza do professor deixa claro os tempos de rara comida. Sua cabeça achatada lembra um pouco o formato da cabeça de uma cobra. O cabelo cortado bem baixo – quase careca – é uma amostra da dificuldade de penteá-lo caso crescesse. E as roupas são bem típicas do interior – simples: botinas velhas, camisas listradas; as calças que ele usa normalmente são da cor marrom.
     A verdade é que José não tem o perfil do belo “praquele” lugar. Nem pra Ensino Médio, quiçá no Ensino Superior. Num rápido olhar o que se percebe é uma maioria branca e bem vestida; com uma altivez típica dos que nasceram para vencer e, que sempre estão de posse da verdade de todas as coisas.  
     Contudo, como o mundo dá voltas, num dia desses houve uma prova para coordenador e dentre todos os mestres, foi, justamente, José Maria quem passou em primeiro lugar. Nos dias seguintes ao resultado, os comentários foram os mais deploráveis possíveis.
     - Onde é que esse preto tem condições de coordenar nada.
     -Bicho “fei”. Quer ser coordenador.
     -“Hum!” ninguém vai respeitar.
     O que ninguém esperava é que com os primeiros salários e o conforto das salas com ar condicionado, em poucos meses a pele do professor recém-chegado clareou muito e o visual de roupas mudou. Ao assumir o posto, nos meses seguintes o que mais se viu foi uma ‘rasgação” de seda dos colegas com o antes discriminado José Maria.
    


REFERÊNCIAS



Morgan, Gareth, 1943 - Imagens da organização: edição executiva/Gareth Morgan; tradução Geni G. Goldschmidt. - 2. ed. - 4a reimpressão - São Paulo : Atlas, 2002.

Silva, José Maria da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas/José  Maria da Silva , Emerson Sena da Silveira. 5. Ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2009

Pinheiro, Ivan Antônio Negociação e arbitragem / Ivan Antônio Pinheiro. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2012.
         82p. : il.





Macamboezio
Eu tinha seis anos e uma timidez paralisante. Morava no Tatuapé e era alfabetizado
na Penha, na zona leste de São Paulo. Ia e voltava num ônibus escolar,
daqueles que tinham uma porta só, na frente, ao lado do motor barulhento. Não
os vejo mais nas ruas. Foram fracionados em vans coreanas.
Num trajeto de ida, eu já estava num banco, quieto como uma ostra, quando
entrou no ônibus um garoto branquinho e sardento, do meu tamanho. Sentou-se
ao meu lado e começou a tagarelar. Contou uma piada e eu sorri. Contou outra,
sorri de novo. Contou uma terceira piada que eu nem ouvi, enquanto revirava a

memória, à procura de algo engraçado para retribuir. Ele terminou a terceira história
e eu emendei, orgulhoso, o que me ocorreu de mais hilariante. Tinha ouvido
de minha irmã mais velha:
— Meu amor, minha vida, minha privada entupida!
O garoto ergueu as sobrancelhas, arregalou os olhos e levou uma das mãos à boca.
Ele, escandalizado. Eu, petrificado. O ronco do ônibus, amplificado, ensurdecedor.
— Eu vou contar para a Diretora que você disse isso!
Entrei em pânico. Ele notou.
— Se você não me der uma bala eu vou contar para a Diretora! — ameaçou.
A chantagem foi enfática e imediata. Eu não tinha a bala. Nem o dinheiro.
Prometi entregar o produto extorquido no dia seguinte. E cumpri.
Fiz isso mais vezes, nos dois ou três dias que vieram depois.
Mas, em casa, à noite, aos olhos de meu pai, minha introspecção tornou-
se um mistério que nem a timidez explicava. Eu não contei nada,
constrangido com a barbaridade que tinha proferido a um colega.
E das consequências desastrosas que aquilo teria se chegasse aos
ouvidos da Diretora. Meu pai:
— Cuco (é como me chama), você anda meio macambúzio
(é como se refere ao sentimento de tristeza). O que aconteceu?
Por vergonha, tentei disfarçar. Mas ele insistiu e eu contei. Foi
a primeira vez na vida em que experimentei a sensação física de
“botar os demônios pra fora”. No dia seguinte, quando o ônibus
da escola se aproximou da casa do menino chantageador, não
me vieram a taquicardia, a angústia. Ao me estender a mão, em
cobrança da bala extorquida, ele ouviu meu primeiro discurso
de improviso. Duas frases, apenas:
— Meu pai me disse que hoje não tem bala. E que eu e você
vamos contar tudo isso para a Diretora.
A extorsão acabou. E começou um novo ciclo de minha infância.
Todos os que ouviram essa história, nos últimos 40 anos, dividem
a perplexidade entre minha ingenuidade e a precocidade
do menino chantagista.
Para mim, hoje, pai de três crianças, o mais relevante ainda é o
olhar de meu pai.
(William Bonner. In: Luís Colombini. Aprendi com meu pai. São Paulo: Saraiva. p. 235.)


