terça-feira, 15 de abril de 2025

MITO - ENEM 2016, 2012 - Pág. 32 a 45.




   Uma boa indicativa para se trabalhar a questão do mito são as leituras dos livros e preferencialmente a análise dos filmes Helena de Tróia e a Lenda de Beowulf. No primeiro, o mito Reside tão somente na mente das pessoas - não há nada de fantasia quanto aos deuses ou qualquer outro ser - há só a crendice das pessoas. Deuses ou monstros não são mostrados entre os homens; já no segundo, monstros e demônios são colocados as claras convivendo em terra com os homens.  O Deus Cristo também já esteve na terra. Os dois enredos colocam a paixão do homem pela mulher como ponto fraco dos heróis e das nações.
     Em Helena de Tróia, Páris é posto diante de uma ilusão: nela, Afrodite, Atena e Hera prometem tudo àquilo que os homens sonham - beleza, vitória e riqueza. O herói ver a imagem de Helena, promessa de Afrodite, e se apaixona pela moça. O problema é que a mulher  já estava casada com Menelau. Mesmo assim o herói rapita a jovem e a leva ao seu país ocasionando uma guerra que duraria dez anos.
     Em A Lenda de Beowulf, os monstros e os demônios convivem com a humanidade. Diferente do sonho tido por Páris, eles aparecem de verdade. Travam lutas e comem homens.  A semelhança entre os dois heróis está na queda pelo sexo oposto: numa corrida a nado,  Beowulf tinha tudo para ganhar de seu oponente, mas perde por amar uma sereia; mais tarde, o herói se envolverá com a mãe de Grendel - um demônio aquático e terá com ela um filho dragão.
     Qualquer homem que voltasse no tempo, à época dos dois enredos, seria levado a crer na mística do momento. Sacrificaria a filha por ventos, como fez Agamenon ou oferendava bodes e cabras como propôs Unferth ao Rei. Nos dias atuais, tais histórias não passam de estórias. Diversão para adolescentes. Mal percebessem estas crianças que vários enredos atualmente têm o mesmo propósito dos daquele tempo: assustam e põem os homens no seu lugar - o da servidão, se não aos reis, aos políticos ou aos religiosos.
     O mito é algo que não pode ser questionado na sua época, e quem ousa tal proeza sofre retaliações vindas daqueles que acreditam. Tente lançar qualquer crítica a Maomé ou a Cristo e verás. É difícil comprovar a veracidade ou a falsidade de um mito.
     Essa foi a situação em que se encontraram os filósofos antigos diante de uma sociedade que acreditava em Zeus, Hades e outros deuses. Fazer o povo acreditar que os cantares que narravam as batalhas, com os deuses do lado dos reis, serviam simplesmente para fazer as pessoas admirarem e amarem seus reis era tarefa árdua.  O discurso do rei de que seu trono era vontade divina era posto em dúvida. O próprio monarca se encarregaria de matar o filósofo que espalhava tais boatos.
     O mito é tão bonito. É sempre a narrativa dos antigos, de um tempo remoto. De um herói ( na maioria dos casos, o rei) inspirador, belo, forte, astuto. Assim Homero descreve Páris, Áquiles, Ulisses e Beowulf não é diferente.  Neles, os jovens buscavam inspiração para ir as guerras. 
     Beowulf deve nem ter sido tão valente. Quem sabe não foi um mero rei careca e barrigudo. Helena não devia nem ser tão bela para justificar uma guerra tão longa. Mas as histórias se espalharam, outras guerras houveram. Novos reis se levantaram e o povo sempre se deixou iludir, até quando a filosofia veio e abriu um pouco os olhos da humanidade. Sabe-se lá se os dragões existiram mesmo. O que se sabe é que muitos mataram, morreram, escravizaram e se deixaram escravizar acreditando em suas crenças costumeira. E o mito sempre foi e continua sendo a chave do segredo, agora revelado.
     










1ª. O que é o mito? Por que ele merecia confiança e era inquestionável?

