segunda-feira, 7 de agosto de 2023

4º Plan 1º pt RESUMO - Compreensão de Textos. O pensador Coletivo - DESCRITOR - Como analisar questões que envolvem leitura de textos.

ESTUDAR A PARTIR DA PÁGINA 117 A 125



1º De acordo com o Livro Didático, RESUMO é:

(A) é um texto muito presente na nossa vida. Lemos-o para decidir se compramos ou não um livro cujo título nos chamou atenção, para escolher qual filme veremos no cinema ou na TV

(B) é um não é um texto muito presente na nossa vida. Lemos-o para decidir se compramos ou não um livro cujo título nos chamou atenção, para escolher qual filme, contudo nem sempre.

D4 - Inferir informações implícitas em um texto. Avalia a habilidade de o aluno inferir uma informação com base em ideias pressupostas ou subentendidas no texto. As ideias pressupostas são aquelas não expressas de maneira explícita, que decorrem logicamente do sentido de certas palavras ou expressões contidas na frase. As ideias subentendidas são insinuações, não marcadas linguisticamente, contidas numa frase. Essas inferências têm por base, sobretudo, o conhecimento de mundo do leitor que lhe permite ler as entrelinhas. Os itens que atendem a esse descritor apresentam um texto, no qual o aluno precisa buscar informações para além do que está escrito, mas que são autorizadas pelo texto. Ao realizar este movimento, o aluno estabelece relações entre o texto e o contexto dele (aluno). O enunciado, geralmente, diz: a respeito de tal coisa, pode-se concluir que...; ou um determinado fato desperta nos personagens...; entre outras coisas.

O Pensador Coletivo

     Você sabe o que é MAV? Inventada no 4º Congresso de um dos maiores Partidos do Brasil, em 2011, a sigla significa Militância em Ambientes Virtuais. São núcleos treinados para operar em publicações e redes sociais. A ordem é fabricar correntes volumosas de opinião a depender do momento. Um centro político define pautas, escolhe alvos. Os militantes difundem, através de pseudônimos. No fim do arco-íris, um Pensador Coletivo fala a mesma coisa (...)
     O Pensador Coletivo se preocupa imensamente com a crítica ao governo. Os sistemas políticos pluralistas estão sustentados pelo elogio da dissonância: a crítica é benéfica para o governo porque descortina problemas. O Pensador Coletivo não concorda: seu imperativo é rebater a crítica imediatamente, evitando que o vírus da dúvida se espalhe pelo tecido social. (...)
     Esse tipo de pensador abomina argumentos específicos. Seu centro político não tem tempo para refletir sobre textos críticos e formular réplicas substanciais. Os militantes difusores não têm a sofisticação intelectual indispensável para refrasear sentenças complexas. Você está diante do Pensador Coletivo quando se depara com fórmulas prontas como o uso dos termos "elitista", "preconceituoso".
    [...]
     Existem similares ao MAV em outros partidos? O conceito do Pensador Coletivo ajusta-se melhor às correntes políticas que se acreditam possuidoras da chave da porta do Futuro. Mas, na era da internet, e na hora de uma campanha eleitoral, o invento será copiado. Pense nisso pelo lado bom: identificar robôs de opinião é um joguinho que tem a sua graça.
(DEMÉTRIO MAGNOLI. Folha de S. Paulo, 12 de novembro de 2013 Adaptado)

2.    QUESTÃO ELABORADO COM BASE NO DESCRITOR D4 - Inferir informações implícitas  (modelo ENEM 2013 adaptada) Demétrio nos chama para o debate e nos mostra quando não pensamos por nós mesmos. Questionar é o que Chauí chama de Atitude Filosófica e descreve algumas características. Marque a assertiva que NÃO é característica da atitude filosófica.

a)     Uma das ... é negativa, isto é, um dizer não aos “pré-conceitos”.

b)     Uma das ... é positiva, isto é, um dizer sim aos “pré-conceitos”,

3. Como fazer um resumo

Você viu que os resumos, dependendo do objetivo de quem os escreve, podem ser bastante diferentes uns dos outros. Embora haja diferentes maneiras de fazer um resumo adequado, é importante que alguns procedimentos sejam observados na produção desse texto. Os principais são estes:


(A) a compreensão do início do texto a ser resumido; a sumarização, isto é, a sintetização, por meio da seleção de algumas informações e da exclusão de outras; a organização das vozes, de modo que fique claro qual é a voz do autor do resumo, qual é a do autor do texto resumido e a(s) voz(es) citadas nele.

(B) a compreensão global do texto a ser resumido; a sumarização, isto é, a sintetização, por meio da seleção de algumas informações e da exclusão de outras; a organização das vozes, de modo que fique claro qual é a voz do autor do resumo, qual é a do autor do texto resumido e a(s) voz(es) citadas nele.