1ª O texto lido é o relato de um episódio vivido pelo narrador.  Em que fase da vida do narrador o episódio ocorreu?


(A) Na fase adolescente;

(B) Na fase infantil;


2ª 4ª O relato em estudo foi escrito em uma linguagem de acordo com a norma-padrão, mas, em alguns momentos, o narrador procura se aproximar do interlocutor, lançando mão de determinados recursos. Identifique, nos trechos abaixo, a estratégia utilizada pelo autor para se aproximar de seus leitores. 

(A) A palavra tagarelar remete a um contexto informal.

(B) Eu tinha seis anos e uma timidez paralisante.


3º Onde se passaram os eventos que fizeram parte do episódio?

(A) No corredor da escola e na sala de aula;

(B) No ônibus escolar e na casa do menino;



4º Inferee-se do texto "Um relato de situação vivida da beleza como mediadora do conflito" 

(A) Os colegas professores zombavam do jeito simples de José Maria;

(B) José Maria era muito prestigiado pelos seus colegas de trabalho;


5º É implicíto no texto que

(A) a beleza depende do jeito de ser mais eletizado e do modo de se vestir do indivíduo;

(B) a beleza depende da íntimo de cada pessoa e de sua simpatia nas relações com outros;



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terça-feira, 31 de outubro de 2023

5º Plan 3º - A geração de 30: José Lins do Rego, Jorge Amado - Crase Páginas : 100 a 154 - QUESTÃO DO ENEM. 107 e outros concursos e vestibulares. Análise


1. (Modelo ENEM dA2014min D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.) tomado por base as imagens e as seguintes características - movimento movido pelo regionalismo, Denúncia social e Neorrealismo crítico, Romance Psicológico, Tensões Políticas e ideológica, fala-se do:              

(A) Romantismo – 2ª geração;           

(B) Modernismo – 2ª geração;


2 - Fogo morto é uma expressão que se refere a algo que se extinguiu. Na obra de José Lins do Rego tal expressão está ligado ao processo de decadência e extinção dos engenhos, uma vez que, durante a produção de açúcar a fumaça não parava de sair das chaminés. De acordo com texto o que causou a ruína definitiva do sistema produtivo do Engenho Santa Fé?

(A)  A abolição dos escravos que eram bem tratados pelo coronel Lula, mas que mesmo assim depois da escravatura resolveram abandonar o engenho;

(B)   A abolição dos escravos e os maus tratos que o coronel Lula praticava contra os negros fazendo com que, após a abolição, eles abandonassem o engenho;



3 - Como o coronel Lula reagia quando era contrariado? O que essa reação revela a respeito do caráter dessa personagem?

(A) ele reagia de agradável, o que revela um caráter de humildade da personagem:

(B)  ele reagia com fúria, o que revela o caráter autoritário da personagem:

4 - Em Capitães da Areia o autor denuncia o abandono de crianças e adolescentes pelo aparato político institucional. Como isso se apresenta no texto em estudo?