(A) Mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem do mundo, do bem e do mal, da morte, etc.). Para os gregos, merecia confiança porque era criado ou transmitido por alguém com autoridade. Quem narrava o mito era o poeta rapsodo, um escolhido pelos deuses, que lhe mostravam os acontecimentos do passado e lhe permitiam que visse a origem de todos os seres e de todas as coisas. Devido a essa revelação divina, a palavra do poeta era sagrada e, portanto, inquestionável.

(B) Mito é um fato sobre a origem de alguma coisa (origem do mundo, do bem e do mal, da morte, etc.). Para os gregos, merecia confiança porque era criado ou transmitido por alguém com autoridade. Quem descrevia o mito era o cientista histopriador, um escolhido pela universidade, que lhe mostravam os acontecimentos do passado e lhe permitiam que visse a origem de todos os seres e de todas as coisas. Devido a essa revelação divina, a palavra do poeta era sagrada e, portanto, inquestionável.


2º Quais são as principais diferenças entre filosofia e mito?

(A) O mito preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro, as coisas são como são.  a filosofia se pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso;



(B) O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso; a filosofia se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro, as coisas são como são.


3º QUAIS MITOS SÃO DESCRITOS NO TEXTO ACIMA?

(A) CRISTÃO E TESEU;

(B) Helena e Beowulf


TEXTO I

Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descedência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.

BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).

TEXTO II

Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.”

GILSON, E.: BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São

Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).

4. 3.42 (ENEM E2012/ c/adaptações) Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo. Diferente de Basílio Magno, Anaxímenes faz parte dos Pré-Socráticos. Assinale abaixo o principal traço desses filósofos.

a) A cosmologia pré-socrática não é uma explicação racional e sistemática sobre a Origem, ordem e transformação da natureza.

b) A cosmologia pré-socrática é uma explicação racional e sistemática sobre a Origem, ordem e transformação da natureza...




5. 1. 3.42 (ENEM 2012 c/ adaptações) Percebe-se que a humanidade molda o homem de sua época. Para tanto usa artes, religião, política. A filosofia tenta mostrar esses homens moldados em seu momento. Com base nos textos filosóficos que você já leu, na literatura paradidática e em filmes assinale a alternativa que faz referência a alguns homens modelos.


A) Em Fúria de Titãs, Perseu é o típico herói que confia seu destino aos deuses. O herói é o típico homem do período mítico grego;

B) Em A Lenda de Beowulf, Beowulf é o típico herói medieval. Um cavaleiro preparado para levar a filosofia e religião a todos lugares;


6. 2. 4.20 (ENEM 2016) Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias.
DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor consiDera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da

A investigação de natureza empírica.

B autonomia do sujeito pensante.



7. 3. 3. Um dos principais traços da filosofia nascente é a tendência à racionalidade. O que isso significa?

(A) Significa que a razão humana ou o pensamento é a condição de todo conhecimento verdadeiro que um ser humano pode ter, e por isso a própria razão ou o próprio pensamento deve conhecer leis, regras, princípios e normas de suas operações e de seu exercício correto.

(B) Significa que a razão humana ou o pensamento não é a condição de todo conhecimento verdadeiro que um ser humano pode ter, e por isso a própria emoção ou o próprio pensamento também conhece leis, regras, princípios e normas de suas operações e de seu exercício correto.



8. 4. 5. O que significa afirmar que a razão e o pensamento operam obedecendo a leis, princípios e regras universais?

(A) Significa que nosso pensamento não é capaz de conhecer a realidade porque funciona de acordo com regras que valem para todos os que são dotados de racionalidade.

(B) Significa que nosso pensamento é capaz de conhecer a realidade porque funciona de acordo com regras que valem para todos os que são dotados de racionalidade.


9. 5. 6. Para a ação humana, qual é a diferença entre o necessário, o contingente e o possível? 


(A) O necessário é o que não está em nosso poder escolher, pois acontece e acontecerá sempre, independentemente de nossa vontade. O contingente é o que pode ou não acontecer. Dentro do que é contingente há o possível e o por acaso.

