quarta-feira, 23 de agosto de 2023

A importância das reformas educacionais para o desenvolvimento do sistema de educação no Brasil


                   A educação parece um ser vivo que nasceu, cresceu e, nos últimos tempos, vem lutando para não morrer. Uma das vantagens dessa instituição é a sua capacidade de se metamorfosear através de  reformas. O sistema brasileiro, por exemplo, vem passando por alterações desde 1890. A última grande modificação é a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 que diferenciou muito pouco a escola atual da do século XIX.
                 Essa escola que se tem nos moldes atuais surge com os medievais – na escolástica. Há notícias do ensino entre os antigos, mas de forma domiciliar. No Brasil, a educação nasce com a igreja e depois é substituída por ideais do liberalismo econômico. No século XIX, o sistema educacional quase pende para a esquerda, mas gira totalmente para a direita militar.
              Em tempos recentes, com o advento da tecnologia – especialmente de ferramentas de pesquisas - e a desvinculação da maioria dos empregos à complexidade do currículo, tornar a escola atrativa passa pela necessidade de mais uma grande reforma no sistema. E, já vão passando quase dois séculos dessa necessidade que se não ocorrer logo, corre-se o risco desta época ver a “morte” da Instituição Escola. Contudo, não é a primeira vez que a escola brasileira se metamorfosea para ressurgir suprindo as necessidades de uma época.
              Destaque para nomes como Benjamin Constant, Epitácio Pessoa, Rivadávia Correia, Carlos Maximiliano, Rocha Vaz, Francisco Campo, Gustavo Capanema, que implantaram a educação primária, deram acesso feminino aos cursos secundários e superiores, mais liberdade de ensino, exames vestibulares, seriações do ensino secundário, criação de ginásios. Mais recente, tem-se as Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBs). A primeira foi a 4.024 de 20 de dezembro de 1961 e a que está em vigor é a 9.394 de 20 de dezembro de 1996.
            Percebe-se a importância das reformas educacionais para o desenvolvimento da educação. O sistema precisa dessas revisões para continuar vivo. Essas adaptações adequam o ensino a moral vigente e as mudanças no mundo do trabalho. Só para se ter uma ideia as relações religiosas com Estado e as relações entre gêneros mudaram muito nesta última década e no mundo do trabalho os serviços que envolvem repetição têm sido substituído por máquinas. Neste sentido, o emprego se volta para a criatividade.
              Por conta disso, as reformas educacionais são de suma importância para a sobrevida de qualquer sistema educacional. Sem elas a escola se torna um lugar sem conexão com a realidade. A rapidez que ganhou as interações humanas na última década tem dado sinal claro que a LDB de 96 já não corresponde os anseios do mundo contemporâneo sendo urgente outra grande reforma educacional.

















REFERÊNCIAS



MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. – 5. Ed. -São Paulo: Atlas, 2003


SANTOS, Fernando César. Política Educional Brasileira. Disponível em: <https://ava2.uemanet.uema.br/mod/assign/view.php?id=27931>. Acesso em: 20 julho. 2019.                  


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