(A) Pedro bala e professor estudam na escola de belas-artes mas cometem crimes;

(B) Pedro bala e professor não tem família nem escola que usar amparem;



GRAMÁTICA PARA REDAÇÃO

1 - Segundo a leitura do capítulo sobre CRASE, o que você entende sobre essa acentuação:

(A) É a fusão de duas vogais idênticas, que ocorre na junção da preposição A com o artigo A ou com o pronome relativo A.

(B) É a fusão de duas vogais idênticas, que ocorre na junção da preposição A com o artigo A ou com o pronome demonstrativo A.

2 - Qual das sentenças abaixo está com o uso CORRETO da CRASE?

(A) lavar à mão

(B) Fui à escola

3 - Qual técnica abaixo é uma das mais usadas para confirmação do uso da crase?

(A) quando o A não puder ser substituído por AO;
(A) quando o A puder ser substituído por AO


     Tem um personagem de Voltaire que um dia descobre, encantado, que falou em prosa toda a sua vida, sem saber.
     Estamos metidos em muito mais coisas do que nos damos conta. Pertencemos, simultaneamente, a vários sistemas que mal compreendemos, começando pelo nosso próprio corpo e terminando pelo sistema solar, que, por sua vez, faz parte de outro sistema ainda maior e mais incompreensível. Coisas espantosas acontecem conosco, a cada segundo, pelo simples fato de existirmosAgora mesmo, enquanto escrevo – ou enquanto você lê –, fatos fantásticos e dramáticos se desenrolam dentro de nós. Células se reproduzem aos milhões. Bando de bactérias percorrem nossas vias interiores, procurando encrenca. Nossos sucos se encontram e se misturam em alquimias inacreditáveis.
E giramos em torno do Sol, que, por sua vez, se desloca pelo espaço, em alta velocidade, cuspindo fogo. Não podemos pedir dispensa do Universo e de suas explosões por razões de consciência. Estamos todos na mesma louca aventura. Você, eu e o vizinho. E, ainda por cima, falamos em prosa.

(Verissimo, Luis Fernando. Orgias. Porto Alegre, RS:
/GRL&PM Editores, 1989, p.80-1, Adaptado).

4  (Esaf)- Com relação ao desenvolvimento das ideias do texto, assinale a opção correta.


(A) No último período do texto, o autor utiliza a expressão coloquial “ainda por cima” para incluir mais uma razão para a impossibilidade de desistirmos da “louca aventura”.

(B) No período “Coisas espantosas (...) existirmos”, o autor estabelece uma relação de causa e efeito em que a causa é inerente à própria existência humana, o que torna o efeito irreversível.

 



ANÁLISE: De novo um texto que trabalha a complexidade humana. Questão exposta com muita força depois do movimento de 22. Pelo menos no Brasil. Essa alternativa requer uma leitura atenta porque ela envolve uma compreensão e interpretação de texto. A Semântica e sintaxe são necessárias. A resposta reside em descartar vontades que não foram expressas pelo autor. Por exemplo: o corpo não foi usado para demonstrar a complexidade do sistema, porque até mesmo o próprio corpo é complexo. Colocar "ainda por cima" falamos em prosa é uma ironia - nada tem a ver com a "impossibilidade de desistir".  Na verdade, a resposta certa é aquela em que o autor traça uma causa e os seus efeitos. A causa sendo "as coisas espantosas" e o efeito o fato de "existirmos".


O boné na sala de aula: uma porta de entrada para a “bagunça”

 

     A escola é um lugar onde o foco deve ser o conhecimento, que vem sendo desviado por coisas pequenas como o uso de um boné. Usar essa vestimenta pode até ser um sinal de protesto do jovem, mas - se é proibido por um regimento - e é usado, abre portas para o desrespeito ao combinado pela maioria.

     Nos últimos tempos, a última coisa que se tem focado em vários colégios é aquilo para qual esta instituição foi criada: repassar o conhecimento organizado historicamente aos jovens. Algumas escolas até travam lutas simples para trabalhar o respeito às regras de forma que não haja desvios na aprendizagem – é o caso daquelas que não deixam usar o boné durante a aula.