(A) O contingente é o que não está em nosso poder escolher, pois acontece e acontecerá sempre, independentemente de nossa vontade. O contingente é o que pode ou não acontecer. Dentro do que é necessário há o possível e o por acaso.













sábado, 12 de abril de 2025

Os fatos da vida na cidade Informativo Jovem Edição Nº 03 ESPECIAL de Santa Quitéria do Maranhão CE Cônego Nestor Cunha



Link do Jornal



Córregos transbordam e BH tem recorde de vias bloqueadas

Dep ois do temporal que causou danos na cidade na tarde de terça-feira (14), a noite desta quarta também foi marcada pelas chuvas em Belo Horizonte. Segundo a Defesa Civil, sete vias foram fechadas na cidade por causa do transbordamento de córregos. O órgão da prefeitura precisou fechar toda a Avenida Tereza Cristina devido ao transbordamento no encontro dos córregos Ferrugem e Arrudas. A medida preventiva tem sido adotada pela Defesa Civil neste período chuvoso para evitar ocorrências mais graves com os moradores da cidade. Na Via Expressa, na altura do Bairro Coração Eucarístico (Região Noroeste), carros fi caram submersos na água da chuva. Moradores relataram alagamentos também na divisa do bairro com o Padre Eustáquio.


O mesmo aconteceu na Avenida do Canal, no Conjunto Paulo II, no Barreiro, por causa do transbordamento do Córrego Jatobá. No Bairro Vale do Jatobá, na mesma regional, carros foram arrastados por uma enxurrada. O Córrego Ressaca também invadiu o asfalto, o que motivou a interdição das vias próximas conforme a Defesa Civil. No Centro da cidade, o fechamento aconteceu na esquina formada pelas ruas dos Tamoios e Mato Grosso e durou até as 23h.


Houve fechamento, ainda, da Avenida Clóvis Salgado, na Pampulha, devido ao extravasamento do Córrego Sarandi. Mesma situação dos arredores da Estação São Gabriel do metrô por causa do manancial do Onça. A Via 240 fi cou fechada até por volta das 23h20. Já houve registro de precipitação extremamente forte em sete regionais da cidade: Centro-Sul, Oeste, Barreiro, Noroeste, Nordeste, Norte e Pampulha, conforme a Defesa Civil. Entre elas, as que mais receberam precipitação foram a Noroeste e a Oeste, ambas com mais de 75 milímetros.

1. A notícia que você leu foi publicada no jornal Estado de Minas, que tem versão impressa e digital e pode ser acessado por meio de um aplicativo. Além disso, o jornal está presente em diversas mídias sociais. a) Considerando o alcance que essa notícia pode ter, que leitor teria mais interesse em acessá-la?

a) Leitores do estado de Minas Gerais, leitores de fora do estado com parentes ou interesse em Minas, moradores da região metropolitana de Belo Horizonte que possam ser afetados pela enchente, moradores de outras cidades que enfrentam problemas semelhantes e leitores que costumam se atualizar sobre o que ocorre no Brasil.

b) Leitores do estado de São Paulo, leitores de fora do estado com parentes ou interesse em São Paulo, moradores da região metropolitana de São Paulo que possam ser afetados pela enchente, moradores de outras cidades que enfrentam problemas semelhantes e leitores que costumam se atualizar sobre o que ocorre no Brasil.

2º Observe que, antes da entrevista propriamente dita, há um título e uma introdução. Que estratégia foi utilizada para os alunos fazerem a entrevista?

(A) O ANIVERSÁRIO DA CIDADE;

(B) O ANIVERSÁRIO DOS DIRETORES


3. Normalmente, quando uma pessoa é entrevistada, há interesse sobre algo novo que ela tenha a dizer. No caso de Professor Geordane, que já é conhecido pelo público, o que motivou a jornalista a entrevistá-lo?

(A) Ele ser um cantor;

(B) Ele ser o diretor da Escola;


4ª Para não haver confusão entre a voz do entrevistador e a do entrevistado, é comum os jornais e as revistas identificarem os interlocutores, inserindo o nome do jornal ou revista e o nome do entrevistado antes da fala de cada um. Na entrevista lida, entretanto, foi utilizado outro recurso. Qual é esse recurso?


