ESTUDAR A PARTIR DA PÁGINA 117 A 125
1º De acordo com o Livro Didático, RESUMO é:
(A) é um texto muito presente na nossa vida. Lemos-o para decidir se compramos ou não um livro cujo título nos chamou atenção, para escolher qual filme veremos no cinema ou na TV
(B) é um não é um texto muito presente na nossa vida. Lemos-o para decidir se compramos ou não um livro cujo título nos chamou atenção, para escolher qual filme, contudo nem sempre.
D4 - Inferir informações implícitas em um texto.
Avalia a habilidade de o aluno inferir uma informação com base em ideias pressupostas ou
subentendidas no texto. As ideias pressupostas são aquelas não expressas de maneira explícita, que
decorrem logicamente do sentido de certas palavras ou expressões contidas na frase. As ideias
subentendidas são insinuações, não marcadas linguisticamente, contidas numa frase. Essas
inferências têm por base, sobretudo, o conhecimento de mundo do leitor que lhe permite ler as
entrelinhas.
Os itens que atendem a esse descritor apresentam um texto, no qual o aluno precisa buscar
informações para além do que está escrito, mas que são autorizadas pelo texto. Ao realizar este
movimento, o aluno estabelece relações entre o texto e o contexto dele (aluno).
O enunciado, geralmente, diz: a respeito de tal coisa, pode-se concluir que...; ou um
determinado fato desperta nos personagens...; entre outras coisas.
O
Pensador Coletivo
Você sabe o que é MAV? Inventada no 4º Congresso
de um dos maiores Partidos do Brasil, em 2011, a sigla significa Militância em
Ambientes Virtuais. São núcleos treinados para operar em publicações e redes
sociais. A ordem é fabricar correntes volumosas de opinião a depender do
momento. Um centro político define pautas, escolhe alvos. Os militantes difundem,
através de pseudônimos. No fim do arco-íris, um Pensador Coletivo fala a mesma
coisa (...)
O Pensador Coletivo se preocupa imensamente com a crítica ao governo. Os
sistemas políticos pluralistas estão sustentados
pelo elogio da dissonância: a crítica é benéfica para o governo porque
descortina problemas. O Pensador Coletivo não concorda: seu imperativo é
rebater a crítica imediatamente, evitando que o vírus da dúvida se espalhe pelo
tecido social. (...)
Esse tipo de pensador abomina argumentos específicos. Seu centro político não tem tempo para refletir sobre textos
críticos e formular réplicas substanciais. Os militantes difusores não têm a sofisticação intelectual indispensável para refrasear sentenças complexas. Você está diante do Pensador
Coletivo quando se depara com fórmulas prontas
como o
uso dos termos "elitista", "preconceituoso".
[...]
Existem similares ao MAV em outros partidos? O conceito do Pensador
Coletivo ajusta-se melhor às
correntes políticas que se acreditam possuidoras da chave da porta do Futuro.
Mas, na era da internet, e na hora de uma campanha eleitoral, o invento será
copiado. Pense nisso pelo lado bom: identificar robôs de opinião
é um joguinho que tem a sua graça.
(DEMÉTRIO MAGNOLI. Folha de S. Paulo, 12 de novembro de 2013 Adaptado)
2. QUESTÃO ELABORADO COM BASE NO DESCRITOR D4 - Inferir informações implícitas (modelo
ENEM 2013 adaptada) Demétrio nos chama para o debate e nos mostra quando não
pensamos por nós mesmos. Questionar é o que Chauí chama de Atitude Filosófica e
descreve algumas características. Marque a assertiva que NÃO é característica da
atitude filosófica.
a)
Uma
das ... é negativa, isto é, um dizer não aos “pré-conceitos”.
b)
Uma
das ... é positiva, isto é, um dizer sim aos “pré-conceitos”,
3. Como fazer um resumo
Você viu que os resumos, dependendo do objetivo de quem os escreve, podem ser bastante diferentes uns dos outros. Embora haja diferentes maneiras de fazer um resumo adequado, é importante que alguns procedimentos sejam observados na produção desse texto. Os principais são estes:
(A) a compreensão do início do texto a ser resumido; a sumarização, isto é, a sintetização, por meio da seleção de algumas informações e da exclusão de outras; a organização das vozes, de modo que fique claro qual é a voz do autor do resumo, qual é a do autor do texto resumido e a(s) voz(es) citadas nele.
(B) a compreensão global do texto a ser resumido; a sumarização, isto é, a sintetização, por meio da seleção de algumas informações e da exclusão de outras; a organização das vozes, de modo que fique claro qual é a voz do autor do resumo, qual é a do autor do texto resumido e a(s) voz(es) citadas nele.
4. Infere-se do
texto que o pensador coletivo
a)
Pensa
por si só de forma crítica;
b) Só Reproduz pensamentos noticiados;
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4.1 (ENEM A2012) Esclarecimento
é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A
menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de
outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela
não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de
servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu
próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia
são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a
natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no
entanto, de bom grado menores durante toda a vida.
KANT,
I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?
Petrópolis:
Vozes, 1985 (adaptado).