       Pode parecer “besteira”, mas não é. O que está em jogo aí é o respeito à regra e não o boné em si. E permitir o avanço nesse desrespeito é abrir as portas para diversas outras formas de posturas que podem desviar o olhar e a atenção dos meninos. Abrir essa exceção, principalmente PARA MENORES DE IDADE, é Deixar passar diversos outros comportamentos como o uso de tatuagens à mostra, cabelos cortados e pintados de toda forma; uso excessivo do celular. 

     Daqui a pouco, depois dos pedidos de silêncio e do espanto do professor com mais um visual estranho do aluno, o tempo que sobrará para a transmissão do conhecimento é quase nada.

      A questão é simbólica e o ser humano segue símbolos sempre. A escola tem perdido certas simbologias e se parecido mais com uma balada, uma praia, do que um ambiente de estudos. Portanto, não deixar usar um boné é fechar as portas para aquilo que desconcentra até mesmo o professor.

Texto construído e debatido, estrutura dissertativa e gramática, com os alunos



1. 1ª - (D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato) Das frases abaixo marque a que é Opinião.

      (A) a escola repassa o conhecimento organizado aos jovens

      (B) Pode parecer “besteira”, mas não é

2º SEGUNDO AS INSTRUÇÕES, UM BOM TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTO PRECISA TER INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO. A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO DO ACIMA MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA.


(A) A INTRODUÇÃO VAI DE "A escola é um lugar onde o foco deve ser [...] até [...] é usado, abre portas para o desrespeito ao combinado pela maioria.

(B) A INTRODUÇÃO VAI DE "A questão é simbólica e o ser humano segue símbolos sempre   [...] até  [...] Portanto, não deixar usar um boné é fechar as portas para aquilo que desconcentra até mesmo o professor.


3º ACESSE O LINK https://isaacsabino.blogspot.com/2021/04/relatorio-de-estagio-docente-em.html E MARQUE AS INTRUÇÕES PARA FAZER UM RELATÓRIO QUE PRECISA TER EM SUA ESTRUTURA:


(A) CAPA, SUMÁRIO, DADOS GERAIS, INTRODUÇÃO, REFERENCIAL TEÓRICO, CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO, HISTÓRICO, MISSÃO E VISÃO, IMPORTÂNCIA DA EMPRESA, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E OUTROS;


(B) CAPA, SUMÁRIO, ESTÁGIO, ATIVIDADES DESENVOLVIDAS, PROPOSTAS DE MELHORIAS, CONCLUSÃO, REFERÊNCIAS, ANEXOS, ADOS GERAIS, INTRODUÇÃO, REFERENCIAL TEÓRICO, CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO, HISTÓRICO;

4º Você, que está no 3º ano do ensino médio, em breve poderá precisar de um currículo, caso decida ingressar no mercado de trabalho. Trata-se de um documento no qual são relacionadas as principais atividades que uma pessoa já realizou no âmbito escolar e/ou profissional. Veja, a seguir, as principais informações que devem constarem um currículo breve.

(A) CAPA, SUMÁRIO, DADOS GERAIS, INTRODUÇÃO, REFERENCIAL TEÓRICO, CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO, HISTÓRICO, MISSÃO E VISÃO;

(B) FORMAÇÃO ESCOLAR/ACADÊMICA; FORMAÇÃO COMPLMENTAR; IDIOMAS; EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAL; ATIVIDADES COMPLEMENTARES;


PARA ACESSAR GABARITO E MARCAR AS QUESTÕES, CLIQUE NO LINK ABAIXO.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe6rTX_o_FnXJ0Bm6Svag7tfyrERKEC6ZCEvzzDyST2ryWnaA/viewform?usp=sf_link
















6.3 (Esaf_Dnit_C2013) - Assinale a opção correta a respeito do período “Tem um personagem de Voltaire que um dia descobre, encantado, que falou em prosa toda a sua vida, sem saber.”
a) O sentido com que foi empregada a forma verbal “Tem” possibilitaria, sem que houvesse alteração do sentido do período, a seguinte organização dos termos da primeira oração: Voltaire tem um personagem.
b) O termo “de Voltaire” poderia ser substituído por “criado por Voltaire”, estrutura que, se tivesse sido escolhida pelo autor, deveria, obrigatoriamente, estar isolada por vírgulas.
c) O adjetivo “encantado” poderia preceder o termo “um dia”, mas não sucedê-lo, porque esta colocação acarretaria ambiguidade.
d) A organização dos tempos verbais no período possibilitaria a substituição da forma verbal “descobre” por “descobrira”.