(A) A reprodução da voz da entrevistadora em negrito e a da voz do entrevistado logo abaixo, em tipo de letra normal.

(B) A reprodução da voz da entrevistadora em letra normal  e a da voz do entrevistado logo abaixo, em tipo de negrito .

5ª A pergunta introduz um dos assuntos principais abordados na entrevista: a educação. Geordane acredita que sua parte possa transformar a realidade em relação
ao problema do educiona\l? Por quê?

(A) no decorrer desses três meses a gente já tentou trazer muitas coisas, muitos benefícios, tanto na parte física quanto na parte disciplinar.

(B) no decorrer desses três anos a gente já tentou trazer muitas coisas, muitos benefícios, tanto na parte física quanto na parte disciplinar.



Link do Gabarito




1@ JUNTOS PARA AVANÇAR - Gêneros Textuais Informativo Jovem 05 de 2017


CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO PARA ACESSAR O JORNAL NA ÍNTEGRA

1º A linguagem que constitui do jornal acima, pela maneira especial de gerar significados, conotações e polissemia, é do gênero:

 

A)    Literário.


D)    Informativo.


2º.1 leia a estrofe e a seguir responda à questão proposta.

De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo e sempre e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

 

A linguagem que constitui a estrofe do Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Moraes, pela maneira especial de gerar significados, conotações e polissemia, é do gênero:

 

A)    Literário.

B)    Jornalístico.


3º 2 Tomando por referência a estrofe do poeta Vinícius de Moraes, entendemos que não devemos confundir o autor, isto é, a pessoa do poeta com a voz que está nos versos. A voz está nos versos (estrofe) é chamada de:

 


D)    Autor e voz do texto são idênticos.

E)    Eu lírico ou eu poético.


4 3º Como obra de arte só pode ocorrer no palco, onde cada personagem é representada por um ator, que assume o papel em cada novo espetáculo. O tempo da obra é o presente, o discurso direto e o diálogo geram o conflito. São características específicas do gênero:

B)    Jornalístico.

D)    Dramático.


A LEOA E A RAPOSA

Uma leoa, censurada por uma raposa por ter gerado apenas um filhote, disse: “Um, mas leão”. (fábula de Esopo)

 

5 4º O texto lido é do gênero narrativo e apresenta uma linguagem marcada pela personificação. A lição moral dessa fábula é:

 


D)    O mérito é medido pelo valor.

E)    A razão é de quem pode vencer.


6 5º Segundo Ferreira Gullar, “a arte é uma transfiguração simbólica do mundo. Quer dizer: o artista cria um outro – mais bonito ou mais intenso ou mais significativo ou mais ordenado – por cima da realidade imediata”. Assim, pode-se entender que a Literatura:


B)             é transcrição denotativa do mundo.

C)            é recriação da realidade.



Leia a estrofe de um famoso soneto de Vinícius de Moraes, poeta do modernismo brasileiro, e a seguir responda à questão proposta.

 

De tudo ao meu amor serei atento

Antes e com tal zelo e sempre e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

 

7 6ºA linguagem que constitui o texto acima, pela maneira especial de combinar as palavras no sentido de gerar significados, conotações e polissemia, é do gênero:

 

A)    Literário.

B)    Jornalístico.


Governados pelo medo

 

A sensação de insegurança rege mercados e relações sociais. E ninguém parece ter controle sobre os perigos invisíveis que nos ameaçam

 

por FLÁVIA TAVARES

 

            (1) “Que computador foi danificado pelo sinistro ‘bug do milênio’? Quantas pessoas você conhece que foram vítimas dos ácaros de tapete? Quantos amigos seus morreram da doença da vaca louca? Quantos conhecidos ficaram doentes ou inválidos por causa de alimentos geneticamente modificados?” Esta sequência de perguntas está no (...) livro do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, Medo Líquido (…). A elas, ele não dá uma resposta, cumprindo apenas seu papel de provocador. Mas nem precisaria. Esse questionamento faz parte do que ele chama de “a era dos temores”.