Kant destaca no
texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto
filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant,
representa
a) a
reivindicação de autonomia da capacidade racional [...].
b) o exercício da
racionalidade como pressuposto menor diante das verdades.
c) a imposição de
verdades matemáticas, com caráter objetivo, [...]
d) a compreensão
de verdades religiosas que libertam o homem [...]
e) a emancipação
da subjetividade humana de ideologias racionais [...]
TEXTO I
Experimentei
algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar
inteiramente em quem já nos enganou uma vez.
DESCARTES,
R. Meditações Metafísicas.
São
Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que
alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum
significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta
ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso
servirá para confirmar nossa suspeita.
HUME,
D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo:
Unesp,
2004 (adaptado).
5.44 (ENEM 2012) Nos
textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano.
A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume
a) defendem os
sentidos como critério originário do conhecimento legítimo.
b) entendem que é
desnecessário suspeitar do significado de uma ideia.
c) são representantes
do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
d) concordam que
conhecimento é impossível em relação aos sentidos.
e) atribuem
diferentes lugares aos sentidos na obtEnção do conhecimento.
Matrix:
uma crítica
Realmente Matrix é o melhor filme de todos os tempos. De forma artística,
o enredo explica tudo - realmente tudo - da vida humana. Dali pode se extrair o
avanço da tecnologia; escravidão e liberdade; a questão das drogas; mitologia;
religião; filosofia e Direito. Nenhuma obra é tão completa. Desde o nome do
filme, o telespectador é desafiado a provar se sabe: se tem o conhecimento
necessário para entender e assimilar tudo com a vida real.
Quando o assunto é tecnologia,
Matrix vai do mais Pré-histórico telefone, ainda com aquele toque antigo,
passando pela conexão discada, também com aquele barulho fatigante que todos
que começaram a se conectar conhecem bem, até a criação da própria I.A
(Inteligência Artificial).
Sobre escravidão e liberdade: a
verdade é que desde o começo o homem escraviza. Escraviza porque não se sente
feliz gastando suas próprias “energias” - fazendo serviços que são degradantes.
Precisa de “um outro” que os faça. Assim, durante séculos, foram feitos
escravos as mulheres, os animais, os negros e nos últimos tempos - as máquinas.
Do outro lado, há a necessidade de liberdade. O homem sempre quer ser livre, e
consegue, mas logo em seguida cai “noutro” cativeiro. A própria droga é um
escape.
Outra coisa interessante são os nomes. Todos foram escolhidos a
dedo. “Trinity” por exemplo, remete ao
cristianismo - a Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. A ironia do filme é que
o personagem NEO pensa, e todos pensam, que essa Santa Trindade é só masculina.
Há ainda o nome “Neo” que significa “novo” ou “renovado”; “Morfeu” que é uma
referência a um espírito da mitologia grega filho do sono e da noite. Por fim,
o termo “Matrix”. A palavra deriva do latim mater. que quer dizer “mãe”.
Para não deixar de fora a Filosofia, a mitologia, a religião e o
Direito, embora já tenha havido algumas menções no parágrafo anterior, há ainda
muita coisa boa a ser citada. Para a filosofia - “os olhos que nunca foram
usados” são referências diretas à disciplina. Para a mitologia, dá para se
extrair a crendice em figuras como o oráculo; na religião, a parte mais
significativa é a figura do eleito. Quem não se lembra o tanto que o Messias
(Cristo) foi esperado? E a parte que Neo hora morre, ressuscita e sobe aos
céus? Isso é cristianismo puro. No Direito tem-se a questão das leis - obedecê-las
ou questioná-las sempre foi um dilema.
Está para aparecer outra obra que seja tão completa. Matrix é uma dessas
reflexões que acontece em intervalos de tempo longo e que de forma subentendida
diz tudo. Promove um intenso debate e deixa um vazio existencial logo em
seguida. É uma dessas artes que se comunica de forma harmoniosa com o passado e
com o futuro e que, de dentro dela, todas as áreas de conhecimento humano podem
extrair algo e explicar a complexidade da humanidade.
Disponível em
<http://isaacsabino.blogspot.com.br/2014/04/matrix-um-critica-realmente-matrix-e-o.html>
Acesso em 31 abril 2014
6.
(Modelo
ENEM A2012_C/adaptações) Infere-se do texto que
A)
Matrix explica tudo da vida humana
B)
do enredo não dá para se extrair algo sobre tecnologia
C)
o homem não tende a escravizar
D)
Mitologia, religião e Direito não são abordados na obra
E)
Morfeu significa o que morre e
sobe aos céus
7.
Protagonista de Matrix e patrono da Filosofia
a)
Neo/Sócrates b)
Neo/Heraclito c) Neo/Parmênides d) Neo
e) Morfeu
8.
Trazendo para o Plano real, pode-se dizer que Matrix está para a/o
A)
Sonho B) Estado C) utopia D) Nada E) NDA
9.
No filme, a energia abastece as máquinas; no real essa energia pode ser:
A)
O trabalho escravo B) A
Liberdade C) o sonho D) Nada
E) NDA
10) Posto no
contexto do aluno é possível dizer que Neo seja
A) o professor B) o diretor C) o aluno d) o coordenador e) o vigia
2. NÃO faz sentido com “crítica”
a) capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente;
b) exame racional de todas as coisas sem preconceito;
c) atividade de examinar e avaliar detalhadamente uma ideia
d) passividade diante de uma opinião oposta
e) NDA
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