     
Trem de ferro

“Café com pão
Café com pão
Café com pão
Vige Maria que foi isto maquinista?”
(Manuel Bandeira)


8.7 (UFAC 3º ano Moderna A2014)
I. A significação do trecho provém da sugestão sonora.
II. O poeta utiliza expressões da fala popular.
III. A temática e a estrutura do poema contrariam o programa poético do Modernismo.

Marque as associações corretas.
a)    Se I e II forem corretas.
b)    Se I, II e III forem corretas.
c)     Se I, II e III forem incorretas.
d)    Se I for incorreta e II e III corretas
e)     Se I e II forem incorretas e apenas a III correta

Tarefa

Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto á amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
-do amargo e injusto e falso por mudar-
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS. G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1961.

9.     107 (ENEM 2014 Ec2014min) Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam para além de sua função sintática,
(A) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
(B) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
(C) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
(D) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
(E)  a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.


4 - Em "um certo Capitão Rodrigo" os espaços exercem um papel significativo na narrativa representando a condição social de seus ocupantes. No contexto da narrativa o que representa o casarão?

(A) O casarão representa o centro de encontro dos escravos;

(B) O casarão representa o centro de poder da fazenda Santa Fé;


Regência Nominal. Página 115 a 121

1  - regência nominal é...

(A) O princípio pelo qual os verbos se ligam a seus complementos;
(B) O princípio pelo qual os nome se ligam a seus complementos;

2 - Como falante nativo da língua portuguesa você certamente conhece as classes de palavras. Mesmo sabendo que as regras podem variar, marque alternativa de qual classe de palavras é a que complementa nomes ligando-os a outros nomes:

(A) Verbos;
(B) Preposições;

3. “Uma passeata contra a concentração de renda e a discriminação social”. Quais termos da frase descrita são regidos pelos nomes passeata concentraçãoRESPECTIVAMENTE:

(A) Contra a concentração de renda e a discriminação social;
(B) Contra a discriminação social e a concentração de renda;


4 - Por NOMINALIZAÇÃO entende-se...

(A) é uma estratégia argumentativa que auxilia na construção na construção de sentidos. A opção pela utilização de formas nominais produz alguns efeitos no texto como o pressuposto que ao qual se refere é verdadeiro;

(B) é uma estratégia argumentativa que não ajuda na construção na construção de sentidos. A opção pela utilização de formas nominais produz alguns efeitos no texto como o pressuposto que ao qual se refere é falso;





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A geração de 30 Graciliano Ramos Página 100 a 109


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Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo [...]
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV
ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004.

1.     13 (Vestibular PAES Abc2011mai C/adaptações) “Como uma onda” de Lulu Santos, infere-se que uma característica dessa realidade representada é o(a)
a) fluxo.    b) estática.   c) infinitude  d) desordem    e) multiplicidade.