            (2) Foi esse temor, inclusive, o motor do abalo que atingiu as bolsas de valores do mundo inteiro esta semana. O medo de uma crise econômica se transformou na crise em si. E, enquanto o governo dos Estados Unidos não deu sinais de que tinha condições de amenizar o estrago, baixando os juros e lançando pacotes, o pânico se manteve. (…)”

                                                                                                          

(O Estado de S. Paulo, 27/01/2008)

 

8 7º(Profa. Flávia Lêda) No 2° parágrafo, a forma verbal em destaque indica


D)    processo concluído no passado.

E)    passado concluído anterior à outro de mesmo aspecto.


9 8ºNa oração Mas nem precisaria. (1º parágrafo), o verbo em destaque indica um processo

 

A) atual.

B) duvidoso e condicionado.


Profa. Flávia Lêda

 

Esta sequência de perguntas está no (...) livro do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, Medo Líquido (…).

 

10 9ºNo trecho sublinhado, assinalou-se uma locução adverbial com sentido de

 

B) comparação.

C) lugar.


GABARITO NO LINK ABAIXO


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CE CÔNEGO NESTOR CUNHA INFORMATIVO JOVEM EDIÇÃO Nº O1 DE 2018 DEBATE

8º Plan 1ºs PT Blogue Ata E-mail CE CÔNEGO NESTOR CUNHA - INFORMATIVO JOVEM Edição Nº 04 de 2017 GRÊMIO ELEITO

CLIQUE NA IMAGEM PARA ACESSAR O JORNAL 

O alto preço de viver longe de casa
Muito além do valor do aluguel
Voar: a eterna inveja e frustração que o homem
carrega no peito a cada vez que vê um pássaro
no céu. Aprendemos a fazer um milhão de
coisas, mas voar... Voar a vida não deixou. Talvez
por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer
demais aos lugares e às pessoas. E que,
neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis
de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade
de ficar.
Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A
Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 3. E a gente
descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar.
Mas a grande complicação foi quando a gente
percebeu que poderia ir sem data para voltar.
E assim começaram a surgir os corajosos que
deixaram suas cidades de fome e miséria para
tentar alimentar a família nas capitais, cheias de
oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram
o aconchego do lar para estudar e sonhar
com o futuro incrível e hipotético que os espera.
Os corajosos que deixaram cidades amadas para
viver oportunidades que não aparecem duas
vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida
que tinham nas mãos, para voar para vidas que
decidiram encarar de peito aberto.
A vida de quem inventa de voar é paradoxal,
todo dia. É o peito eternamente dividido. É chorar
porque queria estar lá, sem deixar de querer estar
aqui. [...]
[...]
E começamos a viver um roteiro clássico:
deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos
quilômetros de distância, pensar nas pessoas
amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos
risos que você não riu, nos perrengues que você
não estava lá para ajudar. [...]
[...]
Será que um dia saberemos, afinal, se estamos
no lugar certo? Será que há, enfim, algum
lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão
de incertezas que a gente insiste em fingir
que acredita controlar?
Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou
e encara tudo isso, todo dia.
[...]
O preço é alto. A gente se questiona, a gente
se culpa, a gente se angustia. Mas o destino,
a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque.
Alguns não vão. Mas nós, que fomos,
viemos e iremos, não estamos livres do medo e
de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre
livres do medo de nunca termos tentado. [...]
(Disponível em: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ruthmanus/
o-alto-preco-de-viver-longe-de-casa/. Acesso em: 25/7/2015.)



1. 6ª Discuta com os colegas e o professor e depois indique, em seu caderno, as alternativas que apresentam afirmações corretas a respeito do texto lido.

a. A autora utiliza figuras de linguagem e expressa seus próprios sentimentos; isso não significa, porém, que todos os blogs sigam esse padrão, uma vez que textos postados em blogs não têm um formato fixo.

b. Trata-se de um texto impessoal, pois está em 3ª pessoa e não exprime a opinião da autora, que o escreve com base em textos de estudiosos sobre o assunto, como pode ser exemplificado pelas citações feitas no segundo parágrafo a propósito das invenções do homem ao longo da história.