4.     Infere-se do texto que o pensador coletivo

a)     Pensa por si só de forma crítica;     
          
b)     Só Reproduz pensamentos noticiados;          



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4.1 (ENEM A2012) Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida.
KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?
Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).

Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa
a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional [...].
b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades.
c) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, [...]
d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem [...]
e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias racionais [...]

TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas.
São Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo:
Unesp, 2004 (adaptado).
5.44 (ENEM 2012) Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume
a) defendem os sentidos como critério originário do conhecimento legítimo.
b) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia.
c) são representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
d) concordam que conhecimento é impossível em relação aos sentidos.
e) atribuem diferentes lugares aos sentidos na obtEnção do conhecimento.

Matrix: uma crítica

         Realmente Matrix é o melhor filme de todos os tempos. De forma artística, o enredo explica tudo - realmente tudo - da vida humana. Dali pode se extrair o avanço da tecnologia; escravidão e liberdade; a questão das drogas; mitologia; religião; filosofia e Direito. Nenhuma obra é tão completa. Desde o nome do filme, o telespectador é desafiado a provar se sabe: se tem o conhecimento necessário para entender e assimilar tudo com a vida real.
           Quando o assunto é tecnologia, Matrix vai do mais Pré-histórico telefone, ainda com aquele toque antigo, passando pela conexão discada, também com aquele barulho fatigante que todos que começaram a se conectar conhecem bem, até a criação da própria I.A (Inteligência Artificial).
      Sobre escravidão e liberdade: a verdade é que desde o começo o homem escraviza. Escraviza porque não se sente feliz gastando suas próprias “energias” - fazendo serviços que são degradantes. Precisa de “um outro” que os faça. Assim, durante séculos, foram feitos escravos as mulheres, os animais, os negros e nos últimos tempos - as máquinas. Do outro lado, há a necessidade de liberdade. O homem sempre quer ser livre, e consegue, mas logo em seguida cai “noutro” cativeiro. A própria droga é um escape.
      Outra coisa interessante são os nomes. Todos foram escolhidos a dedo.  “Trinity” por exemplo, remete ao cristianismo - a Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. A ironia do filme é que o personagem NEO pensa, e todos pensam, que essa Santa Trindade é só masculina. Há ainda o nome “Neo” que significa “novo” ou “renovado”; “Morfeu” que é uma referência a um espírito da mitologia grega filho do sono e da noite. Por fim, o termo “Matrix”. A palavra deriva do latim mater. que quer dizer “mãe”.
      Para não deixar de fora a Filosofia, a mitologia, a religião e o Direito, embora já tenha havido algumas menções no parágrafo anterior, há ainda muita coisa boa a ser citada. Para a filosofia - “os olhos que nunca foram usados” são referências diretas à disciplina. Para a mitologia, dá para se extrair a crendice em figuras como o oráculo; na religião, a parte mais significativa é a figura do eleito. Quem não se lembra o tanto que o Messias (Cristo) foi esperado? E a parte que Neo hora morre, ressuscita e sobe aos céus? Isso é cristianismo puro. No Direito tem-se a questão das leis - obedecê-las ou questioná-las sempre foi um dilema.
     Está para aparecer outra obra que seja tão completa. Matrix é uma dessas reflexões que acontece em intervalos de tempo longo e que de forma subentendida diz tudo. Promove um intenso debate e deixa um vazio existencial logo em seguida. É uma dessas artes que se comunica de forma harmoniosa com o passado e com o futuro e que, de dentro dela, todas as áreas de conhecimento humano podem extrair algo e explicar a complexidade da humanidade.
Disponível em <http://isaacsabino.blogspot.com.br/2014/04/matrix-um-critica-realmente-matrix-e-o.html> Acesso em 31 abril 2014

6.     (Modelo ENEM A2012_C/adaptações) Infere-se do texto que
A)    Matrix explica tudo da vida humana
B)    do enredo não dá para se extrair algo sobre tecnologia
C)    o homem não tende a escravizar
D)    Mitologia, religião e Direito não são abordados na obra
E)     Morfeu significa o que morre e sobe aos céus

7.     Protagonista de Matrix e patrono da Filosofia
a)     Neo/Sócrates  b) Neo/Heraclito   c) Neo/Parmênides  d) Neo    e) Morfeu

8.     Trazendo para o Plano real, pode-se dizer que Matrix está para a/o
A)   Sonho        B) Estado        C) utopia     D) Nada        E) NDA

9.     No filme, a energia abastece as máquinas; no real essa energia pode ser:
A)   O trabalho escravo   B) A Liberdade     C) o sonho     D) Nada    E) NDA

10) Posto no contexto do aluno é possível dizer que Neo seja
A) o professor     B) o diretor     C) o aluno     d) o coordenador     e) o vigia



2.     NÃO faz sentido com “crítica”
a)     capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente;
b)     exame racional de todas as coisas sem preconceito;
c)     atividade de examinar e avaliar detalhadamente uma ideia
d)     passividade diante de uma opinião oposta
e)     NDA

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