Desmundo, linguagem, Consciência. Uma crítica

     De novo a questão da construção do ser - do “eu”. E a bola da vez é a linguagem - também dilema antigo entre os homens. O filme da hora é “Desmundo” de Alan Fresnot, 2003.
     “Desmundo” é um daqueles enredos bem simples e que hipnotizam do adolescente mais hiperativo ao adulto crítico. A obra retrata a condição da mulher; do índio; do poder e declínio do Reino e da igreja. Contudo esse texto aqui se limitará ao “eu” e a língua.
     Ao deslocar uma pessoa no tempo e no espaço, muito daquilo que ela acredita como verdade se desfaz. Acontece até mesmo com a língua (sem as legendas, o filme não é compreensível). Então!? O que se fala não é legítimo? – É o dilema. O debate é antigo e já opinaram personalidades como Aristóteles.
     A bem da verdade é que a construção “dum ser” dentro “dum corpo” passa também pelo implante de uma língua. É através desta que a comunidade vai ser controlada com as narrativas míticas; o que pode e não pode ser pronunciado. “Desmundo” é só a prova de que como qualquer construção humana, a linguagem se desfaz e muda radicalmente no tempo e no especo.
Disponível em <http://isaacsabino.blogspot.com.br/2014/10/desmundo-linguagem-consciencia-uma.html> acesso em 21 junho 2015

2 (Modelo_Vestibular) Marque a alternativa INCORRETA:
a) Em Desmundo é perceptível variação linguística histórica.
b) A obra retrata da condição da mulher e índio do Brasil de 1570.
c) A língua não varia nem em tempo, nem em espaço.
d) Construir um ser consciente é implantar-lhe uma língua, também.
e) NDA

3.     Infere-se da análise Desmundo um dilema sobre
A)   O Eu      B) a língua só      C) o índio      D) a mulher      E) NDA

4.     No enredo, NÃO é personagem que exista por vontade do homem
A)   O cavalo    B) a mulher     C) o índio     D) Batman        E) NDA   

Liga da Justiça: Crise em duas terras e a metafísica. Uma crítica

     Liga da Justiça é sempre uma boa indicativa. Dessas pequenas animações se extrai praticamente todos os tipos de ideias. O melhor de tudo é que os enredos destas estorinhas são para adolescentes, mas com temática de gente grande.
     Liga da Justiça: crise em duas terras foi lançado nos Estados Unidos em 2010. Na aventura, um heroico Lex Lutor vindo de um universo alternativo pede ajuda a Liga da Justiça para combater o Sindicato do Crime em sua realidade.
     É história pra gente grande porque ali se acha o velho dilema humano da busca pelo “princípio e causa do ser íntimo de todas as coisas”. Isso é a investigação do “eu” verdadeiro.
      No caso da animação, a terra não é a origem de tudo – é só um reflexo de outra realidade. Há várias terras e cada uma diferente da outra. O Clímax do enredo se dá quando o Batman vilão de um dos mundos resolve procurar pela “terra mãe” e destruí-la. A proposta é encerrar toda a complexidade existencial.
     Tentar explicar a existência com dados que a justifique, deixando poucas brechas para refutação e com teorias que possam ser investigadas começa com Platão e Aristóteles; passa por David Hume, Kant, Hussel e é debate até os dias atuais. Esse tipo de teoria não é religião – é Metafísica.
Disponível em <blogspotissacsabino> acesso 10 abril 2016

5.      (Vestibular PAES2011C/adaptações)_Marque a INCORRETA.
A.    Crise em duas terras pode ser analisada dentro da Metafísica.
B.    História pra gente grande é por que “busca o princípio de tudo ;
C.    É só uma animação. O princípio nunca foi questionado.
D.    Na animação, a origem é uma espécie de terra mãe das paralelas;
E.    NDA

6.     Infere-se da análise Liga da Justiça um dilema sobre
B)   O Eu    B) mundos paralelos   C) o índio   D) a religião   E) NDA

7.     Infere-se do texto que a essência de tudo é
B)   O Homem   B) o Lutor   C) a Terra mãe    D) o Batman    E) NDA        

TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.
 DESCARTES, R. Meditações Metafísicas.São Paulo: Abril Cultural, 1979.

TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo:Unesp, 2004

9.44 (ENEM 2012) Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume
a) defendem os sentidos como critério originário do conhecimento.
b) entendem que é desnecessário suspeitar de uma ideia.
c) são representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
d) concordam que conhecimento é impossível aos sentidos.
e) atribuem diferentes lugares aos sentidos na obtEnção do conhecimento.

10.1 (ENEM A2012) Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida.
KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).

Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa
a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional [...].
b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades.
c) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, [...]
d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem [...]


e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias racionais 


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