2. A PARTIR DOS COMNETÁRIOS DA PÁGINA 196 E 197 MARQUE, Quantas pessoas se manifestaram nesses comentários, no total?

(A) Cinco

(B) Dez


3. Dessas pessoas, quantas concordam com o ponto de vista da blogueira? Quantas discordam?

(A) Três concordam (MM, DP, PM); duas discordam (GM e AMF).

(B) duas discordam (GM e AMF). Três concordam (MM, DP, PM); 

CLIQUE NA IMAGEM ACIMA PARA ACESSAR O INFORMATIVO E REPONDER AS DUAS QUESTÕES ABAIXO

1.      4. Descritor 3 –(Inferir o sentido de uma palavra ou expressão). Nesse sentido o aluno tem que saber o significado de determinada palavra. O que significa GRÊMIO?


(A) UNITÁRIO

(B) ASSEMBLEIA

 

 

 

 

2.      10º Descritor 11 – (Distinguir um fato da opinião relativa a este fato. Um fato é algo que não há como se negar, já a opinião você pode concordar ou não). Do texto DEMOCRACIA NÃO É UMA PORTA ABERTA ARA BAGUNÇA, NÃO, marque a frase que é só uma opinião.


(A) Democracia não é sinônimo de bagunça, não – é, sim, o império da lei.

(B) Talvez por conta do pouco estudo, o brasileiro se sente livre para bagunçar



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Informativo Jovem Edição Nº 03 de Santa Quitéria do Maranhão CE Cônego Nestor Cunha


Informativo Jovem Edição Nº 02 de Santa Quitéria do Maranhão CE Cônego Nestor Cunha


1º LP FIl - Mito - e Gêneros - Lenda de Beowulf - o filme: uma crítica à luz do Trovadorismo, Humanismo


   Embora haja muitas críticas ao filme a Lenda de Beowulf, num olhar bem atento dá para se extrair pérolas do enredo dirigido por Robert Zemeckis e lançado em 2007 nos Estado Unidos. Por exemplo, para a Literatura, é perceptível, o movimento trovador e humanista no desenrolar do enredo: da poesia ao teatro há um registro interessante dos dois movimentos. Esse texto é justamente uma análise do filme dentro desses dois estilos de época. É sabido que o enredo cinematográfico se distancia do poema épico e que os dois movimentos citados são fortes em Portugal.
     A Lenda de Beowulf de Zemeckis narra as aventuras do herói geata que chega às terras do rei hrothgar e promete matar o demônio Grendel que atormenta o rei sempre que há festas no salão nobre. A morte do demônio é certa, mas diferente do poema original, no filme, Beowulf se envolve com a mãe de Grendel e tem com ela um filho dragão que aparece na velhice do herói. Os dois lutam e morrem.
     Quando o assunto é o primeiro movimento literário surgido em Portugal - o Trovadorismo, o filme mostra como era forte a arte da trova entre nobres e pobres. Todos queriam aparecer na canção do cavalheiro. A palavra “canção” é citada várias vezes na épica. É bom ressaltar, que mesmo tendo uma força expressiva em Portugal, com as famosas cantigas, o movimento trovador se espalhou por toda a Europa. Na obra de Robert, as cantigas são entoadas no início do filme (inauguração do salão); Pela Rainha (logo após a chegada de Beowulf).
      O Advento do Humanismo, movimento marcado não mais pelas cantigas, mas pelo teatro, também é relatado no enredo. Depois de voltar de uma guerra contra os frísios, o Rei Beowulf é recebido com uma festa que marca os anos da morte do monstro Grendel. Mas, o herói não assiste uma cantiga e sim um teatro. Se em Portugal, Gil Vicente se destaca por mandar para o inferno a elite de sua época e ainda mostrar nas suas peças o feito aos ricos. O bom de A Lenda de Beowulf são as pornografia submilinares posta numa época em que tudo é proibido. Zemeckis coloca pornografia num desenho e passa nas famosas classificações modernas. É um Gil Vicente dos tempos modernos.
     É com tudo isso, que o filme A lenda de Beowulf é bom. Diz muito de uma época e principalmente de duas artes de contar histórias que marcaram a espécie humana - a Trova e o Teatro. E, ao ser usada no cinema, a arte antiga se mistura com a nova e desperta o gosto bom de ver e ouvir histórias míticas de grandes homens. O melhor é ver técnicas antigas de bater na cara da hipócrita sociedade sendo usadas.  



1. (Mackenzie) Assinale a alternativa correta a respeito do Trovadorismo em Portugal.



  1. Muitas cantorias trovadorescas foram reunidas em livros tipo cordel.
  2. Durante o Trovadorismo ocorreu a separação entre a poesia e a música.


(Mackenzie - 2005)

Assinale a afirmativa correta com relação ao Trovadorismo.

Texto I

Ondas do mar de Vigo,

se vistes meu amigo!

E ai Deus, se verrá cedo!

Ondas do mar levado,

se vistes meu amado!

E ai Deus, se verrá cedo!

a) Valorizou recursos formais que tiveram a função de facilitar a memorização, já que as composições eram transmitidas oralmente.


b) Tanto no plano temático como no plano expressivo, esse estilo de época absorveu a influência dos padrões estéticos greco-romanos



3. O que é Literatura?


(A) é uma obra real sem valores e com características indefinidas;


(B) é uma obra de arte com valores e características próprias;


4. De acordo com o texto acima, marque a alternativa CORRETA;


(A) Quando o assunto é o primeiro movimento literário surgido em Portugal - o Trovadorismo, o filme mostra como era forte a arte da trova entre nobres e pobres. Todos queriam aparecer na canção do cavalheiro. 


(B) Quando o assunto é o primeiro movimento literário surgido em Portugal - o Trovadorismo, o filme mostra como era forte a arte da trova entre nobres e pobres, contudo nem todos queriam aparecer na canção do cavalheiro. 




https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdQ_-L_UYL3uvoBcnAXgyjFCcD6cr84Pt5OZcDf1MVVqzSgyA/viewform?usp=sf_link




A TROVA: a rainha canta para o herói Beowulf - a cantiga era a moda




Humanismo. O Rei não ouve mais a cantiga, a encenação, o teatro é a moda.


Como Gil Vicente,  que manda a Elite de sua época por inferno, A Lenda de Beowulf é um tapa na cara de uma sociedade atual que classifica tudo. Mensagem Pornográfica na cantiga, num desenho.






1ª. O que é o mito? 

(A) Mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem do mundo, do bem e do mal, da morte, etc.). 

(B) Mito é uma verdade factual sobre a origem de alguma coisa (origem do mundo, do bem e do mal, da morte, etc.). 


2º Quais são as principais diferenças entre filosofia e mito?

(A) O mito preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro, as coisas são como são.  a filosofia se pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso;



(B) O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso; a filosofia se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro, as coisas são como são.


3º QUAIS MITOS SÃO DESCRITOS NO TEXTO ACIMA?

(A) CRISTÃO E TESEU;

(B) a Lenda de Beowulf


TEXTO I

Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descedência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.

BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).

TEXTO II

Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.”

GILSON, E.: BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São

Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).

4. 3.42 (ENEM E2012/ c/adaptações) Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo. Diferente de Basílio Magno, Anaxímenes faz parte dos Pré-Socráticos. Assinale abaixo o principal traço desses filósofos.

a) A cosmologia pré-socrática não é uma explicação racional e sistemática sobre a Origem, ordem e transformação da natureza.

b) A cosmologia pré-socrática é uma explicação racional e sistemática sobre a Origem, ordem e transformação da natureza...


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1º A linguagem que constitui do jornal acima, pela maneira especial de gerar significados, conotações e polissemia, é do gênero:

 

A)    Literário.


D)    Informativo.


2º.1 leia a estrofe e a seguir responda à questão proposta.

De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo e sempre e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

 

A linguagem que constitui a estrofe do Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Moraes, pela maneira especial de gerar significados, conotações e polissemia, é do gênero:

 

A)    Literário.

B)    Jornalístico.


3º 2 Tomando por referência a estrofe do poeta Vinícius de Moraes, entendemos que não devemos confundir o autor, isto é, a pessoa do poeta com a voz que está nos versos. A voz está nos versos (estrofe) é chamada de:

 


D)    Autor e voz do texto são idênticos.

E)    Eu lírico ou eu poético.


4 3º Como obra de arte só pode ocorrer no palco, onde cada personagem é representada por um ator, que assume o papel em cada novo espetáculo. O tempo da obra é o presente, o discurso direto e o diálogo geram o conflito. São características específicas do gênero:

B)    Jornalístico.

D)    Dramático.


A LEOA E A RAPOSA

Uma leoa, censurada por uma raposa por ter gerado apenas um filhote, disse: “Um, mas leão”. (fábula de Esopo)

 

5 4º O texto lido é do gênero narrativo e apresenta uma linguagem marcada pela personificação. A lição moral dessa fábula é:

 


D)    O mérito é medido pelo valor.

E)    A razão é de quem pode vencer.


6 5º Segundo Ferreira Gullar, “a arte é uma transfiguração simbólica do mundo. Quer dizer: o artista cria um outro – mais bonito ou mais intenso ou mais significativo ou mais ordenado – por cima da realidade imediata”. Assim, pode-se entender que a Literatura:


B)             é transcrição denotativa do mundo.

C)            é recriação da realidade.



Leia a estrofe de um famoso soneto de Vinícius de Moraes, poeta do modernismo brasileiro, e a seguir responda à questão proposta.

 

De tudo ao meu amor serei atento

Antes e com tal zelo e sempre e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

 

7 6ºA linguagem que constitui o texto acima, pela maneira especial de combinar as palavras no sentido de gerar significados, conotações e polissemia, é do gênero:

 

A)    Literário.

B)    Jornalístico.


Governados pelo medo

 

A sensação de insegurança rege mercados e relações sociais. E ninguém parece ter controle sobre os perigos invisíveis que nos ameaçam

 

por FLÁVIA TAVARES

 

            (1) “Que computador foi danificado pelo sinistro ‘bug do milênio’? Quantas pessoas você conhece que foram vítimas dos ácaros de tapete? Quantos amigos seus morreram da doença da vaca louca? Quantos conhecidos ficaram doentes ou inválidos por causa de alimentos geneticamente modificados?” Esta sequência de perguntas está no (...) livro do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, Medo Líquido (…). A elas, ele não dá uma resposta, cumprindo apenas seu papel de provocador. Mas nem precisaria. Esse questionamento faz parte do que ele chama de “a era dos temores”.

            (2) Foi esse temor, inclusive, o motor do abalo que atingiu as bolsas de valores do mundo inteiro esta semana. O medo de uma crise econômica se transformou na crise em si. E, enquanto o governo dos Estados Unidos não deu sinais de que tinha condições de amenizar o estrago, baixando os juros e lançando pacotes, o pânico se manteve. (…)”

                                                                                                          

(O Estado de S. Paulo, 27/01/2008)

 

8 7º(Profa. Flávia Lêda) No 2° parágrafo, a forma verbal em destaque indica


D)    processo concluído no passado.

E)    passado concluído anterior à outro de mesmo aspecto.


9 8ºNa oração Mas nem precisaria. (1º parágrafo), o verbo em destaque indica um processo

 

A) atual.

B) duvidoso e condicionado.


Profa. Flávia Lêda

 

Esta sequência de perguntas está no (...) livro do sociólogo polonês Zygmunt BaumanMedo Líquido (…).

 

10 9ºNo trecho sublinhado, assinalou-se uma locução adverbial com sentido de

 

B) comparação.

C) lugar.


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